terça-feira, 1 de agosto de 2017

Período Composto Por Coordenação e Subordinação



Período Composto Por Coordenação e Subordinação
Período Composto
Período composto é o período que se constitui de mais de uma oração. Os períodos compostos podem ser formados das seguintes maneiras: podem ser compostos por coordenação, compostos por subordinação, ou ainda compostos por coordenação e subordinação, simultaneamente.
a)Períodos compostos por subordinação são períodos que, sendo constituídos de duas ou mais orações, possuem uma oração principal e pelo menos uma oração subordinada a ela. A oração subordinada está sintaticamente vinculada à oração principal, podendo funcionar como termo essencial, integrante ou acessório da oração principal. As orações subordinadas que se conectam à oração principal através de conjunções subordinativas são chamadas orações subordinadas . As orações que não apresentam conjunções subordinativas geralmente apresentam seus verbos nas formas nominais, sendo chamadas orações reduzidas.
b)Períodos compostos por coordenação são os períodos que, possuindo duas ou mais orações, apresentam orações coordenadas entre si. Cada oração coordenada possui autonomia de sentido em relação às outras, e nenhuma delas funciona como termo da outra. As orações coordenadas, apesar de sua autonomia em relação às outras, complementam mutuamente seus sentidos. A conexão entre as orações coordenadas podem ou não ser realizadas através de conjunções coordenativas. Sendo vinculadas por conectivos ou conjunções coordenativas, as orações são coordenadas sindéticas. Não apresentando conjunções coordenativas, as orações são chamadas orações coordenadas assindéticas.
a)
I. Orações Subordinadas Substantivas:
São seis as orações subordinadas substantivas, que são iniciadas por uma conjunção subordinativa integrante (que, se)
A) Subjetiva: funciona como sujeito da oração principal.
Existem três estruturas de oração principal que se usam com subordinada substantiva subjetiva:
verbo de ligação + predicativo + oração subordinada substantiva subjetiva.
Ex. É necessário que façamos nossos deveres.
verbo unipessoal + oração subordinada substantiva subjetiva.
Verbo unipessoal só é usado na 3ª pessoa do singular; os mais comuns são convir, constar, parecer, importar, interessar, suceder, acontecer.
Ex. Convém que façamos nossos deveres.
verbo na voz passiva + oração subordinada substantiva subjetiva.
Ex. Foi afirmado que você subornou o guarda.
Atua como sujeito da oração principal (aquela que não é iniciada por conjunção). O verbo da O.P. sempre estará na terceira pessoa do singular e o sujeito encontrar-se-á na oração subordinada.
Geralmente a O.P. constará: É bom, é necessário, convém, é preciso, Consta, Parece, é provável etc.
É necessário que façamos a prova com calma.
É necessário = O.P.
Que = conjunção integrante
Que façamos a prova com calma = Oração subordinada substantiva subjetiva

B) Objetiva Direta: funciona como objeto direto da oração principal.
(sujeito) + VTD + oração subordinada substantiva objetiva direta.
Ex. Todos desejamos que seu futuro seja brilhante.
Geralmente podemos observar que a última palavra da oração principal é um verbo transitivo direto, assim teremos uma oração subordinada substantiva objetiva direta.
Eu quero que você aprenda a lição.
Eu quero = O.P.
Que = conjunção integrante
Que você aprenda a lição = Oração subordinada substantiva objetiva direta.

C) Objetiva Indireta: funciona como objeto indireto da oração principal.
(sujeito) + VTI + prep. + oração subordinada substantiva objetiva indireta.
Ex. Lembro-me de que tu me amavas.
Geralmente podemos observar que a última palavra da oração principal é um verbo transitivo indireto (aqueles que necessitam de preposição), assim teremos uma oração subordinada substantiva objetiva indireta.
Note que a O.P. terminará assim: VERBO + PREPOSIÇÃO + CONJUNÇÃO ( iniciando a O.S.S.)
Eu preciso de que você me ajude no exame final.
Eu preciso = O.P.
De que você me ajude = O. S. S. Objetiva indireta.

D) Completiva Nominal: funciona como complemento nominal de um termo da oração principal.
(sujeito) + verbo + termo intransitivo + prep. + oração subordinada substantiva completiva nominal.
Ex. Tenho necessidade de que me elogiem.
Geralmente a última palavra deste tipo de oração será um nome seguido de uma preposição.
Levo a leve impressão de que já vou tarde.
Levo a leve impressão = Oração principal
De que já vou tarde = O. S. S. Completiva nominal.
Não confunda OBJETIVA INDIRETA com COMPLETIVA NOMINAL.
Objetiva indireta = verbo + preposição + conjunção
Completiva nominal = nome + preposição + conjunção

E) Apositiva: funciona como aposto da oração principal; em geral, a oração subordinada substantiva apositiva vem após dois pontos, ou mais raramente, entre vírgulas, entre hífens ( - )
oração principal + : + oração subordinada substantiva apositiva.
Ex. Todos querem o mesmo destino: que atinjamos a felicidade.
Só espero uma coisa: que faça tudo corretamente.
Só espero uma coisa = O.P.
Que faça tudo corretamente = O.S.S. Apositiva.
F) Predicativa: funciona como predicativo do sujeito do verbo de ligação da oração principal.
(sujeito) + VL + oração subordinada substantiva predicativa.
Ex. A verdade é que nunca nos satisfazemos com nossas posses.
Observe que a última palavra da oração principal sempre será um verbo de ligação.
Meu desejo é que você encontre o teu caminho.
Meu desejo é = O.P.
Que você encontre o teu caminho = O. S. S. Predicativa.

Nota: As subordinadas substantivas podem vir introduzidas por outras palavras:
Pronomes interrogativos (quem, que, qual...)
Advérbios interrogativos (onde, como, quando...)
Perguntou-se quando ele chegaria.
Não sei onde coloquei minha carteira.

II-Orações Subordinadas Adverbiais
São nove as orações subordinadas adverbiais, que são iniciadas por uma conjunção subordinativa.
A) Causal: funciona como adjunto adverbial de causa.
Conjunções: porque, porquanto, visto que, já que, uma vez que, como, que.
Ex. Saímos rapidamente, visto que estava armando um tremendo temporal.
B) Comparativa: funciona como adjunto adverbial de comparação. Geralmente, o verbo fica subentendido
Conjunções: (mais) ... que, (menos)... que, (tão)... quanto, como.
Ex. Miro era mais esforçado que o irmão(era).
C) Concessiva: funciona como adjunto adverbial de concessão.
Conjunções: embora, conquanto, inobstante, não obstante, apesar de que, se bem que, mesmo que, posto que, ainda que, em que pese.
Ex. Todos se retiraram, apesar de não terem terminado a prova.
D) Condicional: funciona como adjunto adverbial de condição.
Conjunções: se, a menos que, desde que, caso, contanto que.
Ex. Você terá um futuro brilhante, desde que se esforce.
E) Conformativa: funciona como adjunto adverbial de conformidade.
Conjunções: como, conforme, segundo.
Ex. Construímos nossa casa, conforme as especificações dadas pela Prefeitura.
F) Consecutiva: funciona como adjunto adverbial de conseqüência.
Conjunções: (tão)... que, (tanto)... que, (tamanho)... que.
Ex. Ele fala tão alto, que não precisa do microfone.
G) Temporal: funciona como adjunto adverbial de tempo.
Conjunções: quando, enquanto, sempre que, assim que, desde que, logo que, mal.
Ex. Fico triste, sempre que vou à casa de Juvenildo.
H) Final: funciona como adjunto adverbial de finalidade.
Conjunções: a fim de que, para que, porque.
Ex. Ele não precisa do microfone, para que todos o ouçam.
I) Proporcional: funciona como adjunto adverbial de proporção.
Conjunções: à proporção que, à medida que, tanto mais.
À medida que o tempo passa, mais experientes ficamos.

Orações Reduzidas
quando uma oração subordinada se apresenta sem conjunção ou pronome relativo e com o verbo no infinitivo, no particípio ou no gerúndio, dizemos que ela é uma oração reduzida, acrescentando-lhe o nome de infinitivo, de particípio ou de gerúndio.

III-Orações Subordinadas Adjetivas
As orações subordinadas adjetivas são sempre iniciadas por um pronome relativo. São duas as orações subordinadas adjetivas:
A) Restritiva: é aquela que limita, restringe o sentido do substantivo ou pronome a que se refere. A restritiva funciona como adjunto adnominal de um termo da oração principal e não pode ser isolada por vírgulas.
Ex.:A garota com quem simpatizei está à sua procura.
Os alunos cujas redações foram escolhidas receberão um prêmio.
B) Explicativa: serve para esclarecer melhor o sentido de um substantivo, explicando mais detalhadamente uma característica geral e própria desse nome. A explicativa funciona como aposto explicativo e é sempre isolada por vírgulas.
Ex. Londrina, que é a terceira cidade da região Sul do país, está muito bem cuidada.
b)
Período Composto por Coordenação
Um período composto por coordenação é formado por orações coordenadas, que são orações independentes sintaticamente, ou seja, não há qualquer relação sintática entre as orações do período.
Há dois tipos de orações coordenadas:
Orações Coordenadas Assindéticas    São as orações não iniciadas por conjunção coordenativa.
Ex. Chegamos a casa, tiramos a roupa, banhamo-nos, fomos deitar.
Orações Coordenadas SindéticasSão cinco as orações coordenadas, que são iniciadas por uma conjunção coordenativa.
A) Aditiva: Exprime uma relação de soma, de adição.
Conjunções: e, nem, mas também, mas ainda.
Ex. Não só reclamava da escola, mas também atenazava os colegas.
B) Adversativa: exprime uma idéia contrária à da outra oração, uma oposição.
Conjunções: mas, porém, todavia, no entanto, entretanto, contudo.
Ex. Sempre foi muito estudioso, no entanto não se adaptava à nova escola.
C) Alternativa: Exprime idéia de opção, de escolha, de alternância.
Conjunções: ou, ou...ou, ora... ora, quer... quer.
Estude, ou não sairá nesse sábado.
D) Conclusiva: Exprime uma conclusão da idéia contida na outra oração.
Conjunções: logo, portanto, por isso, por conseguinte, pois - após o verbo ou entre vírgulas.
Ex. Estudou como nunca fizera antes, por isso conseguiu a aprovação.
E) Explicativa: Exprime uma explicação.
Conjunções: porque, que, pois - antes do verbo.
Ex. Conseguiu a aprovação, pois estudou como nunca fizera antes.
Observação: ...! A Conjunção "e" pode apresentar-se com sentido adversativo:

nb

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