LÍNGUA PORTUGUESA
Professora: Bernadete
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NOME:
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Ano/Série
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DATA DE ENTREGA
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Bimestre
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REDAÇÃO
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NOTA
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7º E.F.
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/ 02/2017
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1º
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INSTRUÇÕES PARA REALIZAR A
REDAÇÃO (FAÇA O RASCUNHO NO CADERNO)
1.
Leia com calma e atenção as
orientações propostas, redigindo-as com clareza.
2.
A redação deverá ser escrita com
caneta azul ou preta, faça um rascunho e transfira para esta folha
definitiva.
3.
Não faça rasuras: não rabisque,
não utilize corretivo líquido, nem desenhe na redação.
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Leia a crônica abaixo:
A
Bola
O pai deu uma bola de presente ao filho. Lembrando o prazer que sentira ao ganhar a sua primeira bola do pai. Uma número 5 sem tento oficial de couro.
Agora não era mais de couro, era de plástico. Mas era uma bola.
O garoto agradeceu, desembrulhou a bola e disse "Legal!". Ou o que os garotos dizem hoje em dia quando gostam do presente ou não querem magoar o velho. Depois começou a girar a bola, à procura de alguma coisa.
- Como é que liga? - perguntou.
- Como, como é que liga? Não se liga.
O garoto procurou dentro do papel de embrulho.
- Não tem manual de instrução?
O pai começou a desanimar e a pensar que os tempos são outros. Que os tempos são decididamente outros.
- Não precisa manual de instrução.
- O que é que ela faz?
- Ela não faz nada. Você é que faz coisas com ela.
- O quê?
- Controla, chuta...
- Ah, então é uma bola.
- Claro que é uma bola.
- Uma bola, bola. Uma bola mesmo.
- Você pensou que fosse o quê?
- Nada, não.
O garoto agradeceu, disse "Legal" de novo, e dali a pouco o pai o encontrou na frente da tevê, com a bola nova do lado, manejando os controles de um videogame. Algo chamado Monster Baú, em que times de monstrinhos disputavam a posse de uma bola em forma de blip eletrônico na tela ao mesmo tempo que tentavam se destruir mutuamente.
O garoto era bom no jogo. Tinha coordenação e raciocínio rápido. Estava ganhando da máquina. O pai pegou a bola nova e ensaiou algumas embaixadas. Conseguiu equilibrar a bola no peito do pé, como antigamente, e chamou o garoto.
- Filho, olha.
O garoto disse "Legal" mas não desviou os olhos da tela. O pai segurou a bola com as mãos e a cheirou, tentando recapturar mentalmente o cheiro de couro. A bola cheirava a nada. Talvez um manual de instrução fosse uma boa ideia, pensou. Mas em inglês, para a garotada se interessar.
Luiz Fernando Veríssimo
O pai deu uma bola de presente ao filho. Lembrando o prazer que sentira ao ganhar a sua primeira bola do pai. Uma número 5 sem tento oficial de couro.
Agora não era mais de couro, era de plástico. Mas era uma bola.
O garoto agradeceu, desembrulhou a bola e disse "Legal!". Ou o que os garotos dizem hoje em dia quando gostam do presente ou não querem magoar o velho. Depois começou a girar a bola, à procura de alguma coisa.
- Como é que liga? - perguntou.
- Como, como é que liga? Não se liga.
O garoto procurou dentro do papel de embrulho.
- Não tem manual de instrução?
O pai começou a desanimar e a pensar que os tempos são outros. Que os tempos são decididamente outros.
- Não precisa manual de instrução.
- O que é que ela faz?
- Ela não faz nada. Você é que faz coisas com ela.
- O quê?
- Controla, chuta...
- Ah, então é uma bola.
- Claro que é uma bola.
- Uma bola, bola. Uma bola mesmo.
- Você pensou que fosse o quê?
- Nada, não.
O garoto agradeceu, disse "Legal" de novo, e dali a pouco o pai o encontrou na frente da tevê, com a bola nova do lado, manejando os controles de um videogame. Algo chamado Monster Baú, em que times de monstrinhos disputavam a posse de uma bola em forma de blip eletrônico na tela ao mesmo tempo que tentavam se destruir mutuamente.
O garoto era bom no jogo. Tinha coordenação e raciocínio rápido. Estava ganhando da máquina. O pai pegou a bola nova e ensaiou algumas embaixadas. Conseguiu equilibrar a bola no peito do pé, como antigamente, e chamou o garoto.
- Filho, olha.
O garoto disse "Legal" mas não desviou os olhos da tela. O pai segurou a bola com as mãos e a cheirou, tentando recapturar mentalmente o cheiro de couro. A bola cheirava a nada. Talvez um manual de instrução fosse uma boa ideia, pensou. Mas em inglês, para a garotada se interessar.
Luiz Fernando Veríssimo
Reconto de uma crônica–“A bola”-
1- A trama é relatada por um dos personagens, o pai , como este mesmo texto, esta mesma história poderia ser contada por outro personagem, ou algum objeto, que embora não seja uma pessoa, mas que representa um papel importante na história : como o dono ou vendedor da loja onde o pai comprou a bola, que não aparece no texto, mas com certeza faz parte da história; o garoto ( o filho, que ganhou a bola); a própria bola; o videogame…
Exemplo: Personagem - a tevê: “Aconteceu um fato interessante hoje. O
Léo , como sempre faz todo dia, me ligou,o videogame já estava
conectado, e começamos a nossa atividade incansável: os games, cada um mais
divertido, quando o pai dele chegou com um embrulho estranho e deu pra ele e o Léo meio que sem entender bem o que era…”
Imagine o personagem escolhido por
você e conte a sua história.
A Bola
O pai deu uma bola de presente ao filho. Lembrando o prazer que sentira ao ganhar a sua primeira bola do pai. Uma número 5 sem tento oficial de couro.
Agora não era mais de couro, era de plástico. Mas era uma bola.
O garoto agradeceu, desembrulhou a bola e disse "Legal!". Ou o que os garotos dizem hoje em dia quando gostam do presente ou não querem magoar o velho. Depois começou a girar a bola, à procura de alguma coisa.
- Como é que liga? - perguntou.
- Como, como é que liga? Não se liga.
O garoto procurou dentro do papel de embrulho.
- Não tem manual de instrução?
O pai começou a desanimar e a pensar que os tempos são outros. Que os tempos são decididamente outros.
- Não precisa manual de instrução.
- O que é que ela faz?
- Ela não faz nada. Você é que faz coisas com ela.
- O quê?
- Controla, chuta...
- Ah, então é uma bola.
- Claro que é uma bola.
- Uma bola, bola. Uma bola mesmo.
- Você pensou que fosse o quê?
- Nada, não.
O garoto agradeceu, disse "Legal" de novo, e dali a pouco o pai o encontrou na frente da tevê, com a bola nova do lado, manejando os controles de um videogame. Algo chamado Monster Baú, em que times de monstrinhos disputavam a posse de uma bola em forma de blip eletrônico na tela ao mesmo tempo que tentavam se destruir mutuamente.
O garoto era bom no jogo. Tinha coordenação e raciocínio rápido. Estava ganhando da máquina. O pai pegou a bola nova e ensaiou algumas embaixadas. Conseguiu equilibrar a bola no peito do pé, como antigamente, e chamou o garoto.
- Filho, olha.
O garoto disse "Legal" mas não desviou os olhos da tela. O pai segurou a bola com as mãos e a cheirou, tentando recapturar mentalmente o cheiro de couro. A bola cheirava a nada. Talvez um manual de instrução fosse uma boa ideia, pensou. Mas em inglês, para a garotada se interessar.
Luiz Fernando Veríssimo
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A Bola
O pai deu uma bola de presente ao filho. Lembrando o prazer que sentira ao ganhar a sua primeira bola do pai. Uma número 5 sem tento oficial de couro.
Agora não era mais de couro, era de plástico. Mas era uma bola.
O garoto agradeceu, desembrulhou a bola e disse "Legal!". Ou o que os garotos dizem hoje em dia quando gostam do presente ou não querem magoar o velho. Depois começou a girar a bola, à procura de alguma coisa.
- Como é que liga? - perguntou.
- Como, como é que liga? Não se liga.
O garoto procurou dentro do papel de embrulho.
- Não tem manual de instrução?
O pai começou a desanimar e a pensar que os tempos são outros. Que os tempos são decididamente outros.
- Não precisa manual de instrução.
- O que é que ela faz?
- Ela não faz nada. Você é que faz coisas com ela.
- O quê?
- Controla, chuta...
- Ah, então é uma bola.
- Claro que é uma bola.
- Uma bola, bola. Uma bola mesmo.
- Você pensou que fosse o quê?
- Nada, não.
O garoto agradeceu, disse "Legal" de novo, e dali a pouco o pai o encontrou na frente da tevê, com a bola nova do lado, manejando os controles de um videogame. Algo chamado Monster Baú, em que times de monstrinhos disputavam a posse de uma bola em forma de blip eletrônico na tela ao mesmo tempo que tentavam se destruir mutuamente.
O garoto era bom no jogo. Tinha coordenação e raciocínio rápido. Estava ganhando da máquina. O pai pegou a bola nova e ensaiou algumas embaixadas. Conseguiu equilibrar a bola no peito do pé, como antigamente, e chamou o garoto.
- Filho, olha.
O garoto disse "Legal" mas não desviou os olhos da tela. O pai segurou a bola com as mãos e a cheirou, tentando recapturar mentalmente o cheiro de couro. A bola cheirava a nada. Talvez um manual de instrução fosse uma boa ideia, pensou. Mas em inglês, para a garotada se interessar.
Luiz Fernando Veríssimo
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1-Neste texto o narrador
participa ou só conta a história?
Ele só conta a história.
Ele também participa da história.
2- A partir do texto, podemos
perceber que o menino:
Gosta de brincadeiras antigas
Gosta muito de assistir TV
Gosta mais de brinquedos eletrônicos
Gosta de brincar de bola
3-Este texto contém diálogos. Quem
é que fala neste texto?
O pai, o filho e a bola
O pai e o filho
O pai, o filho, a bola e o narrador
O narrador e o filho
4-O que faz deste texto uma
crônica?
Ele escreve sobre um fato cotidiano (de um pai que dá um
presente ao filho), e fala como é legal ganhar uma bola de presente.
Ele escreve sobre um fato
cotidiano (de um pai que dá um presente ao filho), e quer que o leitor acredite
nele.
Ele escreve sobre um fato
cotidiano (de um pai que dá um presente ao filho), e diz como os filhos devem
tratar os pais.
Ele escreve sobre um fato cotidiano (de um pai que dá um
presente ao filho), mas faz uma reflexão sobre esta situação, expondo o seu
ponto de vista e fazendo com que o leitor também reflita sobre o texto
5-O que o autor pretende com esse
texto?
Que o leitor acredite nele e concorde com tudo que ele
disse.
Que o leitor fique sabendo que o pai deu uma bola de
presente ao filho
Que o leitor leia e reflita sobre como as crianças de hoje
não brincam mais como antigamente
Que o leitor fique feliz
porque o menino ganhou um presente de seu pai
6-O tema central desta crônica é:
Os pais não tem mais contato com os seus filhos e não sabem
direito quais são as suas brincadeiras preferidas
As crianças já nem ligam para as
brincadeiras comuns do passado, elas estão mais interessadas nas inovações
tecnológicas.
Mostrar que o menino não sabe
jogar bola
Nos contar que o pai nunca ensinou o seu filho a jogar bola.
7-No trecho:
"— O que é que ela faz?
— Ela não faz nada. Você é que faz coisas com ela."
O pronome "ela" está se referindo à quem?
"— O que é que ela faz?
— Ela não faz nada. Você é que faz coisas com ela."
O pronome "ela" está se referindo à quem?
tela
máquina
TV
bola
8- Quando o menino desembrulhou a
bola ele disse "legal", mas será mesmo que ele gostou da bola?
Sim, porque se ele não tivesse gostado ele ia falar.
Não, ele só disse "legal" para não magoar o seu
pai.
Sim, se ele falou "legal" deve ter sido porque ele
gostou muito do presente.
Não, ele não gostou. Ele até pediu para o pai trocar o
presente por um videogame
.9-Leia este trecho:
“Depois começou a girar a bola, à procura de alguma coisa.
— Como é que liga? ”
O garoto estava procurando um botão que ligasse o brinquedo porque:
“Depois começou a girar a bola, à procura de alguma coisa.
— Como é que liga? ”
O garoto estava procurando um botão que ligasse o brinquedo porque:
ainda não tinha lido o manual de instruções.
pensou que fosse um brinquedo eletrônico.
gostava muito de jogar Monster Ball.
não sabia o que era uma bola.
10-No trecho:
"— O que é que ela faz?
— Ela não faz nada. Você é que faz coisas com ela."
O que o menino pensou ao perguntar isso?
"— O que é que ela faz?
— Ela não faz nada. Você é que faz coisas com ela."
O que o menino pensou ao perguntar isso?
Ele pensou que a bola tivesse quebrada
Ele achou muito legal e queria ir brincar logo
Achou que a bola fazia alguma coisa a mais.
Ele gostou do presente e queria saber o que ela fazia
11-Veja este trecho:
"Depois começou a girar a bola, à procura de alguma coisa.
— Como é que liga? - perguntou."
Por que o menino achou que a bola deveria ter um botão de "ligar"?
"Depois começou a girar a bola, à procura de alguma coisa.
— Como é que liga? - perguntou."
Por que o menino achou que a bola deveria ter um botão de "ligar"?
Hoje em dia as crianças tem muitos brinquedos eletrônicos
que necessitam ser ligados
Porque todos os brinquedos são obrigados a sair de fábrica
com o botão "ligar"
O brinquedo deveria ter o botão "ligar" para que
ele pudesse começar a brincar.
Se não tivesse o botão "ligar", ele não poderia
jogar.
Texto DE UM aluno: ( escolheu a bola, como elemento
narrador da história)
A bola
Um dia destes, cansada de ficar na loja de esporte no meio de tantas bolas, cada uma diferente da outra, coloridas, dente-de-leite, couro, basquete, vôlei… cansada de ouvir o mesmo papo: todas apostando qual seria vendida primeiro, onde estaria e o que estaria fazendo no meio de crianças e adolescentes alegres e felizes, sem que nada disso acontecesse, quando senti duas mãos me puxando lá do fundo e me puxando pra fora, sem entender nada.
Pensei: “será que fui vendida primeiro, logo eu, uma bola de plástico, dente de leite? Quem ia me querer?” Até que me enrolaram num papel e me jogaram numa sacola de plástico e mudei para outras mãos, as mãos de um homem muito grande, com cara de pai, que foi até o caixa, me pagou, me jogou no bando de trás do carro e saímos do shopping.
Pensei de novo: “tô sonhando, de novo”, nem sonhar aquento mais, que vida mais monótona, eu nem sei por que existo, pensava a bola.
Quando dei por mim “aquele homem, com cara de pai” conversava com um menino que devia ser filho dele que estava batendo os dedinhos, com os olhos que não desgrudava de uma tela de televisão, e disse que tinha me comprado pra ele. Não era sonho, agora eu sou de um menino de verdade! Só que aí a coisa se complicou, pois o garoto, me rodava nas mãos e nem sabia quem eu era e nem pra que eu servia! Ele queria me ligar! Ligar? Eu, heim? Fiquei decepcionado, ele nem ligou pra mim, voltou pro seu joguinho e o pai muito triste me deixou cair no chão. Nunca mais quero nascer bola. Só se for pra nascer no Brasil, lá, me disseram que todo garoto, pode ser pobre, pode ser rico, pode ser pequeno ou grande gosta, gosta não, adora bola!Quero ser uma bola brasileira!
A bola
Um dia destes, cansada de ficar na loja de esporte no meio de tantas bolas, cada uma diferente da outra, coloridas, dente-de-leite, couro, basquete, vôlei… cansada de ouvir o mesmo papo: todas apostando qual seria vendida primeiro, onde estaria e o que estaria fazendo no meio de crianças e adolescentes alegres e felizes, sem que nada disso acontecesse, quando senti duas mãos me puxando lá do fundo e me puxando pra fora, sem entender nada.
Pensei: “será que fui vendida primeiro, logo eu, uma bola de plástico, dente de leite? Quem ia me querer?” Até que me enrolaram num papel e me jogaram numa sacola de plástico e mudei para outras mãos, as mãos de um homem muito grande, com cara de pai, que foi até o caixa, me pagou, me jogou no bando de trás do carro e saímos do shopping.
Pensei de novo: “tô sonhando, de novo”, nem sonhar aquento mais, que vida mais monótona, eu nem sei por que existo, pensava a bola.
Quando dei por mim “aquele homem, com cara de pai” conversava com um menino que devia ser filho dele que estava batendo os dedinhos, com os olhos que não desgrudava de uma tela de televisão, e disse que tinha me comprado pra ele. Não era sonho, agora eu sou de um menino de verdade! Só que aí a coisa se complicou, pois o garoto, me rodava nas mãos e nem sabia quem eu era e nem pra que eu servia! Ele queria me ligar! Ligar? Eu, heim? Fiquei decepcionado, ele nem ligou pra mim, voltou pro seu joguinho e o pai muito triste me deixou cair no chão. Nunca mais quero nascer bola. Só se for pra nascer no Brasil, lá, me disseram que todo garoto, pode ser pobre, pode ser rico, pode ser pequeno ou grande gosta, gosta não, adora bola!Quero ser uma bola brasileira!
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