LÍNGUA PORTUGUESA
Professora: Bernadete
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Ano/Série
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DATA
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Bimestre
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PRODUÇÃO DE TEXTO
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VALOR: +
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7º E.F.
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04 / Setembro/2017
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3º
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TAREFA
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A prima Lili
Magrinha e branca, a prima Lili parecia mais de cera, de tão pálida. Tinha a minha idade e uns olhos azuis e uns cabelos louros até o pescoço.
Sempre recolhida e calada, nunca estava conosco nas brincadeiras.
- Esta menina não se cria – diziam as negras.
Na verdade, a prima Lili parecia mais um anjo do que gente de tão boa
que era. Qualquer coisa era motivo para um choro que não acabava mais. Comigo
ela sempre se abria. Eu lhe era menos agressivo que os irmãos. E juntos nós
estávamos com a Tia Maria, e nos cuidados e nos dengues de nossa amiga nos
encontrávamos todos os dias. Lili não tinha problema de saúde, mas era superprotegida pela tia Maria, ela
era uma menina saudável apesar do físico
franzino, ela era tão engraçadinha,
doce e meiga, com a convivência com a menina fui criando vinculo de amizade
constante. Lili não ia ao sol, vivia o dia todo calçada. Tudo lhe
fazia mal: o chuvisco, o mormaço, o sereno. E só vivia nos remédios.
Gostava de ficar sempre em sua companhia e de brincar com as suas
bonecas, ela era tão especial que ganhei um gatinho tão fofinho siamês e dei
para ela de presente, também ela era tão amorosa comigo!
Não sei por que, fui criando a esta criaturinha uma amizade constante.
Gostava de ficar com ela. Também, era tão terna comigo!
Um dia amanheceu vomitando preto e com febre. Entrei no quarto onde ela
estava, mais branca ainda, e a encontrei muito triste, ainda mais magrinha.
Suas bonecas andavam por cima da cama como se fossem as suas amigas em
despedida.
Os olhinhos azuis tristes se demoraram em cima de mim, parece que me
pedindo alguma coisa. Ela talvez quisesse que ficasse mais tempo com ela, Mas
levaram-me do quarto. Estavam esperando a chegada do medico, ele chegou e levou
a menina em uma ambulância para um hospital, fiquei com muito medo e fui ao
quarto de Lili pedir a DEUS e aos anjos que não deixasse a minha priminha
morrer, comecei a rezar.
No outro dia, quando acordei, a minha prima estava na UTI, precisando de
sangue, desenganada, onde só oração e muita fé a colocaria perto de todos nós,
tia Maria chorava o dia inteiro, pedindo que Deus, então, pudesse operar um
grande milagre.
A prima Lili tinha em sua aparência a fragilidade completa, mais ela era
uma guerreira, cheia de sonhos, sua vontade de viver era imensa.
Os dias foram passando, e as esperanças se acabando. No dia seguinte
após noites em claro a tia Maria recebeu um telefonema urgente para ir ate o
hospital e fui também, pois estava muito preocupada com seu estado de saúde.
Aconteceram coisas incríveis, muito corre-corre, por um momento tia Maria
pensou: Aconteceu! Ah! A prima Lili! Pobre da menina!
Chegando lá a primeira pessoa que encontrei em pé na porta do quarto foi
a minha priminha, ela estava bem, sorridente com suas bonecas e veio ao nosso
encontro muito feliz.
Voltamos para casa, e a partir daquele dia Lili passou a ter uma vida
normal e a fazer tudo que uma criança da sua idade gosta de fazer.
- A Lili nos pregou um tremendo susto, chegamos a pensar, que era a sua
partida, mas...
Nesse momento tia Maria suspirou fundo e pensou: A prima continua
conosco!
A prima Lili, como é chamada carinhosamente, após ter recebido sangue e
medicamentos específicos, estava ótima, querendo receber visitas, Deus operou
um grande milagre em sua vida!
É por isso quando vejo alguém na UTI fico a imaginar, se o paciente vai
passar pelo mesmo milagre acometido pela prima Lili. (José
Lins do Rego, Menino do Engenho)
Faça a sua descrição em 3ª pessoa( ele/ela) , baseando-se no texto
acima:
LÍNGUA PORTUGUESA
Professora:
Bernadete
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Nº:
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Ano/Série
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DATA
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Bimestre
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PRODUÇÃO DE TEXTO
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VALOR: +
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7º E.F.
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11 / Setembro/2017
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3º
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TAREFA
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Continue a história abaixo:
Um segredo guardado no
bolso
André era um menino como qualquer
outro. Era tão parecido com todo mundo que tinha até um segredo. Um segredo. Um
segredo que não era dele. Era dos outros. Mas que só ele conhecia.
Foi um dia, quando ele mostrou pro pai aquela maravilha, aquela
coisa linda que carregava. O pai ficou vermelho de raiva e de vergonha.
-Que é isso, menino? Esconde isso! Não deixe ninguém ver! Um menino
grande desse jeito! O que os outros vão dizer?
Na escola foi a mesma coisa. A professora viu o segredo na hora da
conta de somar. Olhou pro André e gritou:
-Esconde isso, menino! Que coisa feia! André obedeceu e escondeu o
segredo com medo do que a professora podia dizer.
Foi aí que André achou que aquilo tão lindo que ele carregava era
um segredo, mas um segredo dos outros, quer dizer, alguma coisa que as outras
pessoas queriam fazer de segredo e ninguém queria ver.
Em todo lugar que ele ia, era só a pontinha do segredo aparecer
para todo mundo gritar escandalizado. E lá ia o segredo de volta pro bolso
outra vez.
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LÍNGUA PORTUGUESA
Professora: Bernadete
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NOME:
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Ano/Série
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DATA
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Bimestre
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PRODUÇÃO DE TEXTO
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VALOR: +
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7º E.F.
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18 / Setembro/2017
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3º
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TAREFA
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Conte um sonho ( seu ou de sua personagem)
Siga o roteiro abaixo: DÊ RESPOSTAS COMPLETAS. NÃO PRECISA SER NA
SEQUÊNCIA!
1º parágrafo:
Qual é o nome da personagem?
Como ela era?
O que ela gostava de fazer?
Onde morava?
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2º parágrafo:
A personagem viu alguma coisa especial? O quê?
Quando? Onde?
O que ela pensava?
O que ela fazia?
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3º parágrafo:
Com o que ela sonhou?
Como foi o sonho?
No sonho, ela conseguiu o que queria?
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TÍTULO:
O GRANDE SONHO . .
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LÍNGUA PORTUGUESA
Professora:
Bernadete
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NOME:
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Ano/Série
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DATA
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Bimestre
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PRODUÇÃO DE TEXTO
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VALOR: +
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7º E.F.
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25 / Setembro/2017
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3º
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TAREFA
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Leia o exemplo abaixo:
AÇÕES
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O QUE A PERSONAGEM FAZ
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ENTRAR
ENCONTRAR
SORRIR
ABRAÇAR
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Maria entra em casa depois de um exaustivo dia de trabalho. E encontra Fernandinho, o
filho querido de três anos de idade. Sorri
para o menino e o abraça.
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Invente você um texto em que a
personagem realize as ações sugeridas. Procure construir apenas uma frase para
cada ação. Informe também para algumas ações o modo(como?), o tempo(quando?) e
o lugar(onde?) em eu aconteceram.
AÇÕES:
1.
CORRER
2- TROPEÇAR 3- CAIR
4 RASGAR 5- GRITAR 6- CHORAR
7-PEGAR 8- CONSOLAR 9-SORRIR 10-DESPEDIR-SE 11-AGRADECER
TÍTULO:____________________________________________________________________
LÍNGUA PORTUGUESA
Professora: Bernadete
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Ano/Série
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DATA
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Bimestre
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PRODUÇÃO DE TEXTO
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VALOR: +
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7º E.F.
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07 / AGOSTO /2017
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3º
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TAREFA
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Leia:
Após a leitura podemos verificar que:
Eles entram e
Chico fala que o shopping é maior que o celeiro do Nhô Toneco e já começa
a dar vergonha ao primo dizendo alto que o povo da cidade é burro, com maior
Sol lá fora, resolvem criar teto para depois colocar luz artificial em tudo que
é canto.
O primo cheio de
vergonha o chama de bicho-do-mato e o Chico fala para não falar assim que é ele
que passa vergonha.
O primo Zeca, porque mora na cidade, se
sente superior ao Chico Bento, que mora no campo.
No passeio ao shopping há
energia elétrica (tecnologia) e no campo, não há energia elétrica.
Os bens tecnológicos no campo não tem utilidade.
Chico começa a falar mal do shopping: que
era muito sem graça, que as lojas ficavam debaixo de um forro iluminado com Sol
lá fora.
Conte a história usando o discurso direto ( diálogos) e escreva na norma
culta( sem erros de português)
TÍTULO:____________________________________________________________________
LÍNGUA PORTUGUESA
Professora:
Bernadete
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NOME:
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Ano/Série
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DATA
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Bimestre
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PRODUÇÃO DE TEXTO
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VALOR: +
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7º E.F.
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14 / AGOSTO /2017
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3º
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TAREFA
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1-Leia o trecho seguinte com
atenção.
2-Escreva um final para esse
trecho narrativo.
3-Você deve escolher uma destas
figuras conhecidas personagens das histórias em quadrinhos para entrar na
sequência da narrativa.(BATMAN- CRIAÇÃO DE FRANK MILLER) ou MONICA (CRIAÇÃO DE MAURÍCIO DE SOUZA)
TÍTULO:
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- Vamos,
aproximem-se , jovens heróis! Ninguém quer se bater comigo? Todos terão sua
vez. E, então, quem vai abrir a lista? O senhor, cavalheiro? Não? E o senhor?
Também não? Aproveitem, porque o primeiro candidato será despachado pela minha
espada com honras especiais. Vamos lá: quem quiser morrer, levante o braço.
Alguém se habilita?
Ao ouvir esse desafio,
LÍNGUA PORTUGUESA
Professora:
Bernadete
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NOME:
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Nº:
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Ano/Série
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DATA
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Bimestre
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PRODUÇÃO DE TEXTO
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VALOR: +
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7º E.F.
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21 / AGOSTO /2017
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3º
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TAREFA
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Leia o texto e termine a narrativa com diálogos:
Moça Deitada Na Grama- CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE
A moça estava deitada na grama.
Eu vi e achei lindo. Fiquei repetindo para meu deleite pessoal: “Moça deitada na grama. Deitada na grama. Na grama”. Pois o espetáculo me embevecia. Não é qualquer coisa que me embevece, a esta altura da vida. A moça, o estar deitada na grama, àquela hora da tarde, enquanto os carros passavam e cada ocupante ia ao seu compromisso, à sua alegria ou à sua amargura, a moça e sua posição me embeveceram.
Não tinha nada de exibicionista, era a própria descontração, o encontro do corpo com a tranqüilidade, fruída em estado de pureza. Quem quisesse reparar, reparasse; não estava ligando nem desafiando costumes nem nada.
Eu vi e achei lindo. Fiquei repetindo para meu deleite pessoal: “Moça deitada na grama. Deitada na grama. Na grama”. Pois o espetáculo me embevecia. Não é qualquer coisa que me embevece, a esta altura da vida. A moça, o estar deitada na grama, àquela hora da tarde, enquanto os carros passavam e cada ocupante ia ao seu compromisso, à sua alegria ou à sua amargura, a moça e sua posição me embeveceram.
Não tinha nada de exibicionista, era a própria descontração, o encontro do corpo com a tranqüilidade, fruída em estado de pureza. Quem quisesse reparar, reparasse; não estava ligando nem desafiando costumes nem nada.
Simplesmente deitada na grama, olhos cerrados,
mãos na testa, vestido azul, sapatos brancos, pulseira, dois anéis, elegante,
composta. De pernas, mostrava o normal. Não era imagem erótica.
Dormia? Não. Pequenos movimentos indicavam que permanecia consciente, mas eram tão pequenos que se percebia seu bem-estar inalterável, sua intenção de continuar assim à sombra dos edifícios, no gramado.
Resolvi parar um pouco, encantado. Queria ver ainda por algum tempo a escultura da moça, plantada no parque como estátua de Henry Moore, uma estátua sem obrigação de ser imóvel. E que arfava docemente. Ah, o arfar da moça, que lhe erguia com leveza o busto, lembrando o sangue de circular nas artérias silenciosas, tão vivo; e tão calmo, como se também ele quisesse descansar na grama, curtir para sempre aquele instante de felicidade.
Eis se aproxima um guarda, inclina-se, toca no ombro da moça. De leve. Ela abre os olhos, sorri bem-disposta:
– Quer deitar também? Aproveita a tarde, tão gostosa.
Ele se mostra embaraçado, fala aos pedaços:
– Não, moça… me desculpe. É o seguinte. A senhora… quer fazer o favor de levantar?
– Levantar por quê? Está tão bom aqui.
– A senhora não pode ficar aí assim não. Levante, estou lhe pedindo.
– Por que hei de levantar? Minha posição é cômoda, eu estou bem aqui. Olhe ali adiante aquele homem, ele também está deitado na grama.
– Aquele homem é diferente, a senhora não percebe?
– Percebo que é homem, e daí? Homem pode, mulher não?
Dormia? Não. Pequenos movimentos indicavam que permanecia consciente, mas eram tão pequenos que se percebia seu bem-estar inalterável, sua intenção de continuar assim à sombra dos edifícios, no gramado.
Resolvi parar um pouco, encantado. Queria ver ainda por algum tempo a escultura da moça, plantada no parque como estátua de Henry Moore, uma estátua sem obrigação de ser imóvel. E que arfava docemente. Ah, o arfar da moça, que lhe erguia com leveza o busto, lembrando o sangue de circular nas artérias silenciosas, tão vivo; e tão calmo, como se também ele quisesse descansar na grama, curtir para sempre aquele instante de felicidade.
Eis se aproxima um guarda, inclina-se, toca no ombro da moça. De leve. Ela abre os olhos, sorri bem-disposta:
– Quer deitar também? Aproveita a tarde, tão gostosa.
Ele se mostra embaraçado, fala aos pedaços:
– Não, moça… me desculpe. É o seguinte. A senhora… quer fazer o favor de levantar?
– Levantar por quê? Está tão bom aqui.
– A senhora não pode ficar aí assim não. Levante, estou lhe pedindo.
– Por que hei de levantar? Minha posição é cômoda, eu estou bem aqui. Olhe ali adiante aquele homem, ele também está deitado na grama.
– Aquele homem é diferente, a senhora não percebe?
– Percebo que é homem, e daí? Homem pode, mulher não?
LÍNGUA PORTUGUESA
Professora: Bernadete
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NOME:
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Nº:
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Ano/Série
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DATA
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Bimestre
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PRODUÇÃO DE TEXTO
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VALOR: +
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7º E.F.
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28 / AGOSTO /2017
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3º
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TAREFA
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A narrativa seguinte não utiliza
palavras. Veja-a com bastante atenção. Em seguida, você vai recontar a história.
ELABORE UM DIÁLOGO(DISCURSO DIRETO) ENTRE OS PERSONAGENS. Poderá narrar
algumas partes também.
A narrativa foi dividida em três
quadrinhos. No primeiro, destacam-se três objetos-de-discurso, todos
construídos no texto: 1) Nico Demo, o protagonista da série 2) um
pedinte, dado que é consolidado por meio da associação da roupa e das moscas em
torno do corpo dele (indicando sujeira ou mau cheiro) com o chapéu à mostra; 3)
o chapéu em si, erguido por uma das mãos, o que socialmente é visto como gesto
de pedido de dinheiro.
Após o contato inicial entre os
dois personagens, ambos são retomados no quadrinho seguinte. Nico Demo sugere
com a mão esquerda que o pedinte aguarde um pouco. Este demonstra aparente
felicidade, pelo que se observa pelos olhos e pelo sorriso. Pode-se dizer, com
base nessas nuances visuais, que houve uma retomada dos objetos, mas a eles foi
acrescida uma predicação de ordem imagética (gesto da mão, semblante feliz).
A cena final apresenta a
estratégia textual que levará ao efeito de humor. Em vez de trazer dinheiro ou
algo que pudesse ajudar o pedinte, Nico Demo aparece com uma bola e a
arremessa em direção ao chapéu, como se este fosse um aro de basquete. Do ponto
de vista da referenciação, o chapéu é recategorizado: deixa de ser um instrumento
para pedir dinheiro e funciona como receptáculo para a bola. Essa situação
inusitada é a chave para a comicidade da tira.
Título:
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