terça-feira, 19 de novembro de 2024

PARDALZINHO- MANUEL BANDEIRA : INTERPRETAÇÃO COM RESPOSTAS.

 

PARDALZINHO- MANUEL BANDEIRA

 O pardalzinho nasceu

Livre. Quebraram-lhe a asa.
Sacha lhe deu uma casa,
Água, comida e carinhos.
Foram cuidados em vão:
A casa era uma prisão,
O pardalzinho morreu.
O corpo Sacha enterrou
No jardim; a alma, essa voou
Para o céu dos passarinhos!

1- Ler apenas o título do poema e tentar descobrir qual será o possível assunto do texto.

2-Estrutura do texto:

Usar o  dicionário

 Análise de rimas- grifar no texto as rimas

3.Quais são as informações que nós temos aqui na primeira parte do texto, até

onde faz o primeiro ponto?

RESPOSTAS: 1 A 3  

  1. Ao ler o título "Pardalzinho," o assunto do poema parece girar em torno de um pássaro, possivelmente abordando aspectos da liberdade e da natureza de um pardal. Como o diminutivo "zinho" sugere carinho ou afeição, o texto pode trazer um tom de ternura, mostrando talvez a relação entre o pardal e quem o cuida.

  1. Estrutura do texto e análise de rimas
    Vamos identificar as rimas do poema e explicar as palavras que possam ser menos conhecidas com o auxílio do dicionário:

Aqui estão as rimas identificadas:

  • "nasceu" e "morreu"
  • "asa" e "casa"
  • "carinhos" e "passarinhos"
  • "enterrou" e "voou"

As rimas dão ao poema um ritmo suave e musical, típico dos poemas de Manuel Bandeira, que busca transmitir sentimentos de forma acessível e direta.

Dicionário:

  • "Sacha" - nome próprio, possivelmente a pessoa que cuidou do pardalzinho.
  • "Prisão" - um local onde se é impedido de sair, simbolizando a perda de liberdade.

  1. Informações na primeira parte do texto (até o primeiro ponto)
    Na primeira parte, descobrimos que o "pardalzinho" nasceu livre, mas quebrou a asa. Sacha, que parece ser alguém que encontrou o pássaro, oferece a ele uma casa, água, comida e carinho para cuidar dele. Contudo, o cuidado, apesar de bem-intencionado, não traz felicidade ao pardal, pois a casa que Sacha oferece se torna uma prisão para ele, impedindo-o de viver livremente, o que leva o pássaro à morte.

Essas informações sugerem temas de liberdade, prisão e o conflito entre o desejo de ajudar e a natureza da liberdade.


5. Você concorda com o fato de haver pássaros presos em gaiolas? Por quê?

6. Retrata a morte do pardalzinho Sacha. Com base no texto, o que poderia ter contribuído para a morte da ave? Justifique sua resposta.

7- Mande uma mensagem para alguém demonstrando o interesse de todos pela preservação das aves brasileiras, com consciência ecológica e manutenção da qualidade de vida de todas as espécies!

8.Que sensação a leitura do poema de Manuel Bandeira provocou em você?  Que trecho do poema o fez sentir-se assim?

9- Leia com atenção:

I.                   Uma das características da lírica de Manuel Bandeira é o estilo infantil que o autor revela em alguns de seus poemas. O uso do diminutivo, no caso do texto D, pode ser visto como recurso desse estilo.

II.                Em “Pardalzinho”, poema pertencente à obra Estrela da Vida Inteira, de Manuel Bandeira, observa-se uma constante de ternura e reflexão. Seu lirismo registra o cotidiano com simplicidade, atribuindo-lhe um sentido de evento e espetáculo.
A poesia de Manuel caracterizou-se pela variedade criadora – sobretudo as novas conquistas técnicas de composição dos versos livres.

III.             O segundo verso, por exemplo, expressa um aspecto temático que atravessa todo o poema, a saber, a relação entre a liberdade do pássaro e a privação dessa liberdade.
IV. Uma interpretação possível do poema é que as pessoas, em nome do amor, do carinho e do desvelo, podem se tornar egoístas, privando a liberdade dos que se encontram aos seus cuidados.
V. Nos três últimos versos do poema, o poeta constrói uma imagem de oposição, que se expressa pela relação dos antônimos  “o corpo enterrado” e “a alma que voa”.
VI. Pense nos valores éticos - a liberdade, a morte e questionar-se : porque quebraram a asa do pássaro, a importância de se respeitar os animais no seu habitat, e muito mais…

VII-O   QUE VOCÊ ACHOU DO TEXTO? (Pense: o que acrescentou em sua vida?, o que modificou em seu pensamento? ...)

 RESPOSTAS: 

  1. Você concorda com o fato de haver pássaros presos em gaiolas? Por quê?
    Não, acredito que pássaros devem viver em liberdade. Eles foram feitos para voar, explorar e estar em seu ambiente natural. Mantê-los em gaiolas é uma forma de limitar sua natureza, privando-os de sua essência e liberdade. A prisão em gaiolas pode até prejudicar sua saúde e comportamento, já que eles são retirados do espaço onde podem exercer seus instintos.

  1. Retrata a morte do pardalzinho Sacha. Com base no texto, o que poderia ter contribuído para a morte da ave? Justifique sua resposta.
    A morte do pardalzinho pode ter sido causada pela perda da liberdade. Mesmo que Sacha tenha cuidado dele, o ambiente que ele ofereceu, por mais acolhedor que fosse, ainda era uma "prisão" para o pardalzinho. O texto sugere que a ave não se adaptou ao confinamento, já que seu instinto e necessidade de liberdade foram negados. A asa quebrada limitou sua mobilidade e, apesar das boas intenções de Sacha, a gaiola não era um espaço adequado para o bem-estar do pardalzinho.

       7-    Mande uma mensagem de interesse pela preservação das aves brasileiras com consciência ecológica:

"Queridos amigos, nosso país é abençoado com uma grande diversidade de aves, cada uma com sua beleza e importância para o equilíbrio ambiental. Proteger essas espécies, respeitando seu habitat natural e combatendo o aprisionamento, é uma maneira de demonstrar amor pela natureza. Ao preservar as aves, ajudamos a manter um ambiente saudável para todos e contribuímos para que futuras gerações também possam desfrutar de sua beleza. Vamos nos comprometer com a consciência ecológica e apoiar a preservação das aves brasileiras!"


8- Que sensação a leitura do poema de Manuel Bandeira provocou em você?  Que trecho do poema o fez sentir-se assim?
A leitura do poema me provocou uma sensação de melancolia e reflexão. O trecho "A casa era uma prisão, o pardalzinho morreu" é especialmente marcante, pois mostra que, apesar dos cuidados e carinho, a prisão causou sofrimento e, finalmente, a morte do pássaro. Isso me fez pensar sobre o quanto a liberdade é essencial e como o confinamento, mesmo com boas intenções, pode ser destrutivo.

Reflexões adicionais

I. Uso do diminutivo
O diminutivo "pardalzinho" realmente traz uma sensação de afeto e simplicidade, uma característica da lírica de Manuel Bandeira. Esse recurso torna o poema mais acessível e emotivo.

II. Ternura e reflexão no poema
A ternura no poema é evidente, mas há também um tom reflexivo e até crítico em relação ao confinamento de animais. Bandeira nos convida a pensar sobre o valor da liberdade.

III. Liberdade e privação
O segundo verso traz o conflito central do poema: a liberdade quebrada do pardal. A limitação da asa e o confinamento mostram a perda da essência e independência do pássaro.

IV. Amor e egoísmo
É possível interpretar que o desejo de proteger o pássaro acabou por ser uma forma de egoísmo, já que, ao invés de ajudá-lo, ele foi privado de sua liberdade.

V. Antônimos nos últimos versos
A oposição entre "corpo enterrado" e "alma que voa" reflete que, mesmo em cativeiro, o espírito busca a liberdade. A alma do pássaro, ao voar, simboliza a verdadeira liberdade, algo que ninguém pode conter.

VI. Valores éticos: liberdade, morte e respeito aos animais
O poema nos faz refletir sobre o respeito que devemos ter pelos animais e pela natureza, questionando ações que interferem no direito de cada ser de viver em seu próprio habitat.


VII. Impressões sobre o texto
Achei o texto muito profundo, embora sua linguagem seja simples. Ele reforçou a importância de respeitar a natureza e a liberdade dos animais. O poema me fez questionar a prática de manter aves em cativeiro e me incentivou a valorizar a liberdade como um direito essencial, não apenas para humanos, mas para todos os seres.

Análise Completa do Poema "Pardalzinho" de Manuel Bandeira

1. Previsão do Assunto a partir do Título

"Pardalzinho" sugere que o poema abordará a vida de um pequeno pássaro, possivelmente um pardal. A utilização do diminutivo "zinho" pode indicar uma abordagem mais delicada e sentimental em relação ao tema.

2. Estrutura e Análise de Rimas

A estrutura do poema é bastante simples, com versos curtos e rimas ricas. As rimas podem ser observadas entre as palavras:

  • casa e prisão
  • vão e não
  • enterrou e voou

As rimas contribuem para a musicalidade do poema e reforçam a ideia de aprisionamento e liberdade.

3. Informações da Primeira Parte

Na primeira parte do poema, somos apresentados ao pardalzinho, que nasceu livre mas teve sua asa quebrada. Sacha, com boa intenção, ofereceu ao pássaro uma casa, água, comida e carinho, mas não conseguiu impedir sua morte.

4. Criar um Novo Poema

Sugestão de tema: A liberdade de um animal de estimação.

  • Título: A Gaiola Dourada
  • Exemplo:

    Um gato persa, de olhos azuis, Vive em um castelo, em luxo e afluis. Mas a grama, o sol e a brisa suave, São um sonho distante, uma saudade que crave.

     

5. Concordância com a Prisão de Pássaros

Não, não concordo. A liberdade é um direito de todos os seres vivos, e aprisionar um pássaro impede-o de realizar seus instintos naturais, como voar e explorar seu habitat. A gaiola, por mais bonita que seja, nunca poderá substituir a liberdade de um pássaro.

6. Causas da Morte do Pardalzinho

A morte do pardalzinho pode ter sido causada por diversos fatores:

  • Depressão: A falta de liberdade pode ter levado o pássaro a uma profunda depressão, afetando sua saúde física e mental.
  • Doença: As condições de vida em uma gaiola podem ter favorecido o desenvolvimento de doenças.
  • Impossibilidade de realizar comportamentos naturais: A incapacidade de voar e explorar o ambiente pode ter encurtado a vida do pássaro.

7. Mudanças no Desfecho do Poema

O desfecho do poema poderia ser diferente se Sacha tivesse libertado o pardalzinho, mesmo com a asa quebrada. A ave poderia ter sido levada a um centro de reabilitação para pássaros, onde receberia os cuidados necessários e, quem sabe, até aprenderia a voar novamente.

8. Mensagem sobre a Preservação das Aves

"Que tal juntos cuidarmos dos nossos pássaros? Eles são parte da natureza e merecem todo o nosso respeito. Vamos plantar mais árvores, evitar a poluição e denunciar qualquer tipo de maus tratos aos animais. Juntos podemos construir um mundo mais verde e mais justo para todos!"

9. Sensação Provocada pela Leitura

A leitura do poema "Pardalzinho" me provocou uma profunda tristeza. A imagem do pássaro preso em uma gaiola, sofrendo e morrendo, é muito comovente. O trecho que mais me marcou foi: "A casa era uma prisão, / O pardalzinho morreu". Essa frase resume a tragédia da privação da liberdade.

Análise das Afirmações sobre o Poema

Todas as afirmações estão corretas. O poema "Pardalzinho" de fato demonstra o estilo infantil de Manuel Bandeira, com o uso do diminutivo e uma linguagem simples e direta. A temática da liberdade e da privação é central no poema, e a oposição entre a vida e a morte é claramente expressa nos versos finais.

A leitura do poema nos convida a refletir sobre a importância da liberdade e a necessidade de respeitar todos os seres vivos.

REFLEXÃO:

O que você achou do texto? O poema te fez pensar sobre algum outro tema? 

O poema "Pardalzinho" nos leva a uma reflexão profunda sobre a liberdade e o respeito pela vida. Ao mostrar a dor do pardalzinho aprisionado, o texto nos faz pensar em como, muitas vezes, a boa intenção do ser humano — como cuidar ou proteger — pode, inadvertidamente, causar mais mal do que bem. O pardalzinho, que perde sua liberdade natural, simboliza a perda da essência da vida, que é livre e selvagem. Essa perda nos lembra que a verdadeira liberdade é um direito de todos os seres vivos.

O poema também me fez pensar em como, no mundo contemporâneo, a relação dos seres humanos com a natureza e os animais muitas vezes carece de respeito. Há uma tendência de tentar controlar ou "domesticar" a natureza para o nosso conforto, mas esquecemos que a liberdade e o ambiente natural são vitais para o bem-estar de todos os seres. Muitas vezes, agimos como se tivéssemos o direito de decidir o que é melhor para os outros, sem considerar suas necessidades reais.

Além disso, o poema destaca a fragilidade da vida, que é um tema universal. Quando observamos a morte do pardalzinho, somos confrontados com nossa própria mortalidade e com a importância de viver de maneira plena, respeitando os direitos e liberdades dos outros, sejam seres humanos ou animais.

Esse poema me fez pensar também em como a sociedade poderia ser mais consciente em relação ao bem-estar dos animais e à preservação da natureza. Talvez, se mais pessoas refletissem sobre a fragilidade e o valor da vida em sua totalidade, haveria mais respeito e menos exploração.

Eu acredito que a literatura, como no caso desse poema, tem o poder de abrir nossos olhos para questões que muitas vezes não percebemos. Ela é um meio poderoso para questionar nossas atitudes e repensar nossas escolhas, convidando-nos a refletir sobre o impacto de nossas ações no mundo ao nosso redor.

RESUMO DAS REFLEXÕES: 

  1. Reflexão sobre Liberdade e Respeito pela Vida:

    • O poema provoca uma reflexão sobre a liberdade e o respeito pela vida de todos os seres.
    • A perda de liberdade do pardalzinho simboliza a perda da essência da vida natural.
  2. Consequências das Boas Intenções:

    • Mostra como boas intenções humanas, como proteger ou cuidar, podem inadvertidamente causar sofrimento.
    • Sugere que, mesmo com boas intenções, o ser humano pode limitar a liberdade de outros seres.
  3. Relação do Homem com a Natureza:

    • Critica a tendência humana de controlar ou "domesticar" a natureza para seu próprio conforto.
    • Lembra que a liberdade e o ambiente natural são fundamentais para o bem-estar de todos os seres vivos.
  4. Fragilidade da Vida:

    • A morte do pardalzinho evoca a fragilidade da vida e nos faz refletir sobre a mortalidade.
    • Destaca a importância de viver plenamente e de respeitar a vida e as liberdades dos outros.
  5. Consciência Coletiva e Respeito à Natureza:

    • O poema sugere que uma maior conscientização sobre o valor da vida poderia promover mais respeito e menos exploração.
    • Incentiva uma sociedade mais atenta ao bem-estar dos animais e à preservação ambiental.
  6. O Papel Transformador da Literatura:

    • A literatura, como neste poema, tem o poder de nos fazer questionar atitudes e repensar escolhas.
    • Convida o leitor a refletir sobre o impacto das ações humanas no mundo ao redor.

Reflexão:

  • O que significa, para você, viver em liberdade? Até onde a liberdade de um ser vivo deve ser respeitada?
  • Como podemos garantir que as necessidades dos animais sejam atendidas sem interferir demais em seu comportamento natural?
  • Em que medidas pequenas mudanças no cotidiano de uma pessoa poderiam ajudar a preservar o meio ambiente e respeitar mais a liberdade dos seres vivos?

O que significa, para você, viver em liberdade?
Viver em liberdade, para mim, significa a capacidade de tomar decisões, agir conforme a própria natureza e viver sem restrições impostas que limitem o ser ou suas ações essenciais. A liberdade envolve a expressão genuína de quem somos, sem medo de repressões ou imposições externas. Para um ser humano, isso pode ser o direito de escolher seu caminho, suas crenças e suas relações, enquanto para os animais, significa poder viver de acordo com seus instintos e necessidades naturais, como voar, caçar, migrar ou interagir com seu ambiente.

Até onde a liberdade de um ser vivo deve ser respeitada?
A liberdade de um ser vivo deve ser respeitada até o ponto em que não prejudique a liberdade de outros seres ou o equilíbrio do ambiente. Para os seres humanos, isso significa agir de forma ética, garantindo que nossas ações não imponham sofrimento ou destruição aos outros seres vivos ou ao planeta. Para os animais, isso implica em respeitar seus habitats naturais e suas necessidades instintivas. O grande desafio está em encontrar o equilíbrio, especialmente no contexto das interações humanas com a natureza e os animais, onde a liberdade do ser vivo pode ser comprometida por fatores como o cativeiro ou a destruição do ambiente natural.

Como podemos garantir que as necessidades dos animais sejam atendidas sem interferir demais em seu comportamento natural?
Para garantir que as necessidades dos animais sejam atendidas sem prejudicar seu comportamento natural, é essencial respeitar o seu habitat e permitir que eles vivam de acordo com sua natureza. Isso pode ser feito por meio de preservação de ambientes naturais, criando reservas ecológicas onde os animais possam viver sem ameaças externas. Também é importante evitar a domesticização e o confinamento de espécies selvagens, exceto em situações em que o cuidado seja realmente necessário (como em caso de animais feridos ou ameaçados de extinção). Outras práticas incluem o manejo sustentável de ecossistemas, garantindo que os recursos naturais sejam usados de maneira equilibrada, sem impactar negativamente as populações animais.

Em que medidas pequenas mudanças no cotidiano de uma pessoa poderiam ajudar a preservar o meio ambiente e respeitar mais a liberdade dos seres vivos?
Pequenas mudanças no cotidiano podem fazer uma grande diferença na preservação do meio ambiente e no respeito à liberdade dos seres vivos. Algumas dessas mudanças incluem:

  • Reduzir o consumo de plástico: Optando por embalagens reutilizáveis e evitando produtos descartáveis, podemos reduzir o impacto dos resíduos plásticos nos habitats naturais dos animais.
  • Consumo consciente: Escolher produtos que respeitam o bem-estar animal e o meio ambiente, como alimentos orgânicos, livre de crueldade e de origem sustentável.
  • Preservação de áreas verdes: Plantar árvores e apoiar projetos de reflorestamento, além de cuidar do jardim ou dos espaços naturais ao redor de casa.
  • Respeito aos habitats naturais: Evitar o turismo em áreas sensíveis ou a caça de animais. Promover e apoiar iniciativas que visem à proteção dos espaços naturais e da biodiversidade.
  • Educação e conscientização: Espalhar a mensagem de respeito à natureza e aos seres vivos, incentivando mais pessoas a agirem com responsabilidade ecológica e ética.


4.Criar de novo poema.

Exemplo: 

Título: O Cativo Alado

Em jaula de ouro, um pássaro canta,

Melodias tristes, um lamento constante.

Penas coloridas, aprisionadas em grades,

Sonha com céus azuis, em vastas paisagens.

 

Almoço servido, água fresca a vontade,

Mas o coração anseia por liberdade.

A gaiola, um trono, mas a alma clama,

Por campos verdes, onde a brisa balança.

 

Canta para o sol, que através das grades entra,

E em cada canto, a saudade se acentua.

O pássaro sonha, com asas estendidas,

Voando alto, livre das amarras decididas.

 Análise:

Metáfora da gaiola dourada: A gaiola representa a vida confortável, mas limitada, que muitos animais de estimação enfrentam. O "ouro" simboliza o luxo e o conforto, mas não a liberdade.

Contraposição entre o físico e o emocional: O pássaro tem tudo o que precisa fisicamente, mas sua alma anseia por algo mais: a liberdade de voar.

Saudade da natureza: A menção à grama, ao sol e à brisa suave evoca a natureza, um ambiente natural para os pássaros.

Cativeiro como prisão: A gaiola é descrita como uma prisão, mesmo que seja adornada com luxo.

Desejo de liberdade: O poema enfatiza o desejo inato do pássaro de ser livre, de explorar o mundo e de viver de acordo com seus instintos.

Reflexão sobre a natureza humana: Uma comparação entre a vida do animal em cativeiro e a vida humana, explorando temas como a busca pela felicidade, a liberdade e a realização pessoal.

Vamos criar um novo poema inspirado em "Pardalzinho"!

Sugestão de tema: A liberdade de outros animais em cativeiro.

Título: O Peixinho Dourado

Poema:

Em um vaso de vidro, um mundo azul,

Um peixinho dourado, tão belo e gentil.

Nada em círculos, sem ter onde ir,

 Em um espaço tão pequeno, que dói sentir.

Alguém o colocou ali, com carinho,

Mas a liberdade, ele não tem.

Sonha com o mar, com a imensidão,

E chora em silêncio, sem emissão.

Análise:

  • Paralelo com "Pardalzinho": Assim como o pardal, o peixinho dourado está preso em um espaço limitado, almejando a liberdade.
  • Tema da privação: Ambos os poemas exploram a temática da privação da liberdade, mostrando os impactos negativos dessa condição sobre os animais.
  • Linguagem poética: A linguagem é simples e direta, mas evoca emoções e imagens poéticas, como a imagem do peixinho sonhando com o mar.

Outras possibilidades de temas e ideias:

  • Um cachorro em uma coleira: Explorando a limitação da liberdade de movimento.
  • Um leão em um zoológico: Comparando a vida em cativeiro com a vida selvagem.
  • Uma tartaruga em um aquário: Enfatizando a importância do habitat natural para cada animal.

Leia: 

  • Escolha um animal: Qual animal você gostaria de usar como protagonista do seu poema?
  • Defina o ambiente/espaço: Onde esse animal está preso? Uma gaiola, um aquário, uma jaula?
  • Explore as emoções: Quais sentimentos o animal pode estar experimentando? Solidão, tristeza, angústia?
  • Use a linguagem poética: Utilize metáforas, comparações e figuras de linguagem para tornar seu poema mais expressivo.

Exemplo de início de um poema sobre um cachorro:

Atrás das grades, um olhar triste e cansado,

Um corpo inquieto, um latido agoniado.

Sonha com campos verdes, com o vento no pelo,

          E a coleira aperta, como um fardo tão triste.

Vou escolher a tartaruga como protagonista, presa em um aquário pequeno. Vamos explorar seus sentimentos de solidão e angústia com uma linguagem poética:


A Tartaruga no Aquário

Dentro da redoma de vidro e água,
onde o mundo é curto, e o espaço, mudo,
a tartaruga sente o peso da água
como um céu sem horizonte, frio e surdo.

Caminha, lenta, contra o vidro espesso,
tateando a linha onde a terra se perdeu,
sonhando com o vasto mar em segredo,
com o horizonte azul que nunca conheceu.

Suas nadadeiras, feitas para o oceano,
esbarram no vidro, num gesto em vão —
como asas cortadas, silenciadas cedo,
presas ao chão, numa prisão de ilusão.

Ah, pequena tartaruga de olhar cansado,
teus sonhos afogam-se em um lago espelhado,
onde o eco da liberdade soa distante,
como uma lembrança de um lar escasso e errante.

E o aquário, tão claro e tão mudo,
é um mundo sem fundo, é um fim sem começo,
onde o tempo rasteja e o mar se faz surdo,
onde a vida, calada, é um eterno tropeço.

1. Escolha do Animal

Animal: Canário

2. Ambiente onde ele está preso

Espaço: Uma gaiola

3. Emoções do Animal

Sentimentos: Solidão, tristeza, e saudade da liberdade

4. Use a linguagem poética para expressar esses sentimentos

Com essas informações, vamos transformar em um poema, usando comparações e metáforas.

. Comparações

Explicação: Dizer que uma coisa é parecida com outra usando a palavra "como" ou "parece".

Exemplo:
“O passarinho na gaiola canta como se estivesse chamando o céu.”

Outro exemplo:
“A tartaruga nada no aquário, parece que quer o mar.”


. Metáforas

Explicação: Falar de um jeito que transforma o animal ou o sentimento em outra coisa, sem usar "como".

Exemplo:
“O peixe no aquário é um prisioneiro do vidro, sonhando com o oceano.”

Outro exemplo:
“A gaiola é uma prisão para as asas do canário.”


. Personificação

Explicação: Dar sentimentos ou ações de gente para o animal, como se ele pudesse falar, sentir ou pensar como uma pessoa.

Exemplo:
“A borboleta se entristece na redoma, sua vontade é voar livre no céu.”

Outro exemplo:
“O peixinho se sente sozinho, nada em círculos, sonhando com o rio.”


O Peixinho no Aquário

O peixinho nada e roda,
sonha com o rio sem fim,
o vidro é uma prisão gelada,
e ele quer sair dali.


O Canário na Gaiola

Preso no fundo da gaiola apertada,
o canário canta, mas é um canto calado.
Suas asas sonham o céu infinito,
mas o espaço é pequeno, o sonho é restrito.

O mundo que vê é uma grade de ferro,
um eco do vento que jamais alcança,
onde a saudade vira um triste lamento
de voos que ficam só na lembrança.

Ah, pobre canário, de canto tão doce,
que sente o sol como um brilho distante,
espera o dia em que o céu o acolhe
e o vento o leve num voo triunfante.

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