domingo, 26 de janeiro de 2025

Narração em 1ª pessoa

 

 Redação nº  6-                            LÍNGUA PORTUGUESA                                                     Professora: Bernadete

NOME:         

Nº:

Ano/Série

DATA

Bimestre

PRODUÇÃO DE TEXTO

PARA NOTA – VALOR DEZ

º E.F.

13   /   03/ 2020

    

 Narração em 1ª pessoa

TÉCNICA DE PRODUÇÃO DE TEXTO: NARRAÇÃO                        (Pode ser romântica, dramática ou humorística. )

Texto narrativo é o tipo textual que tem como base um arranjo de sequência de ações, isto é, um arranjo dos fatos nos quais as personagens do enredo estão envolvidas. Essas ações são desenvolvidas em um tempo e espaço determinados, obedecendo a uma estrutura textual predeterminada.

 

Os elementos que compõem a narrativa são:

1- Foco narrativo (1ª pessoa EU e 3ª pessoa ELE)

 

2- Personagens:  (REAL OU FICTÍCIO)

Protagonista-É o personagem principal da obra, em torno da qual a história é desenvolvida. É um herói (ou anti-herói) e, em alguns casos, pode existir um ou mais personagens desse tipo.

Co-protagonista-É o segundo personagem mais importante da obra. Possui uma relação próxima com o protagonista e o auxilia na busca de seus objetivos. Em alguns casos, também pode haver mais de um.

Antagonista- O antagonista se contrapõe ao protagonista, mas nem sempre está presente nas narrativas. Geralmente é o vilão da história e pode não ser uma pessoa, mas algo que dificulta os objetivos do protagonista, como um objeto, monstro, espírito, instituição, dentre outras.

Oponente- O oponente é o parceiro do antagonista, em uma relação similar à existente entre protagonista e co-protagonista. Pode ser um amigo, parente ou funcionário do antagonista principal.

Coadjuvante-É um personagem que auxilia no desenvolvimento da trama, exercendo uma função que pode, ou não, estar relacionada com a história principal. A quantidade de sua aparição e sua importância pode variar conforme o enredo.

Figurante-O figurante não é fundamental para o enredo principal e tem o objetivo de ilustrar o ambiente.

 

3- Narrador:

Narrador-personagem: Esse tipo de narrador participa da história que ele mesmo conta e, dessa maneira, assume dois papéis, o de personagem e o de narrador. Aqui a história é contada sempre na 1ª pessoa.

Narrador-observador: É aquele que observa, não participa da história e também não interfere nos fatos. Sua única missão é narrar na 3ª pessoa;

Narrador-onisciente: Esse tipo de narrador sabe de tudo que acontece na história, além de saber também o que acontece nos pensamentos das personagens. A história também é contada na 3ª pessoa.

 

4- Tempo - Caracteriza o desencadear dos fatos.

É constituído pelo cronológico, que, como o próprio nome diz, é ligado a horas, meses, anos, ou seja, marcado pelos ponteiros do relógio e pelo calendário.
        O outro é o psicológico, ligado às lembranças, aos sentimentos interiores vividos pelos personagens e intrinsecamente relacionados com a característica pessoal de cada um.

5- Espaço - É o local onde acontecem os fatos, onde as personagens se movimentam. Existe o espaço “físico”, que é aquele que caracteriza o enredo, e o “psicológico”, que retrata a vivência subjetiva dos personagens.

ESTRUTURA DO TEXTO NARRATIVO:   (VOCÊ DEVERÁ USAR EM SUAS NARRAÇÕES) 

1▪ INTRODUÇÃO (apresentação)

 

Você deverá apresentar as personagens, bem como suas características físicas e psicológicas, e situar o leitor no tempo e no espaço da narrativa.

- Introdução: Apresenta as personagens(QUEM?)

quem participou ou observou o ocorrido (Com quem?)
,  localizando-as no tempo(QUANDO  o fato ocorreu?)I e no espaço(ONDE o fato se deu?). 

2▪ DESENVOLVIMENTO (conflitos)

 

No desenvolvimento, você apresentará os conflitos, ou seja, as diversas situações nas quais as personagens serão envolvidas.

- Desenvolvimento: Através das ações das personagens, constrói-se a trama e o suspense que culmina no clímax. (O QUE se vai narrar?, POR QUE-motivo que determinou a ocorrência?, COMO se deu o fato- ( coloque detalhes)?)

▪ Clímax

Ápice da história

É o ponto em que a ação atinge seu momento crítico, momento de maior tensão, tornando o desfecho inevitável. Antecede o desfecho, também chamado de o auge da estória, será o momento onde teremos o suspense e tensão.

3▪ CONCLUSÃO

Desfecho.

- Conclusão:  Na conclusão teremos o desfecho( final da história) para esses conflitos, momento em que você poderá mostrar soluções, esclarecimentos e revelações (ou não) para os problemas das personagens. (CONSEQUÊNCIA)

Observação: o texto narrativo não precisa ter compromisso com o real, ou seja, ele pode ser ficcional. Mesmo que seja a narração de um acontecimento verídico, você pode inserir elementos que deixem a história mais atraente.

Narre um fato de sua infância que você considere significativo para sua formação.

TÍTULO:O Dia em que Aprendi a Andar de Bicicleta

Introdução

Eu era um garoto de oito anos, com cabelos castanhos e olhos curiosos, sempre em busca de novas aventuras. Morava em uma pequena cidade do interior, onde as ruas de terra e as casas simples formavam um cenário tranquilo. Minha família era composta por minha mãe, Dona Maria, uma mulher carinhosa e protetora, e meu pai, Seu João, um homem trabalhador e paciente. Naquele dia, o sol brilhava intensamente, e o céu estava limpo, sem nuvens.

Desenvolvimento

Era uma tarde de sábado, e eu estava brincando no quintal de casa quando vi meu amigo Pedro passando com sua bicicleta nova. Ele pedalava com facilidade, sorrindo e acenando para mim. Sentindo uma pontada de inveja, decidi que era hora de aprender a andar de bicicleta. Corri até a garagem e pedi a meu pai para me ensinar.

Meu pai sorriu e me entregou a velha bicicleta azul que estava guardada há anos. Com paciência, ele me explicou como equilibrar, pedalar e frear. No início, senti medo e insegurança, mas a determinação de aprender me impulsionava.

Após algumas tentativas frustradas, consegui pedalar sem o apoio de meu pai. A sensação de liberdade e conquista foi indescritível. Corri para mostrar a Pedro, que me aplaudiu e me convidou para uma corrida.

Clímax

Na empolgação, desafiei Pedro para uma corrida até o fim da rua. Aceleramos juntos, mas, ao tentar ultrapassá-lo, perdi o equilíbrio e caí no chão, ralando os joelhos e as mãos. A dor foi intensa, e as lágrimas vieram aos olhos.

Conclusão

Apesar da dor, senti orgulho de ter aprendido a andar de bicicleta. Meu pai me levou para dentro de casa, limpou os ferimentos e me deu um abraço apertado. Aprendi que, para conquistar algo, é preciso coragem para enfrentar os desafios e aprender com os erros.

Esse episódio marcou minha infância e me ensinou lições valiosas sobre perseverança e superação.


Título: "O Dia em que o Mundo Parou"

Introdução:

Era uma manhã ensolarada de sábado, no bairro tranquilo onde cresci. Eu, um garoto de oito anos, com cabelos castanhos e olhos curiosos, estava ansioso para mais um dia de aventuras. Minha irmã mais velha, Ana, sempre atenta e protetora, estava ao meu lado, pronta para me acompanhar em mais uma jornada.

Desenvolvimento:

Decidimos explorar o antigo casarão no fim da rua, um lugar que sempre despertou nossa imaginação. Ao atravessarmos o portão enferrujado, o som da madeira rangendo sob nossos pés ecoou pelo silêncio. Dentro, o ar estava pesado, e a luz filtrava-se pelas janelas empoeiradas, criando sombras misteriosas.

Enquanto explorávamos, encontramos uma escada que levava ao sótão. A curiosidade nos impulsionou a subir. Lá em cima, entre caixas de objetos antigos, descobrimos um baú trancado. Ana, com seu jeito determinado, encontrou uma chave enferrujada e o abriu. Dentro, havia cartas e fotografias em preto e branco, revelando histórias de nossos avós que nunca conhecemos.

Clímax:

Ao folhear uma das cartas, uma foto caiu no chão. Era uma imagem de nossa mãe, ainda jovem, sorrindo ao lado de um homem que não reconhecemos. O silêncio tomou conta de nós. Quem era aquele homem? Por que nossa mãe nunca mencionou ele?

Desfecho:

Decididos a descobrir a verdade, confrontamos nossa mãe. Ela, com um sorriso melancólico, nos contou sobre um amor perdido na juventude, um romance que não resistiu às pressões da vida. A revelação nos aproximou, mostrando que, mesmo com segredos, a família é construída sobre compreensão e amor.

DICAS: 

A descoberta de uma fotografia antiga em um baú escondido em um casarão abandonado é um evento que pode despertar sentimentos profundos e reflexões sobre o passado.

A casa antiga, com suas paredes que testemunharam gerações, simboliza as raízes familiares e os segredos que podem estar enterrados no tempo.

A fotografia, por sua vez, representa uma janela para o passado, revelando momentos e pessoas que, por algum motivo, foram esquecidos ou omitidos.

Essa descoberta pode ser vista como um convite para explorar a história da família, entender melhor as relações e os eventos que moldaram a trajetória de cada um.

Além disso, a reação de surpresa e curiosidade diante da imagem desconhecida reflete a busca por identidade e compreensão das próprias origens.

Em momentos como esse, é natural sentir uma mistura de emoções: surpresa, nostalgia e até mesmo um certo desconforto ao confrontar aspectos do passado que estavam ocultos.

No entanto, essas revelações podem ser fundamentais para o autoconhecimento e para fortalecer os laços familiares, ao trazer à tona histórias e legados que merecem ser lembrados e celebrados.

Título: "O Mistério do Casarão Abandonado"

Introdução:

Era uma tarde chuvosa de outono, e eu, Lucas, um jovem de 16 anos com cabelos castanhos e olhos curiosos, estava em casa, entediado. Minha irmã mais nova, Sofia, sempre aventureira e destemida, sugeriu que explorássemos o velho casarão no fim da rua, um lugar que sempre despertou nossa imaginação. Decidimos que seria a oportunidade perfeita para desvendar seus segredos.

Desenvolvimento:

Armados com lanternas e corações acelerados, atravessamos o portão enferrujado e adentramos o casarão. O som da madeira rangendo sob nossos pés ecoava pelo silêncio, e o ar estava pesado, impregnado de mofo e mistério. As janelas empoeiradas filtravam a luz fraca da tarde, criando sombras que pareciam se mover.

Exploramos diversos cômodos, cada um mais decadente que o outro, até que encontramos uma escada que levava ao sótão. A curiosidade nos impulsionou a subir. Lá em cima, entre caixas de objetos antigos, descobrimos um baú trancado. Sofia, com seu jeito determinado, encontrou uma chave enferrujada e o abriu. Dentro, havia cartas e fotografias em preto e branco, revelando histórias de nossos avós que nunca conhecemos.

Clímax:

Ao folhear uma das cartas, uma foto caiu no chão. Era uma imagem de nossa mãe, ainda jovem, sorrindo ao lado de um homem que não reconhecemos. O silêncio tomou conta de nós. Quem era aquele homem? Por que nossa mãe nunca mencionou ele? A descoberta nos deixou inquietos, e uma sensação de desconforto tomou conta de nós.

Conclusão:

Decidimos levar as cartas e fotografias para casa, na esperança de encontrar respostas. Ao mostrar as imagens para nossa mãe, ela revelou que o homem na foto era um amigo de infância que ela havia perdido contato. A revelação nos trouxe alívio, mas também nos fez refletir sobre os segredos que o passado pode esconder. A experiência no casarão nos ensinou que, às vezes, é preciso enfrentar o desconhecido para compreender melhor nossas próprias histórias.


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