quarta-feira, 12 de abril de 2017

Fichamento- Robinson Crusoé


                                                                                                           LÍNGUA PORTUGUESA
Professora: Bernadete
NOME:         
Nº:
Ano/Série
DATA DE ENTREGA

Bimestre
LITERATURA
NOTA
º E.F.
 10/NOVEMBRO

Valor:






INSTRUÇÕES PARA REALIZAR O FICHAMENTO DO LIVRO PARADIDÁTICO
1 – Não faça rasuras e  escreva com letra legível.
2- O roteiro abaixo é para ser respondido à medida que você faz a leitura do seu livro literário. Procure respondê-lo da forma mais completa possível, preenchendo os tópicos a cada nova informação adquirida no decorrer da sua leitura.

Ficha técnica

Título:  ROBINSON CRUSOÉ
Editora:Scipione                                                                Ano/ edição:______________________________
Autores: Daniel Defoe                                                      Série reencontro  

Ao ler, observe os trechos nos quais o Brasil é mencionado para abordar o sistema colonial e seus múltiplos desdobramentos.
A obra é um importante exemplo de como a Literatura pode ser o retrato das mentalidades e ideologia de uma época, no caso de Robinson Crusoé, pode-se analisar as representações do colonialismo presentes na obra.
Explorando a relação entre os personagens Robinson Crusoé e Sexta-feira é possível abordar o tema do racismo e suas origens históricas.

1. Personagens
1.1.Quais são os personagens?_________________________e__________________________

2. Local(espaço)- nome da Ilha
2.1 Onde se passa a maior parte da história?________________________________________________
Como era o mar da região habitado por Robinson Crusoé?______________________________________
Como era o clima da ilha?________________________________________________________________
3.Tempo –
3.1Quando ele embarcou? No ano de _______________
3.2 .Durante quanto tempo os personagens ficam juntos na Ilha? E Crusoé ficou quanto tempo sozinho?

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3- narrador  (             )3ª pessoa-   ele/ela narrador observador- conta a história, mas não participa das ações narradas. – verbos na 3ª pessoa.

                      (            ) 1ªpessoa -  eu - narrador personagem – conta a história e participa das ações narradas . verbos na 1ª pessoa.
                     
4. Enredo
4.1. Qual é a ideia principal da história?(breve resumo/sinopse) Conte com suas palavras a história.
              
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4.2. . No início da história, ele frequentemente se culpa por desobedecer ao conselho de seu pai. O que você pensa sobre isso?

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5.Falando sobre o livro:
5.1 Você gostou dessa história? Por quê?( REFLITA: O que a leitura acrescentou(aprendeu) em sua vida? O que modificou em seu modo de pensar? Qual foi a mensagem deixada para você? ________, PORQUE____________________________________________________________________
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5.2  O QUE VOCÊ ENTENDE POR:
Crusoé ensinou para Sexta-Feira diversas coisas que considerava serem úteis: Primeiro, Sexta-Feira deveria chamá-lo de Amo, pois, apesar de amigos, achava que este devia-lhe respeito pela vida salva. Segundo, ensinou que era contra o ritual antropofágico (comer carne humana), já que Sexta-Feira vinha de uma tribo com a crença de que comer carne humana era correto. Terceiro, ensinou que era importante andar vestido, para isso deu-lhe algumas roupas. Quarto, ensinou a língua inglesa para facilitar a comunicação. Quinto, ensinou a usar armas de fogo, para caçar os alimentos. Sexto, ensinou a comer carne assada e salgada de animais, para que ele não voltasse a desejar carne humana.
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5.3.Reflita sobre as ideias abaixo: (leia e tente entender o que o autor quis mostrar para os leitores)
1ª-De olho nos lucros do tráfico negreiro, ele embarca numa expedição para coleta de escravos na África Ocidental, mas o navio naufraga na costa de Trinidad e ele é o único sobrevivente ao desastre. (decide comandar um navio até a África para levar escravos ao Brasil.)
2ª-Robinson Crusoé é não apenas uma história de aventura em que fatos emocionantes acontecem, mas também um conto moral ilustrando as formas erradas de viver a vida. Esta dimensão moral e religiosa do conto é expressa no prefácio, que afirma que a história de Crusoé está sendo publicado para instruir a outros na sabedoria de Deus, e uma parte vital desta sabedoria é a importância de se arrepender dos pecados.
3ª- A história contada no livro também faz muitas considerações sobre a importância do autoconhecimento para o ser humano.
4ª- Este tema do domínio torna-se mais complexo e menos positivo depois da chegada de Sexta-feira, quando a ideia de domínio se refere às relações injustas entre os seres humanos. Crusoé está longe de considerar Sexta-Feira como igual a si, a ideia superioridade ocorre instintivamente. Questionamos ainda o direito de Crusoé a ser chamado de “mestre”, quando mais tarde ele se refere a si mesmo como “rei” sobre os nativos e europeus, que são seus “súditos”. Em resumo, enquanto Crusoé parece louvável em dominar o seu destino, o merecimento de seu domínio sobre seus companheiros seres humanos é absolutamente questionável.
5ª-Robinson se encontra em frequente conflito entre as reflexões morais e religiosas e a sua prudência que o leva a optar por comportamentos que gerem vantagens econômicas (v.g.: quando o capitão português lhe propõe a compra de seu criado Xuri).
6ª-Crusoé dá ao nativo o nome de Sexta-Feira (pois foi nesse dia da semana que ele o encontrou) e o transforma em seu criado, ensinando-lhe sua língua e sua religião. Cerca de sete anos após esse encontro, Crusoé consegue retornar à Inglaterra, levando Sexta-Feira junto.
7ª-Mesmo não sendo nenhum herói chamativo ou grande aventureiro épico, Robinson Crusoé exibe traços de caráter que ganharam a aprovação de gerações de leitores. Sua perseverança em passar meses fazendo uma canoa, ou na prática da fabricação de cerâmica até dominar a técnica, é louvável. Além disso, sua desenvoltura na construção de uma casa, laticínios, parreira, a partir de praticamente nada, é claramente notável. Os instintos de negócios de Crusoé são tão consideráveis quanto seus instintos de sobrevivência: ele consegue fazer uma fortuna no Brasil, apesar de uma ausência de vinte e oito anos e até mesmo deixa sua ilha com uma bela coleção de ouro. Além disso, Crusoé nunca está interessado em retratar a si mesmo como um herói na sua própria narração. Ele não se orgulha de sua coragem em sufocar o motim, está sempre pronto a admitir sentimentos de medo ou pânico, como quando ele encontra a pegada na praia. Crusoé prefere descrever-se como um homem sensato comum, nunca como um herói excepcional.
8ª-As qualidades admiráveis de Crusoé devem ser pesadas contra as falhas em seu caráter. Crusoé parece incapaz de sentimentos profundos. Embora seja generoso com as pessoas, como quando dá presentes para suas irmãs e o capitão, Crusoé revela muito pouco afeto sincero em suas relações com eles.
9ª-Sua insistência nas datas dos eventos faz algum sentido, mas em última análise, acaba parecendo obsessivo e irrelevante quando ele nos diz a data em que fabricou os instrumentos, mas esquece de nos dizer a data de um evento muito importante, como o encontro de Sexta-feira. Crusoé ensina Sexta-feira a chamá-lo de “mestre”, mesmo antes de ensinar-lhe as palavras “sim” ou “não”, o que parece detestável mesmo sob os padrões racistas da época. No geral, as virtudes de Crusoé tendem a ser privadas: a sua indústria, desenvoltura e coragem solitária o tornam um indivíduo exemplar. Mas seus vícios são sociais, e sua vontade de subjugar os outros é altamente questionável. Ao trazer os dois lados juntos em um personagem complexo, Defoe nos dá uma visão fascinante sobre os sucessos, falhas e contradições do homem moderno.
10ª-Sexta-feira – Provavelmente, o primeiro personagem não-branco do qual foi feito um retrato realista, individualizado, e humano no romance Inglês, Sexta-feira tem uma enorme importância literária e cultural. Se Crusoé representa a primeira mente colonial na ficção, em seguida, sexta-feira representa não apenas um membro da tribo Caribe, mas todos os nativos da América, Ásia e África, que viriam a ser oprimidos na era do imperialismo europeu. No momento em que Crusoé ensina Sexta-feira a chamá-lo de “mestre”, Sexta-feira torna-se um símbolo político duradouro da injustiça racial em um mundo moderno e da crítica à expansão imperialista. Além de sua importância para a nossa cultura, Sexta-feira é uma figura-chave no contexto do romance. Em muitos aspectos, ele é o personagem mais vibrante em Robinson Crusoé, muito mais carismático e colorido do que seu “mestre”. Na verdade, Defoe por vezes ressalta o contraste entre as personalidades de Crusoé e de Sexta-feira, como quando Sexta-feira, alegre por seu reencontro com o pai, exibe muito mais emoção em direção a sua família do que Crusoé. Enquanto Crusoé nunca menciona sentir falta de sua família ou sonhos sobre a felicidade de vê-los novamente, Sexta-feira salta e canta de alegria quando encontra seu pai. A expressão de lealdade por Sexta-feira em pedir a Crusoé para matá-lo ao invés de deixá-lo é mais sincera do que qualquer coisa que Crusoé diga ou faça. As perguntas sinceras de Sexta-feira para Crusoé sobre o Diabo, que Crusoé responde apenas de forma indireta e hesitante, nos fazem pensar se o conhecimento de Crusoé do cristianismo é superficial quando esboçado em contraste com a plena compreensão do deus Benamuckee de Sexta-feira.
11ª-Apesar da subjugação de Sexta-feira, no entanto, Crusoé o considera muito mais do que um mero servo. Crusoé não parece valorizar a intimidade com os seres humanos, mas ele diz que ama Sexta-feira, o que é uma revelação notável. É a única vez que Crusoé faz uma admissão dessas na novela, já que ele nunca expressa amor por seus pais, irmãos, irmãs, ou até mesmo sua esposa. O simples fato de um inglês confessar mais amor por um ex-canibal analfabeto do que para sua própria família sugere o apelo da personalidade de Sexta-feira.
12ª-  a língua que se impõe é a do mais forte, Robinson, a do colonizador que empunha uma arma de fogo. Robinson impõe a Sexta-feira não apenas sua língua, mas também uma identidade nominal, pois lhe atribui um nome, sua religião monoteísta e puritana, sua ciência, seu nacionalismo inglês, capitalista e destruidor da cultura de Sexta-feira, seu regime econômico baseado na propriedade privada e na ganância orientada para a acumulação de bens e a exploração da natureza e do seu semelhante.
13ªDe início, Robinson escraviza Sexta-feira, ao mesmo tempo em que procura impor-lhe os aspectos fundamentais da sua cultura. O colonizado, de sua parte, vale-se de toda sua astúcia para resistir à opressão imposta pelo colonizador. Mas em várias circunstâncias ousa opor-lhe resistência explícita. Por exemplo: quando se recusa a continuar trabalhando para Robinson como um escravo. A solução encontrada por este é a instituição do trabalho assalariado, isto é, a substituição do trabalho forçado pelo pago na forma de um salário semanal. É claro que a economia monetária nada significa para Sexta-feira, assim como muitos outros traços da cultura de Robinson: o individualismo, o cristianismo monoteísta, a noção de um Deus cruel e punitivo, a propriedade privada, a acumulação de bens, a sexualidade puritana e repressiva, o esporte como competição. O que o seduz é o poder mágico da moeda que rebrilha na sua mão de primitivo crente nas forças anímicas (isto é, dotadas de alma ou espírito) que povoam a realidade natural e humana.
14ª-tensão do romance, quando canibais aportam na ilha trazendo um prisioneiro.Trata-se de um momento de complicação que rompe com a situação anterior, em que Crusoé e o indígena Sexta-Feira, em harmonia, buscam sobreviver na ilha.

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