segunda-feira, 16 de dezembro de 2024

BARROCO - SONETO- GREGÓRIO DE MATOS (prova e análise)

 

NOME___________________________________________Nº ________1º _____E.M

Barroco -Trabalho de Português- (individual)- responder no verso da folha, em seqüência.

Soneto- Gregório de Matos.

Nasce o Sol, e não dura mais que um dia,

Depois da Luz se segue a noite escura,

Em tristes sombras morre a formosura,

Em contínuas tristezas a alegria.

 

Porém, se acaba o Sol, por que nascia?

Se é tão formosa a Luz, por que não dura?

Como a beleza assim se transfigura?

            Como o gosto da pena assim se fia?

Mas no Sol, e na Luz falte a firmeza,

Na formosura não se dê constância,

E na alegria sinta-se tristeza.

 

Começa o mundo enfim pela ignorância,

E tem qualquer dos bens por natureza.]

A firmeza somente na inconstância.

 

 

1.      Quais os seres que desaparecem na primeira estrofe?

2.       Na Segunda estrofe, o texto apresenta perguntas sobre o sentido do desaparecimento das coisas. A utilização  de muitas frases interrogativas reflete:

                 (     ) a certeza  do homem barroco                        (         ) a incerteza do homem barroco.

 

3.      O tema , que é uma característica do Barroco,  é indicado no 1º verso do soneto. Qual seria este tema?

 

            4. Os três primeiros versos do primeiro terceto são exemplos de que

                (      ) no mundo nada é firme, seguro, estável; tudo está em permanente  mudança.

                (      )no mundo há muita beleza

 

            5.Como você entendeu os versos: E tem qualquer dos bens por natureza.   A firmeza somente na inconstância.

 

6. Segundo o texto, por onde começa o mundo?

 

7. Quais as rimas do primeiro verso?

 

8. Por que o texto é um soneto?

 

9. O verso" Em contínuas tristezas a alegria."apresenta  que figura de linguagem?

 

10. Coloque V, se for verdadeiro e F, se for falso:

(       )No  verso "Depois da Luz se segue a noite escura"  o culto dos contrastes.

(       ) E na alegria sinta-se tristeza. Começa o mundo enfim pela ignorância"- estes versos deixam bem claro a fixação do artista pelos aspectos mais negativos da realidade, o pessimismo.

(       ) Começa o mundo enfim pela ignorância, E tem qualquer dos bens por natureza."- estes ver  sos apresenta o exagero de expressão, a hipérbole.   (p158-pai-1 )

(      ) a principal característica: o jogo das antíteses, em termos de linguagem. Quanto ao tema, à visão de mundo: o clima de dualidade, o conflito, a inconstância do bem do mundo.

(      ) a transitoriedade4 dos "bens" do mundo decorre justamente do tempo, que não pára de fugir.

(      )O barroco procura o belo no feio pois o novo teocentrismo imposto pela Contra-Reforma católica acaba gerando no homem barroco um forte sentimento  de culpa diante dos prazeres e realizações da vida terrena. Esse conflito leva o artista a expressar o monstruoso que há sob o angelical no ser humano.

(      ) Na primeira estrofe o poeta trabalha com uma característica barroca que é o  pessimismo, isto é, uma visão negativa para as coisas do mundo.

(      )a única firmeza que o poeta vê no mundo é a inconstância,

(      ) Na Segunda estrofe, temos como característica a incerteza, a dúvida.


RESPOSTAS:

Análise Completa do Soneto - Gregório de Matos

  1. Quais os seres que desaparecem na primeira estrofe?

    • O Sol, a Luz, a formosura e a alegria são os seres que desaparecem na primeira estrofe.
  2. Na Segunda estrofe, o texto apresenta perguntas sobre o sentido do desaparecimento das coisas. A utilização de muitas frases interrogativas reflete:

    • ( X ) a incerteza do homem barroco.
    • As perguntas expressam a dúvida e a inconstância, características do Barroco, em relação à efemeridade das coisas e à transitoriedade da vida.
  3. O tema, que é uma característica do Barroco, é indicado no 1º verso do soneto. Qual seria este tema?

    • O tema indicado no primeiro verso é a transitoriedade da vida e a fragilidade da beleza. Este é um tema central do Barroco, que explora a fugacidade das coisas e a ideia de que tudo é passageiro.
  4. Os três primeiros versos do primeiro terceto são exemplos de que:

    • ( X ) no mundo nada é firme, seguro, estável; tudo está em permanente mudança.
    • O Barroco questiona a estabilidade das coisas, refletindo a visão de um mundo em constante mudança e instabilidade.
  5. Como você entendeu os versos: "E tem qualquer dos bens por natureza. A firmeza somente na inconstância."

    • Esses versos indicam que os bens e as qualidades humanas, como a beleza e a alegria, são inconstantes por natureza. A única "firmeza" ou "segurança" no mundo é justamente a inconstância, ou seja, a mudança constante, que é uma característica do Barroco.
  6. Segundo o texto, por onde começa o mundo?

    • O mundo começa pela ignorância, segundo o verso "Começa o mundo enfim pela ignorância", o que sugere que o conhecimento é limitado e que o ser humano começa sua jornada pela incerteza.
  7. Quais as rimas do primeiro verso?

    • As rimas do primeiro verso são "dia" e "alegria", com rima assonante e a repetição do som "ia".
  8. Por que o texto é um soneto?

    • O texto é um soneto porque segue a estrutura clássica de 14 versos, divididos em dois quartetos e dois tercetos, com rimas específicas.
  9. O verso "Em contínuas tristezas a alegria." apresenta que figura de linguagem?

    • Esse verso apresenta a figura de linguagem antítese, pois coloca em contraste a alegria (algo positivo) com a tristeza (algo negativo), mostrando uma oposição de ideias.
  10. Coloque V (verdadeiro) ou F (falso):

  • ( V ) No verso "Depois da Luz se segue a noite escura" há o culto dos contrastes.
  • ( V ) "E na alegria sinta-se tristeza. Começa o mundo enfim pela ignorância" – estes versos deixam bem claro a fixação do artista pelos aspectos mais negativos da realidade, o pessimismo.
  • ( F ) "Começa o mundo enfim pela ignorância, E tem qualquer dos bens por natureza." – estes versos não apresentam exagero de expressão (hipérbole), mas uma reflexão sobre a ignorância e a inconstância da vida.
  • ( V ) A principal característica: o jogo das antíteses, em termos de linguagem. Quanto ao tema, à visão de mundo: o clima de dualidade, o conflito, a inconstância do bem do mundo.
  • ( V ) A transitoriedade dos "bens" do mundo decorre justamente do tempo, que não pára de fugir.
  • ( V ) O barroco procura o belo no feio, pois o novo teocentrismo imposto pela Contra-Reforma católica acaba gerando no homem barroco um forte sentimento de culpa diante dos prazeres e realizações da vida terrena. Esse conflito leva o artista a expressar o monstruoso que há sob o angelical no ser humano.
  • ( V ) Na primeira estrofe o poeta trabalha com uma característica barroca que é o pessimismo, isto é, uma visão negativa para as coisas do mundo.
  • ( F ) A única firmeza que o poeta vê no mundo não é a inconstância, mas a própria inconstância, como característica do mundo.
  • ( V ) Na segunda estrofe, temos como característica a incerteza, a dúvida.
Explicações antes da prova:

Essa análise está voltada para os principais elementos do Barroco, como o pessimismo, a transitoriedade da vida e a busca por explicações que envolvem a dúvida e a incerteza existenciais.

Análise Completa do Soneto de Gregório de Matos

O soneto de Gregório de Matos explora temas centrais do Barroco, como a transitoriedade da vida, a efemeridade da beleza e o pessimismo existencial. A seguir, faremos uma análise detalhada do poema.

1. Estrutura do Soneto

O poema é um soneto clássico composto por 14 versos divididos em dois quartetos (estrofes de 4 versos) e dois tercetos (estrofes de 3 versos), com rima consonante. A forma do soneto, tradicionalmente associada à poesia lírica, é usada para expressar reflexões profundas sobre a existência humana e a transitoriedade da vida.

2. Primeira Estrofe: A Efemeridade da Vida

Versos:

  • "Nasce o Sol, e não dura mais que um dia,"
  • "Depois da Luz se segue a noite escura,"
  • "Em tristes sombras morre a formosura,"
  • "Em contínuas tristezas a alegria."

Na primeira estrofe, Gregório de Matos utiliza o ritmo e a rima para criar um ambiente de melancolia. O Sol, a Luz, a formosura e a alegria são todos símbolos de coisas que surgem e logo desaparecem, refletindo a transitoriedade da vida. A antítese é uma figura de linguagem chave, pois a beleza e a alegria, que representam o que é bom e desejável, são imediatamente seguidas pela noite, as sombras e a tristeza. Essas imagens contrastantes destacam a ideia barroca de que nada é permanente ou seguro.

  • Simbologia do Sol: O Sol é tradicionalmente visto como um símbolo de vida e clareza, mas aqui ele é efêmero, refletindo a inevitabilidade da morte ou da mudança.
  • A Luz e a Noite: A luz é associada ao dia e à juventude, mas é rapidamente seguida pela escuridão da noite, simbolizando o fim inevitável das coisas boas.

3. Segunda Estrofe: Reflexões Filosóficas e Questionamento Existencial

Versos:

  • "Porém, se acaba o Sol, por que nascia?"
  • "Se é tão formosa a Luz, por que não dura?"
  • "Como a beleza assim se transfigura?"
  • "Como o gosto da pena assim se fia?"

A segunda estrofe é composta por uma série de interrogações filosóficas que questionam o sentido da vida e a razão pela qual a beleza e a alegria desaparecem. O uso dessas perguntas evidencia a incerteza e o pessimismo característicos do Barroco. O poeta questiona o porquê da vida ser tão fugaz, questionando, inclusive, a razão da beleza existir se ela não pode ser duradoura.

  • Dúvidas sobre a beleza e a felicidade: O poeta não entende por que a beleza é efêmera, e expressa sua frustração com o fato de a felicidade e a beleza serem transitórias.

4. Primeiro Terceto: A Inconstância da Vida

Versos:

  • "Mas no Sol, e na Luz falte a firmeza,"
  • "Na formosura não se dê constância,"
  • "E na alegria sinta-se tristeza."

No primeiro terceto, Gregório de Matos reforça a falta de firmeza no mundo, com a ideia de que a beleza (o Sol e a Luz) carece de constância. Isso é característico da visão barroca, que enfatiza a instabilidade e a incerteza. A alegria também é substituída pela tristeza, reforçando o dualismo entre os opostos.

5. Segundo Terceto: A Ignorância como Ponto de Partida

Versos:

  • "Começa o mundo enfim pela ignorância,"
  • "E tem qualquer dos bens por natureza."
  • "A firmeza somente na inconstância."

O último terceto apresenta a ignorância como o ponto de partida do mundo, sugerindo que o ser humano começa sua jornada pela dúvida e pela incerteza. A ideia de que a firmeza só existe na inconstância é um exemplo claro da visão barroca do mundo como algo instável e passageiro.

  • Ignorância: O poeta sugere que o mundo começa na ignorância, o que é uma crítica à limitação humana e à busca constante por respostas que nunca são definitivas.
  • Inconstância como firmeza: A única "firmeza" que o poeta reconhece é a inconstância, ou seja, a mudança. Isso representa a visão barroca de que a vida é um constante jogo de opostos e contradições.

6. Temas e Características do Barroco

O soneto de Gregório de Matos reflete temas centrais do Barroco:

  • Transitoriedade da vida: O soneto lida com a fugacidade das coisas boas (Sol, Luz, beleza) e com a inevitabilidade da perda e da tristeza.
  • Pessimismo e dúvida: A poesia barroca é marcada pela dúvida existencial, e isso é evidente nas perguntas feitas pelo poeta sobre o sentido da vida e da morte.
  • Antítese e dualismo: O soneto utiliza antíteses (beleza/tristeza, Sol/noite) para ilustrar a instabilidade e o conflito que dominam a visão barroca do mundo.
  • Fuga do tempo: O tempo é apresentado como algo que leva embora a beleza, a alegria e tudo o que é bom. Essa sensação de perda constante é característica do Barroco.

7. Conclusão

O soneto de Gregório de Matos é uma reflexão profunda sobre a vida e a morte, com uma forte influência da filosofia barroca. A efemeridade das coisas e a busca incessante por respostas que nunca chegam são temas centrais na obra. O poeta utiliza antíteses e interrogações para expressar a incerteza, o pessimismo e a transitoriedade que marcam a visão de mundo do Barroco.

Figura de Linguagem Principal: A antítese é a figura de linguagem mais proeminente, contrastando os opostos da beleza e da tristeza, do Sol e da noite, da luz e da escuridão.

Visão de Mundo: O soneto expressa uma visão de mundo barroca, marcada pela inconstância e pela dupla natureza das coisas, levando o leitor a refletir sobre a fragilidade da existência humana.


 Perguntas e Respostas sobre o Soneto de Gregório de Matos

1. Sobre a temática da efemeridade:

  • Qual a relação entre a ideia da efemeridade e a religiosidade presente no Barroco?

    A efemeridade, no contexto barroco, está diretamente ligada à reflexão sobre a brevidade da vida terrena, uma característica do pensamento religioso da época. O Barroco é marcado pela dualidade entre o mundo terreno e a vida espiritual, sendo a efemeridade um lembrete de que a verdadeira salvação reside na vida após a morte. No soneto, a transitoriedade das coisas mundanas, como o Sol e a beleza, reflete a consciência da fragilidade da existência e a busca por algo eterno, representado pela luz divina.

  • Como a natureza é utilizada para simbolizar a transitoriedade da vida?

    No soneto, elementos da natureza como o Sol e a Luz são usados para ilustrar a efemeridade da vida. O Sol, que nasce e morre rapidamente, simboliza a beleza e a vitalidade da juventude ou da existência humana, que são passageiras. A noite escura que segue a luz e a escuridão que surge logo após o Sol se pôr reforçam a ideia de que a vida é fugaz e marcada pela inconstância.

  • De que forma a linguagem poética contribui para a expressão da efemeridade?

    A linguagem poética de Gregório de Matos utiliza antíteses, perguntas retóricas e uma melancolia crescente para enfatizar a transitoriedade. O contraste entre o Sol e a noite, a luz e a escuridão, e a beleza e a tristeza expressa uma visão de mundo marcada pela dúvida e pela falta de firmeza, típicas do Barroco. A escolha de palavras como "tristes sombras", "morrem" e "sente-se tristeza" reforçam essa ideia de inconstância e fugacidade.


2. Sobre a linguagem poética:

  • Quais as figuras de linguagem mais utilizadas no soneto e qual o efeito que elas produzem?

    As figuras de linguagem mais evidentes no soneto são:

    • Antítese: Contrasta as imagens de luz e escuridão, beleza e tristeza, Sol e noite, que reforçam a visão de mundo barroca, cheia de opostos e incertezas.
    • Metáfora: A "Luz" e o "Sol" são metáforas para a vida, a beleza e a juventude, que são efêmeras.
    • Interrogação: O uso de perguntas retóricas ("Por que nascia?", "Por que não dura?") intensifica a dúvida existencial do poeta e reflete a busca sem respostas definitivas.

    Essas figuras geram um efeito de reflexão e inquietação no leitor, fazendo-o perceber a inconstância da vida e o pessimismo que caracteriza o Barroco.

  • Como a sonoridade das palavras contribui para a construção do sentido do poema?

    A sonoridade das palavras no soneto contribui para criar um ritmo melancólico e fluido, acentuando a transitoriedade e a incerteza da vida. As rimas e o uso de sons suaves ajudam a criar uma atmosfera de introspecção, enquanto as palavras mais duras, como "tristezas" e "morre", reforçam a ideia de perda e efemeridade.

  • Qual a função do contraste entre a luz e a escuridão na construção do poema?

    O contraste entre a luz e a escuridão é uma figura central do poema, que reflete a dualidade típica do Barroco. A luz simboliza a beleza, a juventude e a alegria, enquanto a escuridão está associada à morte, à tristeza e ao fim. Esse contraste ajuda a expressar a visão do poeta de que a vida é marcada pela instabilidade e incerteza, onde a beleza e a alegria são sempre seguidas por dor e perda.


3. Sobre a estrutura do soneto:

  • Qual a importância da divisão em quartetos e tercetos para a organização das ideias?

    A divisão em quartetos e tercetos no soneto permite ao poeta construir um desenvolvimento progressivo de suas ideias. Nos quartetos, o poeta estabelece a reflexão sobre a transitoriedade da vida, questionando a razão da efemeridade das coisas. Nos tercetos, há uma intensificação do conceito de que a firmeza só pode ser encontrada na inconstância, e a ignorância é o ponto de partida para o mundo. A divisão em estrofes ajuda a separar a dúvida e o pessimismo iniciais da conclusão mais filosófica e reflexiva.

  • Como as rimas contribuem para a construção do ritmo e da musicalidade do poema?

    As rimas no soneto seguem um padrão regular (ABBA ABBA nos quartetos e CDE CDE nos tercetos), o que cria um ritmo harmônico e fluido, que contribui para a musicalidade do poema. Esse ritmo regular pode ser visto como uma metáfora para a regularidade da vida e da morte, mas com a ideia de que, apesar da harmonia superficial, a existência é, em última instância, cheia de incertezas e mudanças.


4. Sobre o contexto histórico:

  • Como o contexto histórico do Barroco influencia a temática e a linguagem do poema?

    O Barroco surge em um contexto de intensas tensões religiosas, políticas e sociais, influenciado pela Contra-Reforma Católica e a insegurança existencial do homem daquela época. No poema de Gregório de Matos, essa influência é clara: a dúvida sobre a vida terrena, a reflexão sobre a morte e a busca por algo eterno estão no cerne da temática. A linguagem barroca é marcada pela contradição, pela antítese e pela visão negativa da vida, aspectos que se refletem claramente no soneto.

  • Quais as principais características do Barroco que se manifestam nesse soneto?

    As principais características do Barroco presentes no soneto são:

    • Pessimismo e dúvida existencial: O poeta questiona o sentido da vida e a razão pela qual a beleza e a alegria são efêmeras.
    • Dualidade e antítese: A alternância entre luz e escuridão, alegria e tristeza, beleza e morte.
    • Conflito interior e busca por respostas: O poeta reflete sobre as contradições da vida, sem encontrar respostas definitivas, o que é uma característica do Barroco.

5. Perguntas de reflexão crítica:

  • O que o soneto revela sobre a visão de mundo de Gregório de Matos?

    O soneto revela uma visão de mundo marcada pela dúvida e pela insegurança. Gregório de Matos questiona a razão pela qual as coisas boas da vida, como a beleza e a alegria, são efêmeras, e essa incerteza reflete a concepção barroca de que a vida é fugaz e incerta, com pouca firmeza ou constância.

  • Qual a relevância deste poema para a compreensão da cultura barroca?

    Este poema é relevante para a compreensão da cultura barroca porque expressa de forma intensa a dualidade, o pessimismo e a transitoriedade da vida, que são características centrais do Barroco. Além disso, ele ilustra como os poetas barrocos utilizavam a poesia para refletir sobre a morte, a efemeridade e a busca por algo eterno, muitas vezes em conflito com a vida terrena.

  • Como este soneto pode ser relacionado com a experiência humana universal?

    O soneto aborda temas universais como a transitoriedade da vida, a dúvida existencial e a busca por respostas. Esses temas são atemporais e podem ser aplicados a qualquer época ou cultura, já que todos os seres humanos enfrentam questões sobre a efemeridade da vida e a busca por significado.

  • Qual a contribuição deste poema para a literatura brasileira?

    O soneto de Gregório de Matos contribui significativamente para a literatura brasileira ao exemplificar as características do Barroco no Brasil, ao mesmo tempo em que influencia a formação da poesia nacional. A combinação de reflexões filosóficas profundas e uma linguagem poética rica e estruturada faz deste soneto uma obra de destaque no contexto literário do Brasil colonial.

 

 

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