domingo, 15 de dezembro de 2024

prova 6º ano, HABILIDADES: H01GI, H07GI, H12GII, H15GII, H17GI, H18GI, H19GI, H22GIII, H31GI, H35GII ( SARESP) COM RESPOSTAS

E.E. PROF. AGENOR MEDEIROS

PLANO DE AÇÃO                    LÍNGUA PORTUGUESA                       PROFª BERNADETE

SÉRIE 6ª C      HABILIDADES: H01GI, H07GI, H12GII, H15GII, H17GI, H18GI, H19GI, H22GIII, H31GI, H35GII

Duas aulas semanais- sexta-feira do dia 06/05 até 24/06- 

NOME:_______________________________________________________________________________, Nº______

GABARITO

01

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TOTAL

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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1. (H9) Localizar itens de informação explícita relativos à descrição de características de determinado objeto, lugar ou pessoa, em um texto.

Leia o texto e responda à questão.

TAMANDUÁ-BANDEIRA

Ele é um mamífero quadrúpede assim como a vaca, o cavalo ou o cachorro. Mas nenhum bicho desse mundo pode ser confundido com um tamanduá: o bico fino e comprido, o corpo peludo e magro e o rabo que parece um espanador de pó fazem do tamanduá um bicho muito diferente.

Trabalho mesmo o tamanduá tem para abrir o formigueiro e o cupinzeiro. Para isso ele usa as garras das patas dianteiras, que normalmente têm três dedos. O esforço vale a pena: eles chegam a comer até 30 mil formigas por dia!

Dentre todas as espécies de tamanduás do Brasil, existe uma que está em extinção: o Myrmecophaga tridactyla ou tamanduá-bandeira. As fêmeas desse tamanduá têm um filhotinho por vez, quase sempre na primavera. Por ser muito pequeno e frágil, o filhote é carregado nas costas da mãe até cerca de um ano de idade. Depois eles crescem, viram exterminadores de formigas e cupins e podem viver por até 25 anos.

As fêmeas de tamanduá-bandeira têm

a)    diversos filhotes por vez.

b)    poucos filhotes por vez

c)     três filhotes por vez.

d)    um filhote por vez.

 

2. (H15) Identificar dois argumentos explícitos diferentes sobre um mesmo fato, em um texto.

Leia o texto e responda à questão.

Não precisa embrulhar!

Alguma vez você parou para pensar em como é estranho que tudo que a gente compra seja embrulhado ou colocado em sacolas ou sacos? Mesmo quando se trata de apenas um artigo, como um bombom... ou um pacote de batatas fritas. Um saco dentro de outro... bem, isso já é uma loucura!

Mas acontece o tempo todo. E depois nós simplesmente jogamos o saco fora.

Que desperdício! Os sacos e sacolas são feitos com os tesouros da Terra. Os de papel são feitos de árvores; os de plástico, de petróleo. E a fabricação deles aumenta muito a poluição. Mas você pode ajudar.

Basta dizer “não” para os sacos e sacolas de que não precisa.

Fonte: 50 coisas simples que as crianças podem fazer para salvar a Terra/The Earth-Works Group. 14. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 2007. p. 84

 

O autor do texto apresenta dois bons argumentos para que as pessoas não utilizem sacos de papel ou de plástico:

a)    é um desperdício jogá-los fora e a fabricação deles aumenta muito a poluição.

b)    coloque um saco dentro de outro e um bombom dentro de um saco de papel.

c)     os sacos de papel são feitos de árvores e os de plástico de petróleo.

d)    devemos evitar fazer compras em supermercado e levar a mercadoria para casa.

 

3. (H18) Estabelecer relações entre segmentos de texto, identificando substituições por formas pronominais de grupos nominais de referência.

Leia o texto e responda à questão.

BOLHAS DE SABÃO

A beleza, os formatos e as cores das bolhas de sabão encantam muita gente. Uma característica super-bonita, que encanta todo mundo, são as cores que se distribuem na película de sabão. Se você fizer bolhas perto da luz, verá um verdadeiro arco-íris!

O primeiro passo é conseguir pedaços de arame, se possível, encapados. Depois, prepare uma solução de água e sabão. E muita, muita criatividade. Deixe a imaginação correr, crie bolhas maiores, menores, das mais variadas formas...

Fonte: BOLHAS de sabão. Ciência Hoje das Crianças, Rio de Janeiro, ano 12, n. 88, p. 9-10, jan.-fev. 1999.

 

No trecho “Uma característica superbonita, que encanta todo mundo, são as cores que se distribuem na película de sabão”, o termo destacado se refere a

a)    bolhas.

b)    cores.

c)     formas.

d)    maiores.

 

4. (H19) Estabelecer relações de causa/consequência, entre segmentos de um texto, sendo que a causa é relativa a um fato referido pelo texto e a consequência está explícita

Leia o texto e responda à questão.

ESCOLAS PELO MUNDO

Enquanto você começa um novo ano escolar, sabe o que as crianças de outros países estão fazendo ?

Estudando também!

Na escola, aprendemos e descobrimos muitas coisas legais e nos preparamos para o futuro. Ela é como um segundo lar, onde encontramos gente de várias raças ou religiões e podemos fazer amigos e nos divertir.

Em qualquer lugar do planeta, a função da escola é ensinar. Mas existem diferenças, como o que se aprende, a quantidade de aulas, o período de férias.

Você Sabia...

Nas escolas do Marrocos, na África, a maioria das crianças estuda só em um período, de manhã ou à tarde, como no Brasil. Mas por lá ninguém precisa usar uniforme e uma das matérias mais importantes nos colégios é religião. De acordo com o lugar onde estuda, o aluno aprende islamismo, catolicismo ou judaísmo.

Na Rússia, todo mundo aprende música na escola. Os alunos participam de corais, têm aulas de violão, piano e violino e também de música russa, em que tocam balalaica e mandolina, instrumentos parecidos com o violão. As aulas duram seis horas por dia, com férias em junho, julho e agosto, os meses do verão por lá. Além disso, a cada dois meses, todos têm folga de uma semana.

Fonte: ESCOLAS pelo mundo. Recreio online, São Paulo, 2008. Disponível em: <http://recreionline.abril.com.br/fique_dentro/diversao/artes/>. Acesso em: 29 nov. 2008.

 

Nas escolas da Rússia, as férias ocorrem em junho, julho e agosto porque

a)    as crianças só têm esse período de descanso no ano.

b)    as crianças também podem descansar outras vezes no ano.

c)     o inverno ocorre nesses meses do ano naquele país.

d)    o verão ocorre nesses meses do ano naquele país

 

5. (H12) Estabelecer relações entre segmentos de um texto, identificando o antecedente de um pronome

oblíquo.

Leia o texto e responda à questão.

UM URSO INCOMODA MUITA GENTE...

A política de boa vizinhança com os grandalhões baseia-se no princípio de que, no fundo, são os seres humanos que incomodam os ursos, e não o contrário. “Quanto mais as pessoas se mudam para as áreas originalmente habitadas pelos ursos, mais aumenta o contato entre o homem e o animal”, disse a VEJA o biólogo Lynn Rogers, que estuda o urso-negro há 37 anos e dirige o Centro Norte-Americano do Urso, de Minnesota.

Para Rogers, as pessoas que querem viver perto da zona rural não deveriam ter medo dos ursos-negros. Os indivíduos dessa espécie costumam ser, por natureza, dóceis e assustadiços. É fácil espantá-los estourando rojões, batendo panelas ou tocando cornetas de plástico. Eles só nos atacam quando se sentem ameaçados ou quando invadimos seu território. Caso isso aconteça, recomendam os caçadores do Canadá, nunca se deve olhar diretamente nos olhos do bicho. Ele entende isso como mais uma ameaça.

Fonte: SCHELP, Diogo. Um urso... Veja, São Paulo, n. 1.839, 4 fev. 2004. (fragmento)

 

Considerando o texto, no enunciado “É fácil espantá-los estourando rojões”, o termo destacado se refere a

a)    caçadores canadenses.

b)    caçadores em geral.

c)     ursos em geral.

d)    ursos-negros.

 

6. (H18) Identificar formas de apropriação textual, como paráfrases, citações, discurso direto, indireto ou

indireto livre.

Leia o texto e responda à questão.

O lobo-guará (à esquerda) e o puma (à direita).

REFÚGIOS DE PREDADORES

Apesar da extrema redução das áreas de vegetação nativa no cerrado paulista, devido ao desmatamento e à expansão do cultivo agrícola, os animais selvagens estão encontrando meios de sobreviver. Estudo realizado por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) mostra que espécies carnívoras se refugiam nas florestas de eucaliptos, tão comuns no estado como os canaviais. Durante a pesquisa foram encontrados dez animais carnívoros ameaçados de extinção, como o puma (Puma concolor) e o lobo-guará (Chrysocyon brachyurus), apesar da degradação ambiental na região.

De acordo com os biólogos autores do estudo, a sobrevivência dos animais na região depende de inúmeros fatores, como a presença de vestígios da vegetação nativa e de animais em posição inferior na cadeia alimentar.

Mas eles ressaltam que a plantação de eucaliptos não é a solução para reverter o risco de extinção dos animais carnívoros. “Os ambientes naturais possuem diversidade e complexidade que não podem ser alcançadas em uma monocultura como o eucalipto”, esclarecem. “É preciso orientar os agricultores para que pratiquem uma agricultura conservacionista”.

Fonte: MARQUES, Juliana. Ciência Hoje On-line, Rio de Janeiro, 17 out. 2008. Disponível em: <http://cienciahoje.uol.com.br/130824>. Acesso em: 6 fev. 2009. (fragmento)

 

No terceiro parágrafo, os dois trechos entre aspas reproduzem

a)    a fala dos pesquisadores.

b)    a opinião do autor do texto.

c)     o fato que ocorreu durante o estudo.

d)    o resultado da pesquisa.

 

7 (H31) Identificar recursos semânticos expressivos (antítese, personificação, metáfora, metonímia) em segmentos de um poema, a partir de uma dada definição.

Leia o poema e responda à questão.

IDENTIDADE

Às vezes nem eu mesmo sei quem sou.

Às vezes sou “o meu queridinho”,

às vezes sou “moleque malcriado”.

Para mim tem vezes que sou rei,

herói voador, caubói lutador,

jogador campeão.

Às vezes sou pulga, sou mosca também,

que voa e se esconde de medo e vergonha.

Às vezes eu sou Hércules,

Sansão vencedor peito de aço,

goleador!

Mas o que importa

o que pensam de mim?

Eu sou quem sou,

eu sou eu,

sou assim,

sou menino.

Fonte: BANDEIRA, Pedro. Identidade. In: . Cavalgando o arco-íris. São Paulo: Moderna, 1991.

 

Metáfora é uma forma de comparação. Marque a alternativa em que ocorre um exemplo de metáfora.

a)    “Eu sou quem sou,” (verso 22)

b)    “Mas o que importa” (verso 20)

c)     “Às vezes nem eu mesmo” (verso 1)

d)    “Às vezes eu sou Hércules,” (verso 16)

 

8 (H07) Localizar informações explícitas no texto, com o objetivo de solucionar um problema proposto.

Leia o texto e responda à questão.

DICAS VALIOSAS PARA USAR O MSN SEM PROBLEMAS

1 Conversar com desconhecidos é perigoso. Na internet, você encontra todo tipo de pessoa e pode esbarrar com alguém mal-intencionado.

2 Se não confiar na pessoa do outro lado do monitor, não dê informações pessoais sobre você, como seus horários, seu telefone ou endereço.

3 Mentir sobre a sua idade não é legal. Se você tem 12 anos e diz ter 18 pode se envolver num papo inadequado para sua faixa etária.

4 Não envie fotos suas pelo MSN. Você nunca sabe onde sua imagem pode parar no labirinto infinito da internet.

5 Confie a seus pais se participar de uma conversa estranha. Você só conquistará a confiança deles para usar o programa de mensagens na base da honestidade.

6 Não fique muito tempo no MSN. O uso exagerado do computador causa estresse mental e problemas musculares. Precisamos fazer exercícios e sair ao ar livre.

FONTE: RAMAL, Andrea. Dicas valiosas para usar o MSN sem problemas. O Globo, Rio de Janeiro, 22 nov. 2008. Globinho. p. 5.

 

Pode-se perceber que as recomendações são dirigidas principalmente a crianças e jovens pelo conteúdo das dicas de número

a)    1, 2 e 3.

b)    3, 4 e 5.

c)     3 e 5.

d)    2 e 4.

 

 

9. (H12) Inferir opiniões ou conceitos pressupostos ou subentendidos em um texto.

Leia o texto e responda à questão.

CARTA DO LEITOR

Prezado Editor,

Li a matéria publicada na edição de 6 de julho sobre os acidentes envolvendo motociclistas, e queria dizer que discordo de uma parte do que foi escrito, ou seja, sobre os causadores dos acidentes envolvendo carros e motos, um contra o outro.

Na minha opinião, ao contrário do que foi escrito, creio firmemente que, em tais situações, quem mais causa acidentes são os condutores de veículos de QUATRO rodas, até mesmo por uma questão de lógica: sendo a moto um transporte tão vulnerável, chega a ser inconcebível e ao mesmo tempo cômico que alguém, conduzindo-a, contribua para a causa de acidentes, já que muito provavelmente só danos irá colher.

A moto é o meu transporte preferido para driblar o lento trânsito mossoroense. Sou motociclista, respeito as leis do trânsito, mas vejo muitos carros cujos condutores não têm o devido respeito com a vida humana.

Os maiores sustos que tomei foram proporcionados justamente por motoristas desatentos, ou, no mínimo, descuidados: curvas malfeitas, celulares colados na orelha com só uma das mãos ao volante — e às vezes as duas coisas de uma vez só —, disputa pra pegar sinal verde — e cortá-lo se não vier outro carro em direção perpendicular —, freios bruscos e sem motivação, manobra sem sinalização prévia (dobrar sem dar sinal e vice-versa), arrancar como um jato DC-10, obrigar motociclistas a usarem de toda a habilidade — e sorte — possíveis... São muitas, portanto, as razões que mostram o menosprezo de motoristas por motociclistas.

Acho que isso podia ser corrigido de uma forma simples, a meu ver: bastaria que o Detran só liberasse a carteira a quem soubesse conduzir os dois veículos, para ter a medida exata do que é estar dos dois lados da situação. Isso representaria crescimento para o condutor, que saberia avaliar melhor a situação do outro, ensinar-lhe-ia a respeitar o trânsito e principalmente a vida. Uma vez que lida com o mais precioso dos dons, o órgão deveria ser o mais criterioso possível, fiscalizando mesmo quem já tivesse a primeira habilitação (que deveria ser temporária ou condicional), com blitze contínuas e sobretudo severas e minuciosas.

Minha opinião não é voz isolada; em encontros de motociclistas, esporádicos ou planejados, esse assunto sempre vem à tona.

Saudações,

Juarez (Belém Motociclista – Mossoró/RN)

FONTE: JUAREZ. Prezado editor... Correio da Tarde, Mossoró, RN, n. 781, 22 nov. 2008. Carta do leitor. Disponível em: <www.correiodatarde.com.br>. Acesso em: 22 nov. 2008.

 

As opiniões expressas na carta do leitor sobre os acidentes envolvendo motos permitem concluir que ele

a)    acusa os motociclistas e isenta de culpa os motoristas de carro.

b)    considera que tanto os motociclistas quanto os motoristas de carro são culpados.

c)     defende os motociclistas da prática de direção perigosa nas ruas.

d)    mantém posição neutra em relação à culpa de motoristas de carro e motociclistas

 

10. (H31) Justificar o uso de empréstimos linguísticos e gramaticais de outras línguas, em um texto em

língua portuguesa.

Leia o texto e responda à questão.

A RESSURREIÇÃO DOS OUTDOORS

Dois anos depois da implantação da Lei Cidade Limpa, alguns outdoors retirados das ruas ressurgem em forma de arte. Garimpadas por cinco meses em ferros-velhos e empresas de comunicação pelo artista plástico Eduardo Kobra, catorze peças receberam técnicas de colagem, pintura e grafite inspiradas em São Paulo. Com 3 metros de comprimento, o painel acima reproduz uma cena da década de 20. “Minha ideia é mostrar a metrópole em transformação”, diz Kobra. A exposição Lei da Cidade que Pinta fica em cartaz até o dia 11 de novembro na recém-inaugurada Galeria Michelangelo (Rua Fradique Coutinho, 798, Vila Madalena, 3815-0993).

Fonte: GONÇALVES, Daniel Nunes. A ressurreição dos outdoors. Veja, São Paulo, 15 out. 2008. Disponível em: <http://vejasaopaulo.abril.com.br/revista/vejasp/edicoes/2082/m0168973.html>. Acesso em: 16 fev. 2009

 

A palavra inglesa outdoor foi usada no texto porque, em português, ela tem o sentido específico de “anúncio em forma de cartaz muito grande” exposto

a)    nas escolas ou dentro de casa.

b)    nas ruas ou ao ar livre.

c)     nos aeroportos ou nos hospitais.

d)    nos centros comerciais e lojas.

e)    nos ônibus e restaurantes

 

11 (H01) Identificar os possíveis elementos constitutivos da organização interna dos gêneros escritos (não

literários).

Leia o modelo para requerimento e responda à questão.

Ilmo. Sr. Delegado da Delegacia Regional do Trabalho de São Paulo

...(empresa)... estabelecida nesta Capital, no bairro de ..., Rua ... nº ..., vem mui respeitosamente solicitar a V. Sa. que se digne registrar o presente Contrato de Aprendizagem, do(a) menor ..., neste ato devidamente assistido(a) por seu representante legal, Sr(a) ..., o qual prestamos as seguintes informações:

1. Certificado – Decreto nº 31.546/52, expedido pelo SENAI: nº ...validade até: .../.../...expedida em: .../.../...

2. Os programas de aprendizagem fornecidos pelo SENAI, correspondentes a cada uma das funções, que constam dos contratos anexos, foram expedidos respectivamente em: .../.../... .

3. Total de empregados na empresa: ...Quantidade de menores: ... (com contratos de aprendizagem) Funções que demandam aprendizagem: ...

4. Menores matriculados na escola SENAI: ...

5. Último requerimento – data: .../.../...

Termos em que

P. Deferimento.

(local, data, carimbo e assinatura).

Disponível em: <www.sato.adm.br/dp/modelo-contratodeaprendizagemparamenoresdeidade.htm>. Acesso em: 11 ago 2008.

 

Requerimento é todo pedido escrito encaminhado a uma autoridade, solicitando alguma providência ou o reconhecimento e a atribuição de um direito. O documento deve apresentar a seguinte estrutura:

a)    data, assunto, invocação e assinatura.

b)    invocação, texto com as informações necessárias, fecho, local e data, assinatura.

c)     número do documento, data, destinatário, assunto e texto.

d)    resumo do assunto, data, texto, cláusulas e fecho.

e)    local e data, destinatário, invocação e assunto

 

12. (H18) Distinguir um fato da opinião pressuposta ou subentendida em relação a esse mesmo fato, em segmentos descontínuos de um texto.

Leia o texto e responda à questão.

I Ching, o livro mais antigo do mundo

Nos últimos 3 mil anos os 64 hexagramas chineses foram guia espiritual, manual de governo e fonte para a ciência moderna. Conheça essa misteriosa história.

Zero, um, zero, zero, um, um. Sem esses dois números em combinações intermináveis, o mundo de hoje seria chatíssimo. Eles formam o código binário,usado por todo computador que existe para transmitir trilhões de dados dia a dia, guardar toda uma vida numa caixa postal de e-mail e deixar íntimas pessoas que moram a milhares de quilômetros de distância.

Esse sistema foi cunhado no século 18 pelo matemático alemão Gottfried Wilhelm Leibniz, mas sua origem, segundo o próprio Leibniz, é muito mais antiga. Está em um livro chinês de adivinhação e consulta espiritual que guardaria a verdade universal; seria uma miniatura do infinito e a chave para o funcionamento do Universo: o I Ching, o Livro das Mutações.

Com pelo menos 3 mil anos de existência, o I Ching se baseia na ideia de mutação contínua, regida pela soma das forças cósmicas do yin (a sombra) e do yang (a luz). O livro caminhou junto com a história da China. Ajudou a criar religiões orientais, como o taoísmo, foi a principal fonte de inspiração do pensador chinês Confúcio e serviu como elemento unificador do país durante o século 3 a. C.

Fonte: BOTELHO, José Francisco. I Ching... Super, São Paulo, n. 235, jan. 2007. Adaptado. Disponível em: <http://super.abril.com.br/superarquivo/2007/conteudo_485232.shtml>. Acesso em: 27 set. 2008.

 

A frase do texto que expressa uma opinião do autor é

a)    “ajudou a criar religiões orientais”.

b)    “está em um livro chinês de adivinhação”.

c)     “Esse sistema foi cunhado no século 18”.

d)    “o mundo de hoje seria chatíssimo”.

e)    “serviu como elemento unificador do país”

 

13 (H12) Identificar estratégias empregadas pelo autor, em um texto argumentativo, para o convencimento do público, tais como a intimidação, sedução, comoção, chantagem, entre outras.

Leia o texto e responda à questão.

SALÃO DOS ROMÂNTICOS

Na Academia Brasileira de Letras há um salão muito bonito, mas um pouco sinistro. É o Salão dos Poetas Românticos, com bustos dos nossos principais românticos na poesia: Castro Alves, Gonçalves Dias, Casimiro de Abreu, Fagundes Varela e Álvares de Azevedo.

Os modernistas de 22, e antes deles os parnasianos, decidiram avacalhar com essa turma de jovens, que trouxe o Brasil para dentro de nossa literatura. Foram os românticos, na prosa e no verso, que colocaram em nossas letras as palmeiras, os índios, as praias selvagens, o sabiá, as borboletas de asas azuis, a juriti — o cheiro e o gosto de nossa gente.

Não fosse o romantismo, ficaríamos atrelados ao classicismo das arcádias, à pomposidade do verso burilado que tem o equivalente cinematográfico nos efeitos especiais. Sem falar nos poemas-piadas, a partir de 1922, tidos como vanguarda da vanguarda.

Foram todos jovens: Casimiro morreu com 21 anos, Álvares de Azevedo com 22, Castro Alves com 24, Fagundes Varela com 34. O mais velho de todos, Gonçalves Dias, mal chegara aos 40 anos.

O Salão dos Poetas Românticos é também sinistro, pois é de lá que sai o enterro dos imortais, que morrem como todo mundo, entre outras razões, porque a maioria deles não tem onde cair morto. (A piada é de Olavo Bilac)

José de Alencar também devia estar ali. Mas está perto, como perto está o busto de Euclides da Cunha. Foram pioneiros na valorização dos temas brasileiros, bem antes de 1922.

Com exceção de Euclides, que foi acadêmico em vida, todos são anteriores à fundação da Academia, estão imortalizados em bustos. São patronos de cadeiras em que sentaram Machado de Assis, Coelho Neto, Bilac, Guimarães Rosa, Darcy Ribeiro, Barbosa Lima Sobrinho, Jorge Amado e outros. Todos brasileiros. E de letras.

Fonte: CONY, Carlos Heitor. Salão dos românticos. Folha de S. Paulo, São Paulo, 23 out. 2001.

 

O termo destacado em “o cheiro e o gosto de nossa gente” expressa

a)    afetividade.

b)    distanciamento.

c)     indiferença.

d)    variedade.

e)    saudade

 

14. (H15) Estabelecer relações entre segmentos do texto, identificando retomadas ou catafóricas e anafóricas ou por elipse e repetição.

Leia o texto e responda à questão.

UM GESTO QUE SALVA VIDAS

Doar sangue é um ato de amor, mas muitos brasileiros ainda não perceberam a importância dessa atitude. Nos últimos anos, as doações vêm caindo, enquanto a demanda não para de aumentar. A Organização Mundial da Saúde (OMS) preconiza que a média de doadores de sangue deve estar entre 3% e 5% da população total do país. Nações como Canadá e Inglaterra já atingiram mais de 5%. O Brasil tem uma média de 1,8%. As principais causas de o brasileiro não ser doador frequente são a falta de informação, a falta de motivação e a ausência de cultura de uma doação regular.

Em uma tentativa de equacionar essa situação, o Ministério da Saúde lançou recentemente a Campanha Nacional de Doação de Sangue. A intenção é aumentar a frequência com que as pessoas doam. Como se trata de uma mobilização visando uma mudança de comportamento, não há a pretensão de corrigir o problema de uma única vez. É preciso estabelecer o hábito na população brasileira. Uma pessoa adulta tem, em média, cinco litros de sangue em seu organismo, e a quantidade retirada durante a doação (cerca de 450 ml) não afeta a saúde, pois a recuperação ocorre logo em seguida.

Muitas variáveis influenciam a demanda por sangue: a necessidade aumenta em períodos festivos, férias ou durante epidemias. O que não significa que nas outras épocas ele não seja tão necessário quanto. É fundamental manter a frequência das doações em todos os períodos do ano.

Para ser doador, basta estar saudável, apresentar documento com foto, ter entre 18 e 65 anos de idade e pesar acima de 50 quilos. A doação pode ser feita em um hemocentro ou unidade de coleta, e todo sangue doado é separado em diferentes componentes (hemácias, plaquetas e plasma), o que pode beneficiar mais de um paciente. Em resumo, é um gesto simples que pode realmente salvar várias vidas.

Fonte: GENOVEZ, Guilherme. Um gesto que salva vidas. Almanaque Brasil. São Paulo, ago. 2008.

 

No trecho “A doação pode ser feita em um hemocentro ou unidade de coleta, e todo sangue doado é separado em diferentes componentes (hemácias, plaquetas e plasma), o que pode beneficiar mais de um paciente”, a expressão “o que” retoma a informação sobre a

a)    beleza do gesto de salvar inúmeras vidas.

b)    comercialização do sangue doado.

c)     frequência com que doações devem ser feitas.

d)    idade adequada para a pessoa fazer a doação.

e)    separação do sangue em alguns componentes

 

15 (H35) Identificar uma interpretação adequada para um determinado texto literário.

Leia o texto e responda à questão.

Fragmento do romance Grande sertão: veredas

Olhe: conto ao senhor. Se diz que, no bando de Antônio Dó, tinha um grado jagunço, bem remediado de posses — Davidão era o nome dele. Vai, um dia, coisas dessas que às vezes acontecem, esse Davidão pegou de ter medo de morrer. Safado, pensou, propôs este trato a um outro, pobre dos mais pobres, chamado Faustino: o Davidão dava a ele dez contos de réis, mas em lei de caborje — invisível no sobrenatural — chegasse primeiro o destino de Davidão morrer em combate, então era o Faustino quem morria, em vez dele.

E o Faustino aceitou, recebeu, fechou. Parece que, com efeito, no poder de feitiço ele muito não acreditava.

Então, dia seguinte, deram um grande fogo, contra os soldados do Major Alcides do Amaral, sitiado forte em São Francisco. Combate quando findou, todos os dois estavam vivos, o Davidão e o Faustino. A de ver? Para nenhum deles não tinha chegado a hora-e-dia. Ah, e assim e assim foram, durante meses, escapos, alteração nenhuma não havendo, nem feridos eles não saíam... Que tal, o que o senhor acha? Pois mire e veja: isto mesmo narrei a um rapaz de cidade grande, muito inteligente (...). Sabe o que o moço disse? Que era assunto de valor, para se compor uma estória em livro. Mas que precisava de um final sustante, caprichado. O final que ele daí imaginou foi um: que, um dia, o Faustino pegava também a ter medo, queria revogar o ajuste. Mas o Davidão não aceitava, não queria, por forma nenhuma. Do discutir, ferraram numa luta corporal. A fino, o Faustino se provia na faca, investia, os dois rolavam no chão, embolados. Mas, no confuso, por sua própria mão dele, a faca cravava no coração do Faustino, que falecia...

Apreciei demais essa continuação inventada. A quanta coisa limpa verdadeira uma pessoa de alta instrução não concebe! (...) No real da vida as coisas acontecem com menos formato, nem acabam. Melhor assim.

Fonte: ROSA, João Guimarães. Grande sertão: veredas. Rio de Janeiro: José Olympio, 1968. p. 66-67. (fragmento)

 

Além de narrar a história de um trato entre jagunços (enredo, assunto), esse trecho do romance tem como tema uma reflexão sobre

a)    a existência de uma boa história, condição suficiente para uma literatura de qualidade.

b)    a importância de a estória ter um final feliz e apurado para se compor um bom livro.

c)     o final substancial da estória como condição suficiente para tornar literário um texto.

d)    o texto ficcional como representação da realidade, recriada pela linguagem literária.

e)    o necessário final feliz para que a história convença o seu leitor.

 

16 (H35) Identificar uma interpretação adequada para um determinado texto literário.

Leia o texto e responda à questão.

Lisboa: aventuras

tomei um expresso

cheguei de foguete

subi num bonde

desci de um elétrico

pedi cafezinho

serviram-me uma bica

quis comprar meias

só vendiam peúgas

fui dar descarga

disparei um autoclismo

gritei “ó cara!”

responderam-me “ó pá!”

positivamente

as aves que aqui gorjeiam não gorjeiam como lá.

Fonte: PAES, José Paulo. Lisboa. In: . A poesia está morta mas juro que não fui eu. São Paulo: Duas Cidades, 1988. p.

 

No último verso de “Lisboa: aventuras”, o autor incorpora ao seu texto um trecho da “Canção do exílio”. Em relação ao poema de José Paulo Paes, só se pode afirmar que

a)    as “aves” simbolizam os usuários do português; as discrepâncias do “gorjeio”, as diferenças entre as variantes linguísticas: a lusa e a brasileira.

b)    as aves do Brasil estão representadas pelo sabiá e os pássaros de Portugal, pelo rouxinol, ave da Europa, da Ásia, com migração para a África.

c)     o “aqui” e o “lá” têm a mesma referência geográfica: Portugal e Brasil, respectivamente, tanto na Canção do exílio quanto em Lisboa: aventuras.

d)    o tema abordado é um desabafo do colonizado em relação ao seu colonizador apesar do tempo decorrido desde a dominação lusa.

e)    os versos de Gonçalves Dias, citados no texto de José Paulo Paes, têm exatamente o mesmo sentido figurado nos dois poemas.

 

17 (H15) Distinguir um fato da opinião explícita enunciada em relação a esse mesmo fato, em segmentos descontínuos de um texto.

Leia o texto para responder à questão.

Menino de 11 anos morde pit bull para se defender de ataque em Minas Gerais

RENATA BAPTISTA, da Agência Folha

Um menino de 11 anos mordeu um cão pit bull e se livrou do ataque do animal em Sabará (região metropolitana de Belo Horizonte).

Gabriel Alexandre da Silva estava em casa na tarde de anteontem quando foi atacado pelo cão da família, Titã.

De acordo com a avó do garoto, Arlinda Francisca de Almeida, Gabriel só conseguiu se desvencilhar do animal, que estava preso, ao segurar o cão pelo pescoço e mordê-lo. Gabriel quebrou um dente durante a mordida.

O garoto saiu do jardim pulando o muro da casa. Enquanto isso, funcionários de uma obra ao lado batiam em um portão para tentar atrair o pit bull. Bombeiros recolheram o animal.

O menino foi levado ao pronto-socorro e precisou levar quatro pontos no braço direito. “Ele foi um vencedor”, disse a avó.

“Meigo e manso” Ela disse que o cachorro, que vive com a família desde filhote, era “manso e meigo” e nunca havia atacado ninguém. “Mas, na verdade, a gente nunca confiou muito nele. As crianças não brincavam muito com o

cachorro, mas o Titã sempre estava por perto.”

O cachorro foi levado ao centro de controle de zoonoses, onde deve ficar em observação por pelo menos dez dias. Após esse período, os donos poderão pegar o cachorro de volta. Caso não haja interesse, o pit bull deverá ser sacrificado.

“Não queremos mais ele, não. O Gabriel tem duas primas, de seis e de dois anos. Se [o Titã] fez isso uma vez, pode fazer de novo”, disse a avó do garoto ferido.

Fonte: BAPTISTA, Renata. Menino de 11 anos morde pit bull... Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff2407200812.htm>. Acesso em: 24 jul. 2008.

 

Qual das frases retiradas do texto apresenta uma opinião?

a)    Um menino de 11 anos mordeu um cão pit bull e se livrou do ataque do animal em Sabará (região metropolitana de Belo Horizonte).

b)    Gabriel Alexandre da Silva estava em casa na tarde de anteontem quando foi atacado pelo cão da família, Titã.

c)     O cachorro foi levado ao centro de controle de zoonoses, onde deve ficar em observação por pelo menos dez dias.

d)    Se [o Titã] fez isso uma vez, pode fazer de novo.

 

18 (H01) Identificar o provável público-alvo de um texto, sua finalidade e seu assunto principal.

Leia o texto para responder à questão.

O que é mais ecologicamente correto: jogar o papel higiênico no lixo ou na privada?

Se o papel for fino, daqueles macios, de folha dupla, que se dissolve na água, jogue-o na privada. Quando passar pelo sistema de tratamento de esgoto, ele será filtrado e, juntamente com os outros resíduos sólidos, levado a um aterro sanitário – que é para onde ele iria se você o tivesse jogado no lixo. A diferença é que, nesse processo, você economiza em saquinhos plásticos para embalar o lixo. Eles sim fazem muita diferença para o ambiente: enquanto o papel leva 4 meses para se degradar, o saquinho leva cerca de 40 anos.

Agora, se o papel que você usa não é dos melhores, o jeito é jogá-lo no lixo mesmo. Apesar de não ser capaz de sozinho bloquear o fluxo de água na rede de esgoto, seus resíduos podem piorar entupimentos já formados durante o percurso rumo à estação. O mesmo vale para cidades em que não há tratamento de esgoto: nesse caso, o papel vai direto para os rios, contribuindo para a poluição das águas.

Fonte: HAIDAR, Sílvia. Respostas. Superinteressante, São Paulo, no 254, p. 46, jul. 2008.

 

Todo texto destina-se a um determinado público e tem como finalidade transmitir uma ideia principal. O texto acima foi escrito para

a)    relacionar para o leitor vários hábitos que podem levar a entupimentos na rede de esgoto.

b)    explicar ao leitor como barrar o fluxo de água na rede de esgoto.

c)     alertar o leitor sobre o problema que resíduos podem causar à rede de esgoto.

d)    indicar as cidades que não possuem rede de esgoto.

 

19 (H07) Localizar informações explícitas no texto, com o objetivo de solucionar um problema proposto.

Leia o texto para responder à questão.

CARTA DOS DIREITOS DOS USUÁRIOS DA SAÚDE

Portaria MS nº 675, de 30 de março de 2006

Primeiro Princípio:

Todo cidadão tem direito a ser atendido com ordem e organização.

Segundo Princípio:

Todo cidadão tem direito a ter um atendimento com qualidade.

Terceiro Princípio:

Todo cidadão tem direito a um tratamento humanizado e sem nenhuma discriminação.

Quarto Princípio:

Todo cidadão deve ter respeitados os seus direitos de paciente.

Quinto Princípio:

Todo cidadão também tem deveres na hora de buscar atendimento de saúde.

Sexto Princípio:

Todos devem cumprir o que diz a carta dos direitos dos usuários da saúde.

Fonte: BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria MS no 675, de 30 de março de 2006. Carta dos direitos dos usuários da saúde. Brasília, DF, 2006.

 

Uma pessoa que deixe de ser atendida em um hospital qualquer, porque está suja e malvestida, pode formular sua reclamação com base no seguinte princípio da Carta dos Direitos dos Usuários de Saúde:

a)    Primeiro Princípio.

b)    Quinto Princípio.

c)     Terceiro Princípio.

d)    Segundo Princípio

 

20 (H31) Identificar recursos semânticos expressivos (antítese, personificação, metáfora, metonímia) em segmentos de um poema, a partir de uma dada definição.

AUTO-RETRATO FALADO

Venho de um Cuiabá garimpo e de ruelas entortadas.

Meu pai teve uma venda de bananas no Beco daMarinha, onde nasci.

Me criei no Pantanal de Corumbá, entre bichos dochão, pessoas humildes, aves, árvores e rios.

Aprecio viver em lugares decadentes por gosto deestar entre pedras e lagartos.

Fazer o desprezível ser prezado é coisa que me apraz.

Já publiquei 10 livros de poesia; ao publicá-los me sinto como que desonrado e fujo para o Pantanal onde sou abençoado a garças

Me procurei a vida inteira e não me achei – pelo que fui salvo.

Descobri que todos os caminhos levam à ignorância.

Não fui para a sarjeta porque herdei uma fazenda de Gado. Os bois me recriam.

Agora eu sou tão ocaso!

Estou na categoria de sofrer do moral, porque só faço coisas inúteis.

No meu morrer tem uma dor de árvore.

Fonte: BARROS, Manoel de. Auto-retrato falado. In:______. O livro das ignorãças. Rio de Janeiro: Record, 2000.

 

Sabendo-se que a metonímia é uma figura que consiste em usar uma palavra em lugar de outra com que tenha alguma ligação, e que a personificação é a figura pela qual seres inanimados ou irracionais agem como seres humanos, pode-se dizer que há, respectivamente, metonímia e personificação nos versos

a)    “Venho de um Cuiabá garimpo e de ruelas entortadas.”

b)    “Aprecio viver em lugares decadentes por gosto de/ estar entre pedras e lagartos.”

c)     “Não fui para a sarjeta porque herdei uma fazenda de/ gado. Os bois me recriam.”

d)    “Me procurei a vida inteira e não me achei – pelo/ que fui salvo.”

 

21 (H15) Estabelecer relações entre segmentos do texto, identificando retomadas ou catafóricas e anafóricas ou por elipse e repetição.

O maior congestionamento

O fim de semana começou mal para o paulistano que tentava voltar para casa no dia 9 de maio deste ano, uma sexta-feira. Às 19h30, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) registrou o recorde histórico de congestionamento na cidade: 266 quilômetros de lentidão – somente na Marginal Tietê foram 23 quilômetros, o dobro do habitual para o horário. O caos teve dois motivos: o tombamento de um caminhão com toras de madeira num acesso da Rodovia Presidente Dutra e um derramamento de óleo na avenida Giovanni Gronchi, no Morumbi.

Fonte: O MAIOR congestionamento. Veja, São Paulo, p. 42, 20 ago. 2008.

 

O uso da expressão começou mal é explicitada e reforçada por uma outra expressão, que é

a)    tentava voltar para casa.

b)    uma sexta-feira, às 19h30.

c)     dia 9 de maio.

d)    recorde histórico de congestionamento.

  1. Respostas:  As fêmeas de tamanduá-bandeira têm:
    d) um filhote por vez.

Explicação: O texto afirma que as fêmeas desse tamanduá têm "um filhotinho por vez".


  1. O autor do texto apresenta dois bons argumentos para que as pessoas não utilizem sacos de papel ou de plástico:
    a) é um desperdício jogá-los fora e a fabricação deles aumenta muito a poluição.

Explicação: O texto enfatiza que jogá-los fora é um desperdício e que a fabricação deles gera poluição, o que sustenta o argumento para evitá-los.


  1. No trecho, o termo destacado se refere a:
    b) cores.

Explicação: O trecho menciona que "as cores que se distribuem na película de sabão" são "uma característica superbonita".


  1. Nas escolas da Rússia, as férias ocorrem em junho, julho e agosto porque:
    d) o verão ocorre nesses meses do ano naquele país.

Explicação: O texto informa que as férias na Rússia coincidem com os meses do verão.


  1. Considerando o texto, no enunciado 'É fácil espantá-los estourando rojões', o termo destacado se refere a:
    d) ursos-negros.

Explicação: O pronome "lhes" substitui "ursos-negros", conforme a informação de que são esses animais que podem ser espantados estourando rojões.

6. (H18)
Alternativa correta: a) a fala dos pesquisadores.
Justificativa: Os trechos entre aspas no terceiro parágrafo do texto reproduzem diretamente a fala dos pesquisadores, como está indicado pelo verbo "esclarecem", que introduz o discurso direto.


7. (H31)
Alternativa correta: d) “Às vezes eu sou Hércules,” (verso 16)
Justificativa: A metáfora consiste em uma comparação implícita. Nesse verso, o eu lírico se compara ao personagem Hércules, representando força e bravura, sem usar palavras explícitas como “como” ou “tal qual”.


8. (H07)
Alternativa correta: c) 3 e 5.
Justificativa: As dicas de número 3 e 5 são dirigidas principalmente a crianças e jovens. A dica 3 fala sobre a questão de mentir a idade, algo comum entre jovens, e a dica 5 menciona a relação de confiança com os pais, sugerindo um público mais jovem.


9. (H12)
Alternativa correta: c) defende os motociclistas da prática de direção perigosa nas ruas.
Justificativa: O autor da carta argumenta que os motoristas de carro são os principais responsáveis pelos acidentes envolvendo motociclistas e apresenta situações que ilustram essa perspectiva, defendendo os motociclistas da acusação de direção imprudente.


10. (H31)
Alternativa correta: b) nas ruas ou ao ar livre.
Justificativa: A palavra “outdoor”, do inglês, é utilizada em português com o significado específico de "anúncio grande" colocado em espaços públicos abertos, como ruas e locais ao ar livre, o que justifica a resposta correta.

11. (H01)

Resposta: b) invocação, texto com as informações necessárias, fecho, local e data, assinatura.

Explicação:

Um requerimento apresenta uma estrutura formal composta por:

 

Invocação: A forma de se dirigir à autoridade competente (Ex.: "Ilmo. Sr. Delegado...").

Texto com as informações necessárias: Corpo do documento contendo os dados pertinentes ao pedido.

Fecho: Despedida respeitosa, como "Termos em que pede deferimento".

Local e data: Indica onde e quando o requerimento foi redigido.

Assinatura: Finalização com nome e assinatura do solicitante.

12. (H18)

Resposta: d) “o mundo de hoje seria chatíssimo”.

Explicação:

A frase reflete uma opinião do autor sobre a importância do sistema binário para a vida moderna. Palavras como "chatíssimo" indicam um julgamento subjetivo, diferentemente das outras opções, que tratam de fatos históricos ou científicos.

 

13. (H12)

Resposta: a) afetividade.

Explicação:

A expressão “o cheiro e o gosto de nossa gente” reforça uma ligação emocional com as características culturais brasileiras, transmitindo carinho e apego à identidade nacional.

 

14. (H15)

Resposta: e) separação do sangue em alguns componentes.

Explicação:

A expressão “o que” retoma a explicação anterior sobre a separação do sangue em hemácias, plaquetas e plasma, destacando que essa divisão possibilita beneficiar mais de um paciente.

 

15. (H35)

Resposta: d) o texto ficcional como representação da realidade, recriada pela linguagem literária.

Explicação:

O trecho aborda como a narrativa literária transforma a realidade pela linguagem, criando uma representação que nem sempre segue o formato linear ou finalizado da ficção convencional. A reflexão final do narrador (“No real da vida as coisas acontecem com menos formato”) evidencia essa recriação da realidade por meio da literatura.

 

  1. Resposta correta: a) As “aves” simbolizam os usuários do português; as discrepâncias do “gorjeio”, as diferenças entre as variantes linguísticas: a lusa e a brasileira.

O verso "as aves que aqui gorjeiam não gorjeiam como lá" sugere a diferença entre os idiomas e as formas de expressão entre o Brasil e Portugal. "Aves" simbolizam os falantes de português nos dois países, e a referência ao "gorjeio" alude às variações linguísticas, como um jogo de diferenças entre as duas versões da língua.


  1. Resposta correta: d) Se [o Titã] fez isso uma vez, pode fazer de novo.

A frase expressa uma opinião da avó, baseada na experiência do ataque do cachorro, e não um fato objetivo.


  1. Resposta correta: c) alertar o leitor sobre o problema que resíduos podem causar à rede de esgoto.

O texto alerta sobre os impactos ambientais do descarte inadequado de papel higiênico, considerando diferentes tipos de papéis e o impacto nos sistemas de esgoto.


  1. Resposta correta: c) Terceiro Princípio.

O direito a um "tratamento humanizado e sem nenhuma discriminação" se encaixa no contexto de um paciente que possa ser discriminado por sua aparência.


  1. Resposta correta: c) “Não fui para a sarjeta porque herdei uma fazenda de/ gado. Os bois me recriam.”

A expressão "Os bois me recriam" é uma metonímia, pois "bois" substituem algo relacionado à criação, simbolizando a formação ou o crescimento do sujeito. Já a personificação está em "os bois me recriam", atribuindo aos animais um poder humano de "recriar".


  1. Resposta correta: d) recorde histórico de congestionamento.

A expressão "começou mal" é reforçada pela ideia do "recorde histórico de congestionamento", que explicita e intensifica o que significa o começo ruim do dia para o paulistano.

 

 

 

 

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