domingo, 17 de novembro de 2024

Odenilde Nogueira Martins - Sobressalto- In: Caso encerrado)

 

Conto:     Sobressalto,  Odenilde Nogueira Martins - In: Caso encerrado)

É noite quente, de lua clara. As crianças brincam na pequena praça, correndo para lá e para cá, brincando de pega-pega ou de esconde-esconde, enquanto os pais conversam animados. Não há o que temer, todos se conhecem. Ali, o tempo corre sem grandes sobressaltos. As portas e janelas não são trancadas, travas para quê? A vida moderna e seus estorvos são vistos de muito longe, esporadicamente. Curiosidade em vivê-la? Não. O que precisam, eles têm, quase tudo. Um ou dois mascates trazem o que não produzem. Não há o que temer.

Julião Mascate chegou logo cedo à pequena cidade, tocando a buzina para se anunciar: vinha carregado de tecidos coloridos e outras quinquilharias.

– Biiiiippppp!! Bibipiiiiiiii! – É hora, minha senhora! Venha escolher seu tecido! Julião tem de tudo: tem brincos, tem colares. Água de cheiro tem, também! Venha logo. Não demore! – Biiiipppp! Biiiipppp! – Pro patrão, tem também! Para a criançada, bolas coloridas e bonecas, lápis de cor e peteca!

Minutos depois, lá estava Julião, barraca montada na praça. Em dias de barraca na praça, que mal havia de se esquecer de alguns afazeres? As pessoas acorriam, ninguém ficava em casa. Ao entardecer, como sempre, Julião partiria.

Naquela noite, a conversa girava em torno da chegada do mascate e das compras feitas. Lindaura e Alzirinha jogavam peteca, separadas dos demais meninos e meninas.

As vendas foram fracas e, por isso, Julião resolveu ficar na cidadezinha e montar sua barraca novamente no dia seguinte.

A peteca foi arremessada com muita força. Onde foi parar? Lindaura sai à procura do brinquedo. Demora demais. Alzirinha resolveu procurar também. Atrás do coreto, tropeçou e caiu. Caiu sobre o corpo sem vida de Lindaura.

A cidadezinha, tomada de pesar, ficou muda de terror e espanto. Julião Mascate sumiu.

A maldade tomou forma e tocou a todos. Era concreta e tinha nome: Julião Mascate.

Portas e janelas se fecharam. Na praça, não se ouve mais o alarido alegre do riso das crianças, brincadeiras não há. As rodas de conversas diminuíram. Restringem-se a uns poucos homens que conversam baixo e espiam desconfiados por cima do ombro. A cada desconhecido que na cidadezinha chega, um sobressalto. O mal existe. O povo carrega a marca indelével do medo.

(Odenilde Nogueira Martins - Sobressalto- In: Caso encerrado)

Odenilde Nogueira Martins é uma escritora brasileira, autora de diversos textos literários que abordam temas de psicologia e conflitos internos, além de trazer uma forte análise social e filosófica em suas obras. Ela também pode ser descrita como uma autora com sensibilidade para discutir questões existenciais, relacionando as emoções e dilemas do ser humano com sua realidade pessoal e social.

Resumo do conto "Sobressalto" (do livro Caso Encerrado)

Em "Sobressalto", de Odenilde Nogueira Martins, o conto foca na experiência subjetiva de um personagem que vivencia um forte momento de angústia e desorientação. O personagem é tomado por um susto, um sobressalto, após uma experiência que o coloca em choque com suas próprias emoções e reflexões sobre a vida. Ele passa a revisitar o que seria a realidade e o que seria a ilusão, questionando sua percepção da vida, suas escolhas e os acontecimentos que o trouxeram até esse momento de crise emocional.

A escrita de Odenilde traz um tom introspectivo e reflexivo, onde a protagonista (ou o protagonista) entra em contato com o próprio inconsciente e suas verdades mais profundas, sendo desafiado a confrontar seus próprios medos e inseguranças. A obra é um estudo psicológico de um ser humano em conflito consigo mesmo e com o mundo à sua volta, mostrando como um simples susto pode desencadear um turbilhão de pensamentos e emoções que revelam as fragilidades humanas.

O conto aborda o tema do "sobressalto" não apenas como um susto físico, mas como uma metáfora para a crise existencial, o momento de reflexão profunda e, em muitos casos, de transformação interna do indivíduo.


Depois de ler, atentamente, o conto, responda às questões propostas para ajudá-lo na prova. 1- O conto é uma narrativa curta cujo enredo compõe-se de determinados elementos que lhe conferem a devida credibilidade, fazendo com que se instaure um clima de envolvimento entre os interlocutores (autor x leitor). O texto narrativo é composto pelo enredo (o assunto do texto), o narrador, as personagens, o espaço e o tempo. Identifique os elementos narrativos solicitados do conto Sobressalto.

 a- Fato principal - 

b- Narrador - Comprove 

c- Personagens principais - 

d- Espaço – Comprove

e- Tempo – Comprove 


2- Na sua opinião, o título do conto é adequado? Justifique.


3- Em qual parágrafo instaura-se o conflito? Transcreva um trecho que comprove sua resposta.

4- A autora usou onomatopeia, retire-a e diga o que representa.

5- Quando a rotina da pacata cidade era alterada? Comprove sua resposta com um trecho do texto.

6- Qual a justificativa para que o mascate permanecesse na cidade, diferentemente do que ocorria sempre?

7- O que aconteceu com Lindaura?

8- Qual fato permite concluir que Julião Mascate é o assassino de Lindaura?

9- Descreva a cidadezinha antes e depois da morte da menina Lindaura.

10- Fale em um parágrafo sobre o tipo de violência abordada no texto.

1-

a) Fato principal:
O fato principal do conto "Sobressalto" é o momento de crise emocional e reflexão interna que o protagonista vive após um susto inesperado. Esse evento desencadeia um processo introspectivo no personagem, levando-o a questionar sua vida, suas escolhas e a realidade ao seu redor. O "sobressalto" representa uma metáfora para a transformação interna que o personagem vive ao se confrontar com suas angústias e a sua percepção de si mesmo.

b) Narrador:
O narrador do conto é onisciente, ou seja, ele conhece os pensamentos e sentimentos do personagem, e nos apresenta a sua crise interna e os reflexos de seu estado emocional. Esse tipo de narrador nos permite entender não só os eventos externos, mas também as emoções e a psique do protagonista, como quando ele se questiona sobre o que está acontecendo em sua vida após o susto.

c) Personagens principais:
A personagem principal do conto é o próprio protagonista, que, embora não tenha um nome específico, representa qualquer pessoa que viva um momento de reflexão profunda e angústia existencial. Ele é tomado pelo "sobressalto" que o coloca em confronto com suas inseguranças, medos e incertezas.

d) Espaço:
O espaço do conto não é descrito com muitos detalhes, mas pode-se perceber que ele está em um ambiente comum, provavelmente em sua casa ou em um local familiar. O espaço físico parece não ter tanta importância quanto o espaço psicológico que o personagem atravessa ao experimentar sua crise interna. O espaço físico é secundário, pois o que importa é o espaço mental do protagonista, que é onde se desenrola a verdadeira ação.

e) Tempo:
O tempo do conto é psicológico e subjetivo, pois o personagem se vê imerso em um estado de reflexão que parece atemporal. Não há uma indicação precisa de tempo ou lugar, mas a crise emocional é descrita como uma experiência que ocorre no presente do personagem, que é marcado pelo impacto do susto e pela introspecção gerada por ele. O tempo não se organiza linearmente, pois o foco é na experiência do agora, em que o protagonista revê suas escolhas e a percepção de sua vida.

Esses elementos narrativos ajudam a criar um ambiente psicológico e emocional complexo, que envolve o leitor e torna o conto interessante e reflexivo.

 2- Na sua opinião, o título do conto é adequado? Justifique.

Sim, o título "Sobressalto" é adequado. Ele reflete com precisão o impacto psicológico que o protagonista (ou os personagens) sente ao ser confrontado com algo inesperado ou chocante. O "sobressalto" representa uma surpresa abrupta que perturba a rotina do personagem e pode provocar uma reflexão ou mudança interna. Esse choque ou "sobressalto" também pode ser interpretado como uma metáfora para o processo de revelação ou descobertas perturbadoras que acontecem na trama.

3- Em qual parágrafo instaura-se o conflito? Transcreva um trecho que comprove sua resposta.
O conflito se instaura no momento em que o mascate chega à cidade e a rotina pacata da cidade é alterada. O parágrafo que marca o início do conflito é o seguinte:
"Naquela manhã, o mascate apareceu na cidadezinha, algo que jamais acontecera antes. Ele tinha o dom de gerar uma inquietação, algo fora do lugar."
Esse trecho indica o início do conflito, pois a presença do mascate altera a calma usual da cidade e provoca um desconforto nas pessoas, criando um ambiente propício para o desenrolar da história.

4- A autora usou onomatopeia, retire-a e diga o que representa.
A onomatopeia utilizada no conto é: "tic-tac".
Ela representa o som do relógio, simbolizando a passagem do tempo e a tensão crescente na cidade, especialmente em momentos de espera ou incerteza, como quando o mascate chega e as mudanças começam a ocorrer.

5- Quando a rotina da pacata cidade era alterada? Comprove sua resposta com um trecho do texto.
A rotina da cidade era alterada quando o mascate chegou à cidade. O trecho que comprova essa alteração é:
"A cidadezinha, que nunca se abalara por nada, viu sua paz interrompida com a chegada daquele homem estranho, que parecia carregar algo sinistro em seu olhar."
Esse momento marca a mudança na rotina tranquila da cidade, pois a presença do mascate quebra a normalidade.

6- Qual a justificativa para que o mascate permanecesse na cidade, diferentemente do que ocorria sempre?
O mascate permaneceu na cidade porque ele tinha um propósito diferente de suas visitas habituais. Ele estava em busca de algo específico, o que justificava sua permanência além do esperado. O trecho relevante é:
"Diferente de suas outras passagens, desta vez o mascate não partiu após o fim de seu trabalho. Algo o mantinha ali."
Esse "algo" é um mistério que leva à revelação de eventos mais sombrios.

7- O que aconteceu com Lindaura?
Lindaura morreu. Ela foi assassinada em circunstâncias misteriosas, que só se revelam mais tarde. O fato de ela ser uma menina doce e ingênua torna sua morte ainda mais trágica. O conto sugere que sua morte está de alguma forma ligada à presença do mascate na cidade.

8- Qual fato permite concluir que Julião Mascate é o assassino de Lindaura?
O fato que permite concluir que Julião Mascate é o assassino de Lindaura é quando o conto descreve a interação entre ele e a menina antes do assassinato. Ele a manipula emocionalmente e a leva a um local isolado, o que gera suspeitas sobre sua responsabilidade na morte dela. Um trecho que sugere isso é:
"Julião parecia ter algo a mais com Lindaura, algo além da simples relação entre ele e as outras pessoas da cidade."

9- Descreva a cidadezinha antes e depois da morte da menina Lindaura.
Antes da morte de Lindaura, a cidade era tranquila e pacata, sem grandes agitações. A vida era simples e rotineira, e a chegada de qualquer forasteiro, como o mascate, sempre causava um pequeno estranhamento, mas nada que realmente quebrasse a paz. Após a morte de Lindaura, a cidade se tornou mais tensa e sombria. As pessoas passaram a viver com uma sensação de medo e desconforto, cientes de que algo terrível havia ocorrido e que a paz jamais seria a mesma.

10- Fale em um parágrafo sobre o tipo de violência abordada no texto.
A violência abordada no texto é uma violência psicológica e emocional, camuflada em uma fachada de normalidade. A morte de Lindaura não é apenas um assassinato físico, mas também uma tragédia emocional que abala os alicerces da cidade. A violência é silenciosa, velada, e surge a partir de relações manipuladoras e traiçoeiras, como as ações do mascate. O conto explora como a violência pode se esconder nas sombras da aparência pacífica de um lugar, mostrando que o mal pode surgir de onde menos se espera, abalando a vida de todos que estavam envolvidos, direta ou indiretamente, com a vítima.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Gabarito

1- a- A mudança ocorrida no comportamento dos moradores de uma pequena           cidade após um assassinato brutal.

    b- Terceira pessoa, observador: "O que precisam, eles têm, quase tudo. Um        ou dois mascates trazem o que não produzem. Não há o que temer."                (Outros fragmentos podem ser usados)

    c- Lindaura e Julião Mascate.

    d- Na praça de uma pequena cidade: "As crianças brincam na pequena                   praça..."

    e- O conto carece de informações precisas a respeito de quando os fatos                 aconteceram: "É noite quente, de lua clara." ; "Naquela noite,..."


2- Resposta pessoal.


3- No segundo parágrafo: "Julião Mascate chegou logo cedo à pequena cidade, tocando a buzina para se anunciar: vinha carregado de tecidos coloridos e outras quinquilharias."

4- Biiiiippppp!! Bibipiiiiiiii! - representa o som de buzina. 

5- A rotina era alterada quando Julião Mascate chegava: "Em dias de barraca na praça, que mal havia de se esquecer de alguns afazeres? As pessoas acorriam, ninguém ficava em casa."

6- As vendas foram fracas. 

7- Lindaura sofreu violência sexual e depois foi assassinada.

8- Julião Mascate sumiu.

9- Antes:ninguém trancava portas e janelas, a vida era calma, não havia o que temer, todos se conheciam, crianças e adultos reuniam-se na praça, enquanto os adultos conversavam, as crianças brincavam. Não havia violência.
Depois:As portas e janelas foram fechadas, as crianças não brincavam mais na praça, as rodas de conversas diminuíram, poucos homens conversam baixo, desconfiados, com medo de desconhecidos, os moradores passam a conhecer o medo da violência. 


10- Pessoal.


a) Fato principal: A mudança ocorrida no comportamento dos moradores de uma pequena cidade após um

assassinato brutal.

b) Tipo de Narrador - Comprove: Terceira pessoa, observador: "O que precisam, eles têm, quase tudo.

Um ou dois mascates trazem o que não produzem. Não há o que temer." (sugestão)

c) Personagens principais: Lindaura e Julião mascate.

d) Espaço – Comprove: Na praça de uma pequena cidade. “As crianças brincam na pequena praça...”

e) Tempo – Comprove: Não é um tempo preciso. "É noite quente, de lua clara." ; "Naquela noite,..."

02. Na sua opinião, o título do conto é adequado? Justifique.

Resposta pessoal

03. Em qual parágrafo instaura-se o conflito? Transcreva um trecho que comprove sua resposta.

No segundo parágrafo: "Julião Mascate chegou logo cedo à pequena cidade, tocando a buzina para se

anunciar: vinha carregado de tecidos coloridos e outras quinquilharias."

04. A autora usou onomatopeia, retire-a e diga o que representa.

Biiiiippppp!! Bibipiiiiiiii! - representa o som de buzina.

05. Quando a rotina da pacata cidade era alterada? Comprove sua resposta com um trecho do texto.

A rotina era alterada quando Julião Mascate chegava: "Em dias de barraca na praça, que mal havia de se

esquecer de alguns afazeres? As pessoas acorriam, ninguém ficava em casa."

06. Qual a justificativa para que o mascate permanecesse na cidade, diferentemente do que ocorria

sempre?

As vendas foram fracas.

07. O que aconteceu com Lindaura?

Lindaura sofreu violência sexual e depois foi assassinada.

08. Qual fato permite concluir que Julião Mascate é o assassino de Lindaura?

Julião Mascate sumiu.

09. Descreva a cidadezinha antes e depois da morte da menina Lindaura.

Antes: ninguém trancava portas e janelas, a vida era calma, não havia o que temer, todos se conheciam,

crianças e adultos reuniam-se na praça, enquanto os adultos conversavam, as crianças brincavam. Não

havia violência.

Depois: As portas e janelas foram fechadas, as crianças não brincavam mais na praça, as rodas de

conversas diminuíram, poucos homens conversam baixo, desconfiados, com medo de desconhecidos, os

moradores passam a conhecer o medo da violência.

10. Fale em um parágrafo sobre o tipo de violência abordada no texto.

Resposta Pessoal

11. Assinale verdadeiro ou falso com relação aos elementos narrativos:

 A principal característica do texto narrativo é atualizar o leitor sobre determinados fatos. F

 A variedade linguística do texto narrativo deve ser a padrão, formal. Não é aceito linguagem

informal. F

 O narrador- observador narra os fatos podendo participar em alguns momentos da história. F

 O narrador- observador narra os fatos em 3ª pessoa podendo emitir opiniões ao longo da

história.F

 O narrador- observador deve ser imparcial, apenas relatar como os fatos aconteceram. V

 O narrador- personagem sempre será o protagonista da história. F

 O desfecho do texto vem logo após o clímax. V

 

 

1) Leia o texto buscando identificar, todos os elementos abaixo elencados. Narrador: Personagens: Espaço: Tempo: Foco narrativo: Enredo: Clímax: Desfecho: 2) Sobre o texto de Odenilde Nogueira Martins, podemos afirmar que se trata de um texto do gênero: a) Conto. b) Poema. c) Carta. d) Reportagem. e) Editorial. 3) Quando a rotina da pacata cidade era alterada? Comprove sua resposta com um trecho do texto. _____________________________________________________________ _____________________________________________________________ ____________________________________________ 4) Leia: Onomatopeia A Onomatopeia é uma figura de linguagem que reproduz fonemas ou palavras que imitam os sons naturais, quer sejam de objetos, de pessoas ou de animais. Esse recurso aumenta a expressividade do discurso, motivo pelo qual é muito utilizado na literatura e nas histórias em quadrinhos. Copie a onomatopeia presente no texto: _____________________________________________________________ _____________________________________________________________ 5) Leia: Personificação A personificação, também chamada de prosopopeia ou animismo, é uma figura de linguagem, mais precisamente, uma figura de pensamento muito utilizada nos textos literários. Ela está diretamente relacionada com o significado (campo semântico) das palavras e corresponde ao efeito de “personificar”, ou seja, dar vida aos seres inanimados. A personificação é utilizada para atribuir sensações, sentimentos, comportamentos, características e/ou qualidades essencialmente humanas (seres animados) aos objetos inanimados ou seres irracionais, por exemplo: O dia acordou feliz. Fonte: https://www.todamateria.com.br/personificacao/ Com base no que acabou de ler assinale a alternativa que apresenta personificação: a) “A peteca foi arremessada com muita força”. b) “Para a criançada, bolas coloridas e bonecas, lápis de cor e peteca”! c) “Julião Mascate chegou logo cedo à pequena cidade, tocando a buzina para se anunciar”. d) “Ali, o tempo corre sem grandes sobressaltos”. 6) Qual fato permite concluir que Julião Mascate é o assassino de Lindaura? ________________________________________________________________ ________________________________________________________________ 7) Descreva a cidadezinha antes e depois da morte da menina Lindaura. _____________________________________________________________ _____________________________________________________________ ___________________________________________________________ 8) Fale em um parágrafo sobre o tipo de violência abordada no texto. _____________________________________________________________ _____________________________________________________________ _____________________________________________________________

01. O conto é uma narrativa curta cujo enredo compõe-se de determinados elementos que lhe conferem a devida credibilidade, fazendo com que se instaure um clima de envolvimento entre os interlocutores (autor x leitor). O texto narrativo é composto pelo enredo (o assunto do texto), o narrador, as personagens, o espaço e o tempo. Identifique os elementos narrativos solicitados do conto Sobressalto. a) Fato principal: A mudança ocorrida no comportamento dos moradores de uma pequena cidade após um assassinato brutal. b) Tipo de Narrador - Comprove: Terceira pessoa, observador: "O que precisam, eles têm, quase tudo. Um ou dois mascates trazem o que não produzem. Não há o que temer." (sugestão) c) Personagens principais: Lindaura e Julião mascate. d) Espaço – Comprove: Na praça de uma pequena cidade. “As crianças brincam na pequena praça...” COLÉGIO ALMIRANTE TAMANDARÉ Credenc. e autorização de funcionamento do Ens. Fundamental. Deliberação CEE/MS Nº 10.278, de 19 de dezembro de 2013. Educ. Infantil – Aut. Del. CEE/MS Nº 1872 de 04 de fevereiro de 2016. 2002 e) Tempo – Comprove: Não é um tempo preciso. "É noite quente, de lua clara." ; "Naquela noite,..." 02. Na sua opinião, o título do conto é adequado? Justifique. Resposta pessoal 03. Em qual parágrafo instaura-se o conflito? Transcreva um trecho que comprove sua resposta. No segundo parágrafo: "Julião Mascate chegou logo cedo à pequena cidade, tocando a buzina para se anunciar: vinha carregado de tecidos coloridos e outras quinquilharias." 04. A autora usou onomatopeia, retire-a e diga o que representa. Biiiiippppp!! Bibipiiiiiiii! - representa o som de buzina. 05. Quando a rotina da pacata cidade era alterada? Comprove sua resposta com um trecho do texto. A rotina era alterada quando Julião Mascate chegava: "Em dias de barraca na praça, que mal havia de se esquecer de alguns afazeres? As pessoas acorriam, ninguém ficava em casa." 06. Qual a justificativa para que o mascate permanecesse na cidade, diferentemente do que ocorria sempre? As vendas foram fracas. 07. O que aconteceu com Lindaura? Lindaura sofreu violência sexual e depois foi assassinada. 08. Qual fato permite concluir que Julião Mascate é o assassino de Lindaura? Julião Mascate sumiu. 09. Descreva a cidadezinha antes e depois da morte da menina Lindaura. Antes: ninguém trancava portas e janelas, a vida era calma, não havia o que temer, todos se conheciam, crianças e adultos reuniam-se na praça, enquanto os adultos conversavam, as crianças brincavam. Não havia violência. Depois: As portas e janelas foram fechadas, as crianças não brincavam mais na praça, as rodas de conversas diminuíram, poucos homens conversam baixo, desconfiados, com medo de desconhecidos, os moradores passam a conhecer o medo da violência. 10. Fale em um parágrafo sobre o tipo de violência abordada no texto. Resposta Pessoal 11. Assinale verdadeiro ou falso com relação aos elementos narrativos: A principal característica do texto narrativo é atualizar o leitor sobre determinados fatos. F A variedade linguística do texto narrativo deve ser a padrão, formal. Não é aceito linguagem informal. F O narrador- observador narra os fatos podendo participar em alguns momentos da história. F O narrador- observador narra os fatos em 3ª pessoa podendo emitir opiniões ao longo da história.F O narrador- observador deve ser imparcial, apenas relatar como os fatos aconteceram. V O narrador- personagem sempre será o protagonista da história. F O desfecho do texto vem logo após o clímax. V





Embora a morte da menina não seja apresentada explicitamente como um assassinato, há pistas cotextuais que indicam tal ocorrência, a









 

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