Relato de experiência vivida – é a apresentação oral ou escrita,
de experiências humanas vivenciadas que podem ser do tempo presente ou do tempo
da memória (passado): diários, testemunhos, autobiografia, etc.
O relato de experiência é um gênero textual que tem como objetivo narrar um acontecimento pessoal, real e significativo para o autor. Ele se caracteriza por apresentar as seguintes características:
- Subjetividade: O relato é marcado pela perspectiva pessoal do autor, que expressa seus sentimentos, opiniões e impressões sobre a experiência vivida.
- Temporalidade: A narrativa se desenvolve em uma sequência cronológica, seguindo a ordem em que os fatos ocorreram.
- Coerência e coesão: As ideias são apresentadas de forma lógica e organizada, com o uso de conectivos que estabelecem relações entre as diferentes partes do texto.
- Detalhes: O autor utiliza detalhes para descrever o ambiente, os personagens e as ações, tornando a narrativa mais vívida e interessante.
- Linguagem clara e objetiva: A linguagem utilizada é geralmente clara e objetiva, evitando o uso de termos técnicos ou jargões.
- Foco no eu: O relato é centrado na experiência do autor, utilizando a primeira pessoa do singular para narrar os fatos.
- Finalidade: A finalidade do relato de experiência pode variar, podendo ser informar, emocionar, convencer ou simplesmente compartilhar uma história pessoal.
Exemplos de relato de experiência:
- Relato de uma viagem
- Relato de um primeiro dia de trabalho
- Relato de um acontecimento marcante da infância
- Relato de um projeto realizado na escola
Estrutura básica de um relato de experiência:
- Introdução: Apresentação do tema e do contexto da experiência.
- Desenvolvimento: Narração detalhada dos fatos, com a descrição dos personagens, do ambiente e das ações.
- Conclusão: Reflexão sobre a experiência e seus aprendizados.
Dicas para escrever um bom relato de experiência:
- Escolha uma experiência significativa: Escolha uma experiência que tenha te marcado e que você tenha vontade de compartilhar.
- Seja detalhista: Use adjetivos, verbos e comparações para tornar sua narrativa mais rica e interessante.
- Utilize a linguagem adequada: Adapte a linguagem ao público-alvo do seu texto.
- Revise o texto: Revise o texto para verificar se as ideias estão claras e organizadas, e se não há erros de gramática ou ortografia.
Ao escrever um relato de experiência, você estará não apenas compartilhando uma história pessoal, mas também desenvolvendo suas habilidades de escrita e comunicação.
1 Você se lembra de como foi o início de sua vida escolar?
2. Tente se lembrar dos professores, dos colegas, dos primeiros livros, de
algum acontecimento marcante dessa época
b. Há muita diferença em relação ao seu jeito de ser hoje em relação ao seu
jeito de ser naquela época?
c. Junte-se a um colega e conte a ele como foi esse período de sua vida.
SUGESTÕES:
- Sensações e emoções:
- Quais emoções você sentia no primeiro dia de aula? Ansiedade, alegria, medo?
- Como eram suas interações com os outros alunos? Você fazia amigos facilmente?
- Quais eram seus sentimentos em relação aos professores?
- Desafios e conquistas:
- Quais foram os maiores desafios que você enfrentou no início da vida escolar?
- Quais foram suas maiores conquistas?
- Como você superou as dificuldades?
- Mudanças e transformações:
- Como você se sentia em relação à sua casa e família?
- Quais foram as maiores mudanças na sua rotina?
- Como você se adaptou a esse novo ambiente?
- O papel da escola na sua vida:
- Como a escola te ajudou a se desenvolver como pessoa?
- Quais foram os valores que você aprendeu na escola?
- Como a escola te preparou para o futuro?
Utilizando Recursos Literários:
- Descrição: Use adjetivos e verbos para descrever os lugares, as pessoas e as sensações de forma vívida.
- Diálogo: Inclua diálogos para tornar a narrativa mais dinâmica e realista.
- Comparação: Utilize comparações para tornar suas ideias mais claras e criativas.
- Metáfora: Use metáforas para expressar seus sentimentos de forma mais poética.
Organizando as Ideias:
- Introdução: Apresente o tema do seu relato e crie uma expectativa no leitor.
- Desenvolvimento: Organize suas ideias em parágrafos, utilizando conectivos para garantir a coesão do texto.
- Conclusão: Faça uma reflexão sobre a importância desse período em sua vida.
Exemplo de Estrutura:
- Introdução: Apresento o primeiro dia de aula e as minhas primeiras impressões sobre a escola.
- Desenvolvimento: Descrevo a sala de aula, os colegas, os professores e as atividades que realizávamos. Relato um acontecimento marcante que me marcou positivamente e outro que me marcou negativamente.
- Conclusão: Reflito sobre como essa experiência me moldou como pessoa e a importância da educação na minha vida.
Outras Possíveis Abordagens:
- Comparação com a escola atual: Quais são as principais diferenças entre a escola daquela época e a escola de hoje?
- O papel da família na adaptação à escola: Como seus pais te ajudaram nesse processo?
- O impacto da escola na sua vida social: Como a escola te ajudou a fazer amigos e a desenvolver suas habilidades sociais?
Lembre-se: O mais importante é que o seu relato seja autêntico e reflita a sua experiência pessoal. Ao compartilhar sua história, você estará não apenas relembrando o passado, mas também construindo sua identidade e fortalecendo seus laços com os outros.
Para enriquecer a ideia de "relato de experiência vivida," você pode incluir alguns pontos que aprofundam o entendimento e o uso desse tipo de narrativa:
Objetivo e Propósito: Destacar que os relatos de experiência não apenas informam sobre eventos passados, mas também permitem reflexões e aprendizados. Ao compartilhar suas experiências, o narrador não apenas revisita memórias, mas também oferece lições, insights ou reflexões para quem lê.
Conexão Emocional e Empatia: Relatos de experiência são uma forma poderosa de conectar-se emocionalmente com outras pessoas. Eles permitem que o leitor ou ouvinte entenda, sinta e aprenda através da experiência do outro, criando empatia e ampliando a visão de mundo.
Autenticidade e Singularidade: Ressaltar que cada experiência relatada carrega uma autenticidade única, pois é influenciada pelo contexto e pela perspectiva pessoal do narrador. Esse caráter pessoal faz com que o relato tenha um valor especial, oferecendo uma visão íntima sobre como o narrador percebeu e foi afetado por uma situação específica.
Estrutura e Formato: Explicar que o relato de experiência pode seguir diferentes estruturas, como cronológica (do início ao fim), temática (focando em um aspecto específico da experiência), ou reflexiva (centrada nas lições aprendidas), dependendo do efeito que se quer alcançar.
Transformação e Crescimento Pessoal: Apontar que, muitas vezes, o foco do relato de experiência está na transformação do narrador ao longo da vivência. Por exemplo, um relato autobiográfico pode mostrar como um desafio foi superado, destacando o crescimento e a mudança pessoal.
Universalidade e Especificidade: Embora o relato de experiência seja específico a quem o viveu, muitas vezes ele também contém elementos universais. Questões de medo, amor, superação, perda ou felicidade ressoam com uma audiência mais ampla, mesmo que o contexto seja pessoal.
Inspiração e Impacto Social: Quando compartilhados, relatos de experiência podem inspirar e ter impacto social, sensibilizando as pessoas para questões importantes, como injustiças sociais, dificuldades econômicas, saúde mental, entre outros temas.
Ao acrescentar esses pontos, o conceito de relato de experiência vivida ganha mais profundidade, mostrando que, além de registrar uma vivência, ele é um instrumento de comunicação, transformação pessoal e social.
LEIA:
- Texto autobiográfico de Monteiro Lobato
Nasci José Renato Monteiro Lobato, em Taubaté-SP, aos 18 de abril de
1882. Falei tarde e aos 5 anos de idade ouvi, pela primeira
vez, um célebre ditado... Concordei. Aos 9 anos resolvi mudar meu
nome para José Bento Monteiro
Lobato desejando usar uma bengala de meu pai,
gravada com as iniciais J.B.M.L.
Fui Juca, com as minhas irmãs Judite e Esther, fazendo bichos de chuchu com
palitos nas pernas. Por isso, cada um de meus personagens; Pedrinho, Narizinho,
Emília e Visconde representa um pouco do que fui e um pouco do que
não pude ser.
Aos 14 anos escrevi, para o jornal "O Guarani", minha primeira
crônica.
Sempre amei a leitura. Li Carlos Magno e os 12 pares de França, o Robinson
Crusoé e todo o Júlio Verne. Formei-me em Direito em
1904, pela Universidade de São Paulo. Queria ter cursado Belas Artes ou
até Engenharia, mas meu avô, Visconde de Tremembé, amigo de Dom Pedro II,
queria ter na família um bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais.
Em maio de 1907 fui nomeado promotor em Areias - SP, casando-me no ano
seguinte com Maria Pureza da Natividade, com quem tive o Edgar, o
Guilherme, a Marta e a Rute.
Vivi no interior, nas pequenas cidades, sempre escrevendo para jornais e
revistas.
Em 1911 morreu o meu avô, Visconde de Tremembé, e dele herdei a fazenda
Buquira, passando de promotor a fazendeiro. Na fazenda escrevi o
Jeca Tatu, símbolo nacional.
Comprei a "Revista do Brasil" e comecei, então, a editar meus
livros para adultos. "Urupês" iniciou a fila em
1918. Surgia a primeira editora nacional "Monteiro Lobato &
Cia", neste mesmo ano. Antes de mim, os livros do Brasil eram impressos em
Portugal.
Quiseram me levar para a Academia Brasileira de Letras. Recusei. Não quis
transigir com a praxe de lá - implorar votos.
Tive muitos convites para cargos oficiais de grande importância. Recusei a
todos. Getúlio Vargas (presidente do Brasil na ocasião) convocou-me para ser o
Ministro da Propaganda. Respondi que a melhor propaganda para o
Brasil, no exterior, era a "Liberdade do Povo", a
constitucionalização do país.
Minha fama de propagandista decorria da minha absoluta convicção
pessoal. O caso do petróleo, por exemplo, e do ferro. Éramos ricos
em energia hidráulica e minérios e não somente café e açúcar.
Durante 10 anos, gritei essas verdades. Fui sabotado e incompreendido.
Dediquei-me à Literatura Infantil já em 1921. E, retomei a ela,
anos depois, desgostoso dos adultos. Com "Narizinho Arrebitado",
lancei o "Sítio do Picapau Amarelo". O sítio
é um reino de liberdade e encantamento. Muitos já o
classificaram de República.
Eu mesmo, por intermédio de um personagem, o Rei Carol, da Romênia, no livro A Reforma da Natureza, disse ser o Sítio uma República. Não; República não é, e sim um reino. Um reino cuja rainha é a D. Benta. Uma rainha democrática, que reina pouco. Uma rainha que permite liberdade absoluta aos seus súditos. Súditos que também governam. Um deles, Emília, é voluntariosa, teimosa, renitente e não renuncia os seus desejos e projetos. Narizinho e Pedrinho são as crianças de ontem, de hoje e amanhã, abertas a tudo, querendo ser felizes, confrontando suas experiências com o que os mais velhos dizem, mas sempre acreditando no futuro.
Mas eu precisava de instrumentos idôneos para que o trânsito do mundo real
para o fantástico fosse possível, pois, como ir à Grécia? Como ir à Lua?
Como alcançar os anéis de Saturno? Bem, a lógica das coisas
impunha a existência desse instrumento. Primeiro surgiu o "O Pó de
Pirlimpimpim" que transportaria para todo e sempre, os personagens de um
lugar para outro, vencendo o "ESPAÇO". O "FAZ-DE-CONTA", pó
número 2, venceria a barreira do
"TEMPO", suprindo as impossibilidades de
acontecimentos. Finalmente pensei no "SUPER-PÓ", inventado
pelo Visconde de Sabugosa, em o Minotauro, que transportaria, num
átimo, para qualquer lugar indeterminado, desde que desejado.
Como disse a Emília: "é um absurdo
terminar a vida assim,
analfabeto!". Eu poderia ter escrito muito mais, perdi muito tempo
escrevendo para gente grande. Precisava ter aprendido mais...
Hoje aos 4 de julho de 1948, vítima de um colapso, na cidade de São Paulo
parto para outra dimensão.
Mas o que tinha de essencial, meu espírito jovem, minha coragem, está vivo
no coração de cada criança. Viverá para sempre, enquanto estiver presente a
palavra inconfundível de "Emília".
Monteiro Lobato
RESPONDA:
Perguntas sobre a Autobiografia de Monteiro Lobato
Perguntas de Compreensão:
-
Qual o nome de batismo de Monteiro Lobato?
- Resposta: José Renato Monteiro Lobato.
-
Por que Monteiro Lobato decidiu mudar seu nome?
- Resposta: Porque queria usar uma bengala de seu pai, que tinha as iniciais J.B.M.L. gravadas.
-
Qual a importância da fazenda Buquira para a vida de Monteiro Lobato?
- Resposta: Foi nessa fazenda que ele escreveu o "Jeca Tatu" e passou a se dedicar à literatura de forma mais intensa.
-
Qual a principal característica da "República" do Sítio do Picapau Amarelo?
- Resposta: A liberdade e a democracia, onde todos têm voz e vez.
-
Qual a função do "Pó de Pirlimpimpim", "Faz-de-Conta" e "Super-Pó" nas histórias do Sítio?
- Resposta: Esses pós mágicos permitiam aos personagens viajar no tempo e no espaço, tornando as aventuras mais fantásticas.
Perguntas de Análise:
-
Como a infância de Monteiro Lobato influenciou sua obra?
- Resposta: A infância marcada pela imaginação e pela criação de histórias com os irmãos influenciou diretamente a criação de seus personagens infantis.
-
Qual a importância da leitura na vida de Monteiro Lobato?
- Resposta: A leitura foi fundamental para sua formação intelectual e para o desenvolvimento de sua criatividade.
-
Qual a relação entre a vida pessoal e a obra literária de Monteiro Lobato?
- Resposta: A vida pessoal de Lobato, com suas experiências e opiniões, está presente em muitos de seus personagens e histórias.
-
Como a visão política de Monteiro Lobato se manifestou em sua obra?
- Resposta: Lobato era um crítico social e utilizava sua literatura para defender suas ideias sobre a política e a economia do Brasil.
-
Qual o legado de Monteiro Lobato para a literatura infantil brasileira?
- Resposta: Lobato é considerado um dos maiores escritores infantis brasileiros, por ter criado personagens marcantes e histórias que atravessam gerações.
Perguntas Criativas:
-
Se você pudesse entrevistar Monteiro Lobato, qual pergunta faria?
- Resposta aberta: A pergunta pode variar de acordo com o interesse do leitor. Exemplos: "Qual foi a maior dificuldade que você enfrentou ao criar os personagens do Sítio do Picapau Amarelo?", "Qual a mensagem que você gostaria de deixar para as crianças de hoje?".
-
Imagine que você é um dos personagens do Sítio do Picapau Amarelo. Conte uma nova aventura para os outros personagens.
- Resposta aberta: O aluno pode criar uma história original, utilizando os personagens e o universo criado por Monteiro Lobato.
-
Crie um novo personagem para o Sítio do Picapau Amarelo e descreva suas características e papel na história.
- Resposta aberta: O aluno pode dar asas à sua imaginação e criar um personagem que se encaixe no universo do Sítio.
Perguntas de Avaliação:
-
Qual a importância de conhecer a vida de um autor para entender sua obra?
- Resposta: Conhecer a vida do autor nos permite compreender as suas influências, as suas preocupações e as suas intenções ao escrever, o que enriquece a leitura de suas obras.
-
Por que a obra de Monteiro Lobato continua sendo relevante para as crianças de hoje?
- Resposta: As histórias de Monteiro Lobato abordam temas universais como a amizade, a família e a importância da imaginação, que continuam a encantar crianças de todas as gerações.
-
Qual a sua personagem favorita do Sítio do Picapau Amarelo e por quê?
- Resposta aberta: A resposta é pessoal e deve refletir a opinião do aluno.
Tenho várias personagens favoritas no Sítio do Picapau Amarelo, pois cada uma traz um encanto especial e características que os tornam únicos. Vou mencionar alguns que acho especialmente cativantes:
Emília – Talvez a mais famosa do Sítio, Emília é uma boneca de pano falante com uma personalidade vibrante, irreverente e cheia de opiniões. Ela não tem medo de questionar o que os outros aceitam como verdade e sempre acaba fazendo as coisas do jeito dela. Sua curiosidade e espírito livre a tornam uma exploradora nata. Além disso, a Emília é uma personagem que representa a liberdade de pensamento e a imaginação, sempre fazendo as aventuras do Sítio serem mais intensas e imprevisíveis.
Visconde de Sabugosa – O Visconde é um personagem muito querido por ser um intelectual simpático, que adora livros e descobertas científicas. Ele é ponderado, estudioso e um excelente contraponto à impulsividade de Emília. Apesar de ser um sabugo de milho, ele mostra que o conhecimento e a curiosidade científica não conhecem limites. Sua dedicação ao estudo e à ciência traz uma dimensão educativa para o Sítio e inspira as crianças a se interessarem por livros e pelo aprendizado.
Dona Benta – Como a figura central da casa e a avó de Narizinho e Pedrinho, Dona Benta é uma personagem que representa sabedoria, carinho e orientação. Ela é responsável por trazer as histórias para a vida das crianças e faz isso de maneira encantadora. Dona Benta é uma verdadeira contadora de histórias, e seu amor por ensinar e educar com afeto faz dela uma referência de sabedoria e proteção.
Narizinho e Pedrinho – Esses primos são os personagens que mais se aventuram e trazem a perspectiva infantil para o Sítio. Narizinho é uma menina curiosa e sonhadora, enquanto Pedrinho é mais corajoso e aventureiro, sempre em busca de novas experiências. Juntos, eles tornam o Sítio um lugar de aventura constante, onde a amizade, a coragem e o aprendizado são explorados com intensidade.
- Emília: A boneca de pano falante é conhecida por sua personalidade forte, esperta e um tanto quanto malcriada. Ela representa a criança que questiona tudo e não tem medo de expressar suas opiniões.
- Pedrinho: O primo de Narizinho é um menino curioso e aventureiro, sempre pronto para explorar o mundo ao seu redor. Ele representa a criança que busca conhecimento e novas experiências.
- Narizinho: A neta de Dona Benta é uma menina gentil e delicada, com um grande coração. Ela representa a criança que valoriza a amizade e a família.
- Visconde de Sabugosa: O sabugo de milho é o intelectual do grupo, sempre com uma explicação científica para tudo. Ele representa a importância do conhecimento e da curiosidade.
- Dona Benta: A avó de Narizinho e Pedrinho é uma figura materna e sábia, que transmite valores importantes para as crianças. Ela representa a sabedoria e a experiência.
- Tia Nastácia: A cozinheira do sítio é conhecida por suas histórias e receitas deliciosas. Ela representa a tradição e a cultura popular.
- Zé Carneiro: O caipira é um personagem divertido e atrapalhado, sempre pronto para ajudar. Ele representa a simplicidade e a alegria de viver.
- Qualidades: Quais características você admira em cada personagem?
- Ações: Quais ações dos personagens te inspiram?
- Valores: Quais valores cada personagem representa?
- Marquês de Rabicó: O porquinho guloso que representa nossos desejos mais básicos.
- Conselheiro: O burro falante que traz sabedoria e humor para as histórias.
Meu Personagem Favorito do Sítio do Picapau Amarelo: Emília
Por quê a Emília? A boneca de pano falante conquistou meu coração por sua personalidade única e marcante.
- Qualidades: A Emília é inteligente, curiosa, determinada e cheia de personalidade. Ela não tem medo de expressar suas opiniões e sempre busca por novas aventuras. Admiro sua capacidade de questionar o mundo ao seu redor e de não se conformar com as regras.
- Ações: Suas ações, muitas vezes inesperadas e divertidas, sempre nos surpreendem. Ela é capaz de transformar qualquer situação em uma aventura épica, usando sua criatividade e inteligência para resolver problemas.
- Valores: A Emília representa a importância da liberdade, da amizade e da busca pelo conhecimento. Ela nos ensina que é possível ser diferente e especial, e que devemos valorizar nossa individualidade.
O que mais gosto na Emília:
- Sua criatividade: Ela é capaz de transformar qualquer objeto em algo mágico e divertido.
- Sua coragem: Ela não tem medo de enfrentar desafios e defender o que acredita.
- Sua amizade: Ela é uma amiga leal e divertida, sempre pronta para ajudar seus amigos.
Emília é mais do que apenas uma boneca de pano. Ela é um símbolo da liberdade de expressão, da criatividade e da importância de sermos nós mesmos. Sua personalidade forte e marcante a torna um dos personagens mais queridos da literatura infantil brasileira.
Qual personagem você mais se identifica? Talvez você goste da inteligência do Visconde, da personalidade forte da Emília ou da bondade da Narizinho. Cada personagem tem suas qualidades e defeitos, e a escolha depende do que você mais valoriza em uma pessoa.
Você pode considerar os seguintes aspectos ao escolher seu personagem favorito:
Além disso, você pode pensar em outros personagens como:
Perguntas de Compreensão e Interpretação
Qual o motivo pelo qual Monteiro Lobato mudou seu nome para José Bento Monteiro Lobato?
- Ele mudou para poder usar a bengala de seu pai, que tinha as iniciais J.B.M.L.
Quais influências da infância de Lobato aparecem em seus personagens do Sítio do Picapau Amarelo?
- Lobato menciona que cada personagem representa um pouco do que ele foi e do que ele gostaria de ter sido.
Por que Monteiro Lobato recusou o convite para a Academia Brasileira de Letras?
- Ele recusou porque não queria "implorar votos," descontentando-se com a prática adotada pela Academia.
Perguntas de Verdadeiro ou Falso
Monteiro Lobato formou-se em Engenharia.
- Falso. Ele formou-se em Direito, embora tivesse interesse por Engenharia e Belas Artes.
Lobato criou a primeira editora nacional para livros impressos no Brasil.
- Verdadeiro. Ele fundou a editora "Monteiro Lobato & Cia," permitindo que livros fossem impressos no Brasil, sem depender de Portugal.
Monteiro Lobato nunca escreveu livros para adultos, apenas literatura infantil.
- Falso. Ele também publicou livros para adultos, como "Urupês."
Perguntas de Múltipla Escolha
Que fato fez Monteiro Lobato se tornar fazendeiro?
- a) Decidiu mudar de carreira
- b) Herdou uma fazenda de seu avô
- c) Comprou terras para viver no interior
- Resposta: b) Herdou uma fazenda de seu avô.
Qual foi o primeiro livro do Sítio do Picapau Amarelo?
- a) A Reforma da Natureza
- b) O Minotauro
- c) Narizinho Arrebitado
- Resposta: c) Narizinho Arrebitado.
Perguntas de Análise
Qual é a importância do Sítio do Picapau Amarelo na obra de Monteiro Lobato?
- O Sítio representa um espaço de liberdade, aprendizado e fantasia onde crianças e adultos exploram ideias, vivem aventuras e se confrontam com conhecimentos diversos. É um "reino" de encantamento, onde os personagens desafiam barreiras de tempo e espaço.
Como Monteiro Lobato usou o Pó de Pirlimpimpim e o Faz-de-Conta em sua narrativa?
- Lobato usou o Pó de Pirlimpimpim para permitir que seus personagens viajassem para qualquer lugar no espaço, enquanto o Faz-de-Conta vencia a barreira do tempo, permitindo aventuras em épocas e situações improváveis.
Perguntas de Síntese
- Em poucas palavras, como você descreveria a visão de Monteiro Lobato sobre sua contribuição para a literatura infantil?
- Lobato acreditava que sua obra para crianças era essencial, pois, por meio dela, ele podia manter vivo seu espírito jovem e transmitir valores importantes, cultivando a imaginação e o senso crítico das novas gerações.
- Por que Lobato considerava o Sítio do Picapau Amarelo um "reino" e não uma "república"?
- Porque o Sítio era um espaço onde a liberdade absoluta permitia que todos participassem, e Dona Benta, apesar de ser uma figura de liderança, era uma rainha democrática que dava autonomia aos seus “súditos.”
Perguntas de Avaliação
- Você acha que Monteiro Lobato fez a escolha certa ao focar na literatura infantil? Justifique.
- Sim, pois ao investir na literatura infantil, Lobato criou um legado duradouro, com personagens e histórias que continuam a inspirar e educar crianças até hoje.
- Qual a importância do “Sítio do Picapau Amarelo” na formação cultural brasileira?
- O Sítio representa um importante espaço de aprendizado e imaginação, inserindo as crianças em temas culturais, sociais e históricos. Lobato foi pioneiro em explorar a literatura infantil brasileira com temas que fomentam o pensamento crítico.
Perguntas de Criação
- Se você pudesse conversar com Monteiro Lobato, que pergunta você faria sobre suas obras?
- Resposta pessoal.
- Imagine uma nova aventura para os personagens do Sítio com um "Super-Pó" criado pelo Visconde de Sabugosa. Onde você os enviaria e por quê?
Uma Aventura Intergaláctica com o Super-Pó do Visconde
Destino: Um planeta desconhecido em uma galáxia distante.
Razão: A escolha por um destino intergaláctico se justifica por diversos motivos:
- Expansão do universo do Sítio: Levar os personagens para além dos limites da Terra permitiria explorar novos cenários, culturas e criaturas, enriquecendo o universo criado por Monteiro Lobato.
- Desafios e aventuras inéditas: Um planeta desconhecido proporcionaria aos personagens desafios e aventuras nunca antes vividos, como enfrentar formas de vida alienígenas, descobrir novas tecnologias e desvendar os mistérios do universo.
- Oportunidade de aprendizado: A viagem espacial seria uma excelente oportunidade para os personagens aprenderem sobre astronomia, física e outras áreas do conhecimento, graças à sabedoria do Visconde de Sabugosa.
- Fortalecimento dos laços de amizade: Enfrentar juntos os desafios de uma viagem intergaláctica fortaleceria ainda mais a amizade entre os personagens, mostrando a importância da união e da cooperação.
A História:
Após meses de pesquisas e experimentos, o Visconde de Sabugosa, em seu laboratório improvisado no pomar do sítio, finalmente desenvolve uma nova fórmula para o seu famoso super-pó. Desta vez, o pó mágico seria capaz de transportar os personagens para qualquer lugar do universo.
Emília, sempre ansiosa por novas aventuras, convence os outros a embarcarem nessa jornada intergaláctica. Com o super-pó em mãos, a turma se prepara para a grande aventura. Ao jogar o pó no ar, uma porta dimensional se abre, revelando um universo infinito de estrelas e planetas.
Ao escolher um planeta desconhecido, a turma se depara com um mundo exuberante e misterioso, habitado por criaturas bizarras e vegetação fluorescente. A gravidade é diferente, a atmosfera é rica em gases desconhecidos e a linguagem dos habitantes é completamente diferente.
Desafios e aprendizados:
- Adaptação: Os personagens precisam se adaptar a um novo ambiente, com regras e costumes diferentes.
- Comunicação: A dificuldade em se comunicar com os alienígenas exigirá criatividade e inteligência dos personagens.
- Sobrevivência: A turma terá que enfrentar diversos desafios para sobreviver em um planeta desconhecido, como encontrar água e alimento, proteger-se de predadores e construir um abrigo.
- Descobertas científicas: O Visconde de Sabugosa terá a oportunidade de estudar a flora e a fauna do novo planeta, aprofundando seus conhecimentos em botânica e zoologia.
Conclusão:
Essa aventura intergaláctica seria uma oportunidade para explorar temas como a diversidade, a tolerância, a importância da amizade e a curiosidade científica. Os personagens do Sítio do Picapau Amarelo, ao se aventurarem em um universo desconhecido, poderiam inspirar novas gerações de leitores a sonhar grande e a explorar o mundo ao seu redor.
A Nova Aventura do Sítio do Picapau Amarelo: O Super-Pó do Visconde de Sabugosa
Dessa vez, o Visconde de Sabugosa, sempre inventando coisas extraordinárias, conseguiu criar um Super-Pó que permite viajar instantaneamente para qualquer lugar do universo. Ele, com seu jeito sempre empolgado, decidiu convidar todos os amigos do Sítio para embarcarem numa nova aventura.
Onde os enviaria?
Eu enviaria os personagens para a antiga Grécia, no auge da civilização grega, para que eles pudessem viver momentos históricos e conhecer as grandes figuras da filosofia e da mitologia. Eles teriam a oportunidade de conversar com Sócrates, Platão e Aristóteles, explorar o Partenon e descobrir os segredos dos filósofos e cientistas que ajudaram a construir o conhecimento ocidental.
Por quê?
A Grécia Antiga é um berço de conhecimento, cultura e sabedoria, e poderia ser o cenário perfeito para os personagens do Sítio do Picapau Amarelo vivenciarem algo novo, aprenderem e, claro, se divertirem. A Emília, com seu jeito irreverente, poderia tentar convencer Platão de que ela tem sua própria teoria das ideias, criando muitas situações engraçadas. O Visconde de Sabugosa ficaria encantado com os pensamentos filosóficos e poderia até fazer algumas invenções para misturar a sabedoria grega com a ciência moderna. Pedrinho e Narizinho se perderiam nas ruas de Atenas, descobrindo mitos e criaturas fantásticas. A Dona Benta, com seu jeito tranquilo, provavelmente se encantaria com a tranquilidade e a beleza das paisagens gregas.
Além disso, poderiam participar de uma olimpíada com as crianças da Grécia, onde o Jeca Tatu tentaria ensinar os gregos a "suar a camisa", e o Visconde ajudaria a melhorar o uso da tecnologia nas competições. E, claro, os personagens iriam aprender mais sobre a cultura e a história, trazendo para o Sítio uma bagagem cultural que enriqueceria ainda mais a sua vida cotidiana.
A aventura não seria só uma viagem no tempo e no espaço, mas também uma oportunidade de aprender, rir e criar novas amizades com grandes figuras da história, de maneira divertida e enriquecedora, como só o Sítio do Picapau Amarelo poderia fazer!
O Super-Pó seria mais do que uma invenção científica — seria a chave para a exploração do conhecimento e da cultura universal!
Perguntas de Comparação
- Compare a visão de mundo de Monteiro Lobato com a de outro autor infantil de sua escolha.
- Lobato buscava educar e formar cidadãos críticos, explorando temas culturais, científicos e históricos em suas histórias. Isso contrasta, por exemplo, com o foco mais lúdico e imaginativo de autores como Lewis Carroll.
- Como o conceito do Sítio do Picapau Amarelo se assemelha ou se diferencia de outras obras de literatura infantil brasileira?
- Ao contrário de histórias infantis focadas apenas em fantasia, o Sítio combina elementos fantásticos com ensinamentos sobre o mundo real, ciência e história, criando um espaço único de aprendizado e diversão.
PERGUNTAS E RESPOSTAS ABAIXO:
a. Nascimento (local e ano)
b. Obras lidas na infância
c. Antepassados (avô)
d. Obras literárias
2. Porque o autor decide mudar de nome, aos nove anos de idade?
3.a. O texto autobiográfico de Monteiro Lobato é marcada por objetividade e
a convicção de quem sempre soube o que queria da vida.
b. O relato dos fatos no texto autobiográfico aparece frequentemente
pontuado de lembranças, de um colorido emocional, que não é mostrado em outros
tipos de textos. Predomina a subjetividade.
c. Um texto autobiográfico é uma história/relato de vida em que autor —
aquele que diz eu — é simultaneamente produtor textual e personagem. Predominam
as marcas lingüísticas de primeira pessoa e verbos nos tempos do pretérito.
Transcreva passagens do texto que comprovem as afirmações acima essa
afirmação.
4. Interprete a seguinte passagem do texto:
“ Fui Juca, com as minhas irmãs Judite e Esther, fazendo bichos de
chuchu com palitos nas pernas. Por isso, cada um de meus personagens;
Pedrinho, Narizinho, Emília e Visconde representa um pouco do que
fui e um pouco do que não pude ser.”
- RESPOSTAS:
1. Dados biográficos de Monteiro Lobato:
a. Nascimento: Taubaté, São Paulo, em 18 de abril de 1882. b. Obras lidas na infância: Carlos Magno e os 12 pares de França, Robinson Crusoé e todo o Júlio Verne. c. Antepassados: Seu avô, o Visconde de Tremembé, era um homem influente e amigo de Dom Pedro II. d. Obras literárias: "Urupês", "Jeca Tatu", "O Sítio do Picapau Amarelo" e muitos outros.
2. Motivo da mudança de nome:
Aos nove anos, Lobato resolveu mudar seu nome para José Bento Monteiro Lobato por querer usar uma bengala de seu pai, gravada com as iniciais J.B.M.L. Esse gesto revela um apego à memória do pai e um desejo de se conectar com sua herança familiar.
3. Análise da natureza do texto autobiográfico:
a. Objetividade e convicção: Embora Lobato apresente fatos e opiniões com convicção, seu texto não é totalmente objetivo. Ele seleciona e interpreta os acontecimentos de sua vida sob uma perspectiva pessoal, revelando seus valores e crenças.
b. Subjetividade e emoções: O texto é permeado por lembranças e emoções, como a nostalgia da infância e a paixão pela literatura. As descrições dos personagens e dos lugares são marcadas por um forte componente subjetivo, revelando a visão pessoal do autor sobre sua vida.
c. Marcas linguísticas da primeira pessoa: O uso constante da primeira pessoa do singular ("eu", "meu", "minha") é característico do gênero autobiográfico. Lobato narra sua própria história, utilizando verbos no passado para descrever os acontecimentos.
Passagens que comprovam as afirmações:
- Subjetividade: "Fui Juca, com as minhas irmãs Judite e Esther, fazendo bichos de chuchu com palitos nas pernas." (demonstra a importância da infância e das brincadeiras para a formação do autor)
- Primeira pessoa: "Queria ter cursado Belas Artes ou até Engenharia, mas meu avô, Visconde de Tremembé, amigo de Dom Pedro II, queria ter na família um bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais."
(uso do "eu" para expressar desejos e conflitos) - Verbos no passado: "Nasci José Renato Monteiro Lobato, em Taubaté-SP, aos 18 de abril de 1882." (uso do passado para narrar fatos ocorridos)
4. Interpretação da passagem:
"Fui Juca, com as minhas irmãs Judite e Esther, fazendo bichos de chuchu com palitos nas pernas. Por isso, cada um de meus personagens; Pedrinho, Narizinho,
Essa passagem revela a importância da infância de Lobato para a criação de seus personagens. As brincadeiras com os irmãos, a criação de mundos imaginários e a exploração da natureza foram experiências que o marcaram profundamente e que se refletem em suas obras. Os personagens do Sítio do Picapau Amarelo são, em certa medida, projeções de suas próprias experiências e desejos.
Conclusão:
A autobiografia de Monteiro Lobato é um rico documento que nos permite conhecer um pouco mais sobre a vida e a obra desse importante escritor brasileiro. Através de suas palavras, podemos perceber a influência de sua infância, de sua família e de suas experiências pessoais na criação de seus personagens e histórias.
1. Dados biográficos de Monteiro Lobato:
a. Nascimento: Taubaté, São Paulo, em 18 de abril de 1882.
b. Obras lidas na infância: Carlos Magno e os 12 pares de França, Robinson Crusoé e todo o Júlio Verne.
c. Antepassados: Seu avô, o Visconde de Tremembé, era um homem influente e amigo de Dom Pedro . d. Obras literárias: "Urupês", "Jeca Tatu", "O Sítio do Picapau Amarelo" e muitos outros.
2. Motivo da mudança de nome:
Aos nove anos, Lobato resolveu mudar seu nome para José Bento Monteiro Lobato por querer usar uma bengala de seu pai, gravada com as iniciais J.B.M.L. Esse gesto revela um apego à memória do pai e um desejo de se conectar com sua herança familiar.
3. Análise da natureza do texto autobiográfico:
a. Objetividade e convicção: Embora Lobato apresente fatos e opiniões com convicção, seu texto não é totalmente objetivo. Ele seleciona e interpreta os acontecimentos de sua vida sob uma perspectiva pessoal, revelando seus valores e crenças.
b. Subjetividade e emoções: O texto é permeado por lembranças e emoções, como a nostalgia da infância e a paixão pela literatura. As descrições dos personagens e dos lugares são marcadas por um forte componente subjetivo, revelando a visão pessoal do autor sobre sua vida.
c. Marcas linguísticas da primeira pessoa: O uso constante da primeira pessoa do singular ("eu", "meu", "minha") é característico do gênero autobiográfico. Lobato narra sua própria história, utilizando verbos no passado para descrever os acontecimentos.
Passagens que comprovam as afirmações:
- Subjetividade: "Fui Juca, com as minhas irmãs Judite e Esther, fazendo bichos de chuchu com palitos nas pernas." (demonstra a importância da infância e das brincadeiras para a formação do autor)
- Primeira pessoa: "Queria ter cursado Belas Artes ou até Engenharia, mas meu avô, Visconde de Tremembé, amigo de Dom Pedro II, queria ter na família um bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais."
(uso do "eu" para expressar desejos e conflitos) - Verbos no passado: "Nasci José Renato Monteiro Lobato, em Taubaté-SP, aos 18 de abril de 1882." (uso do passado para narrar fatos ocorridos)
4. Interpretação da passagem:
"Fui Juca, com as minhas irmãs Judite e Esther, fazendo bichos de chuchu com palitos nas pernas. Por isso, cada um de meus personagens; Pedrinho, Narizinho,
Essa passagem revela a importância da infância de Lobato para a criação de seus personagens. As brincadeiras com os irmãos, a criação de mundos imaginários e a exploração da natureza foram experiências que o marcaram profundamente e que se refletem em suas obras. Os personagens do Sítio do Picapau Amarelo são, em certa medida, projeções de suas próprias experiências e desejos.
Conclusão:
A autobiografia de Monteiro Lobato é um rico documento que nos permite conhecer um pouco mais sobre a vida e a obra desse importante escritor brasileiro. Através de suas palavras, podemos perceber a influência de sua infância, de sua família e de suas experiências pessoais na criação de seus personagens e histórias.
Produção de texto
Escreva um texto autobiográfico (narrador de primeira pessoa) para contar como foi a sua experiência de aprender a ler e a escrever:
a. Quais dificuldades e alegrias você viveu? Quem foram as
pessoas que o marcaram positiva ou negativamente nessa fase?
b. O que você pensa, hoje, em relação à leitura e à escrita?
"Minha Jornada nas Palavras: A Descoberta da Leitura e da Escrita"
Um mergulho nas palavras: minha jornada de aprendiz
Um mergulho nas palavras: minha jornada de aprendiz
Confesso que, ao me propor a escrever sobre a minha jornada de aprendiz da leitura e da escrita, uma onda de nostalgia me invade. É como folhear um álbum de fotografias antigas, revivendo momentos que moldaram quem sou hoje.
Lembro-me dos primeiros traços rabiscados em um papel em branco, da dificuldade em distinguir as letras e de como cada nova palavra era uma conquista. A leitura, no início, era um mistério a ser desvendado. As letras, antes apenas formas sem sentido, aos poucos ganhavam vida e me transportavam para outros mundos.
A escola, claro, foi fundamental nesse processo. Tive a sorte de contar com professores dedicados, que souberam despertar em mim a paixão pela leitura. A professora Dona Heleninha, por exemplo, com sua voz suave e contagiante, nos contava histórias incríveis que me faziam imaginar mundos fantásticos. Mas nem tudo foram flores. Houve momentos de frustração, quando as palavras não saíam do papel como eu queria, ou quando não conseguia entender o significado de um texto.
A família também teve um papel crucial. Minha mãe e irmã, com sua paciência infinita, lia para mim histórias de fadas e me incentivava a criar minhas próprias narrativas. Lembro-me de passar horas inventando aventuras para meus brinquedos, dando voz a cada um deles.
Hoje, a leitura e a escrita fazem parte da minha vida de forma tão natural que é difícil imaginar como era antes. A leitura me permite viajar por diferentes épocas e culturas, conhecer pessoas incríveis e expandir meus horizontes. A escrita, por sua vez, é uma forma de expressão que me permite organizar meus pensamentos, registrar minhas experiências e compartilhar minhas ideias com o mundo.
Sou grato por todas as pessoas que contribuíram para minha formação como leitor e escritor. Aprender a ler e escrever foi uma das maiores conquistas da minha vida, uma porta que se abriu para um mundo de possibilidades infinitas.
Dicas para personalizar o seu texto:
- Seja específico: Ao invés de dizer "tive dificuldades", descreva quais foram as dificuldades que você enfrentou.
- Use adjetivos: Use palavras que transmitam emoções e sensações, como "emocionante", "frustrante", "maravilhoso".
- Crie imagens: Use metáforas e comparações para tornar sua escrita mais vívida e interessante.
- Mostre, não conte: Ao invés de dizer "eu gostava de ler", descreva como a leitura te fazia sentir.
Estrutura para um Relato sobre:
Meu primeiro Dia no Ensino Fundamental
Introdução
- Crie um gancho: Comece com uma frase que chame a atenção do leitor, como uma pergunta, uma afirmação impactante ou uma descrição vívida. Exemplo: "Quem nunca sentiu um misto de ansiedade e entusiasmo ao iniciar uma nova etapa da vida?"
- Apresente o tema: Deixe claro que você vai narrar seu primeiro dia de aula no ensino fundamental. Exemplo: "Neste texto, vou compartilhar minhas primeiras impressões sobre o ensino fundamental, um momento que marcou minha vida para sempre."
- Contextualize: Dê algumas informações sobre o contexto da época, como a escola, a cidade, e sua idade. Exemplo: "Era o ano de [ano], e eu, com apenas [idade] anos, estava prestes a iniciar minha jornada no ensino fundamental na Escola [nome da escola], localizada no coração do meu bairro."
Exemplo de introdução:
Quem nunca sentiu um frio na barriga ao iniciar uma nova etapa da vida? Eu me lembro como se fosse hoje do meu primeiro dia de aula no ensino fundamental. Era o ano de 1995, e eu, com apenas seis anos, estava prestes a embarcar em uma grande aventura na Escola Municipal José de Alencar, localizada bem próximo de casa.
Desenvolvimento
- Descreva o ambiente: Descreva a escola, a sala de aula, os colegas e os professores. Quais eram as suas primeiras impressões? Exemplo: "A escola era grande e colorida, com um pátio cheio de crianças correndo e brincando. A sala de aula era organizada, com carteiras enfileiradas e um quadro-negro enorme."
- Narre os acontecimentos: Conte o que aconteceu durante o dia, desde o momento em que você chegou à escola até a hora de ir embora. Quais foram as atividades que você realizou? O que te chamou mais atenção? Exemplo: "A professora, dona Maria, era muito simpática e paciente. Ela nos apresentou aos colegas e nos explicou como seria a rotina da sala de aula. Fizemos desenhos, brincamos e aprendemos a escrever nosso nome."
- Expresse seus sentimentos: Descreva como você se sentia durante o dia. Você estava ansioso, feliz, nervoso? Exemplo: "No início, senti um pouco de medo de me separar da minha mãe, mas logo me distraí com as atividades e fiz novos amigos."
Conclusão
- Faça uma reflexão: Pense sobre o que você aprendeu com essa experiência e como ela te marcou. Exemplo: "Meu primeiro dia de aula foi uma experiência inesquecível. Aprendi a importância da amizade, da disciplina e da curiosidade. A escola se tornou um segundo lar, onde fiz amigos para a vida toda e desenvolvi minhas habilidades."
- Relacione a experiência com o presente: Se quiser, você pode fazer uma conexão entre o seu primeiro dia de aula e o presente. Como essa experiência te influenciou? Exemplo: "Aquele primeiro dia de aula despertou em mim o amor pelos estudos e a vontade de aprender sempre mais. Até hoje, guardo com carinho as lembranças daquela manhã especial."
Exemplo de conclusão:
Meu primeiro dia de aula foi um marco em minha vida. Aquele dia especial me ensinou a importância da educação e me mostrou que a escola era um lugar mágico, onde eu poderia aprender e me divertir ao mesmo tempo. Aquele frio na barriga inicial logo se transformou em entusiasmo e curiosidade. A escola me proporcionou amigos, conhecimentos e experiências que levo comigo até hoje.
Dicas extras:
- Use adjetivos: Palavras como "animado", "nervoso", "feliz" e "curioso" ajudam a tornar sua narrativa mais viva e interessante.
- Utilize verbos de ação: Verbos como "correr", "brincar", "aprender" e "descobrir" dão mais dinâmica ao seu texto.
- Mostre, não conte: Ao invés de dizer "Eu estava feliz", descreva o que te fez sentir feliz.
- Revise o texto: Após terminar de escrever, releia o texto para verificar se as ideias estão claras e se não há erros de ortografia ou gramática.
Lembre-se que o mais importante é que o seu relato seja verdadeiro e expressar seus sentimentos. Divirta-se relembrando essa experiência tão especial!
Título: Meu Primeiro Dia no Ensino Fundamental
Introdução:
Lembro-me com clareza do meu primeiro dia no ensino fundamental. Era uma manhã ensolarada, e eu estava nervoso e animado ao mesmo tempo. Minha mochila nova estava pronta, cheia de cadernos coloridos e lápis apontados, enquanto eu tentava imaginar como seria estar entre tantas crianças novas e enfrentar um dia inteiro longe de casa.
Desenvolvimento:
Assim que cheguei na escola, a primeira coisa que senti foi aquele misto de medo e curiosidade. A professora sorridente nos recebeu na porta da sala, e alguns pais ainda permaneciam ali, acenando para seus filhos. Eu ainda não conhecia ninguém e me sentia um pouco perdido no meio de tanta gente. Aos poucos, comecei a observar as outras crianças ao meu redor: algumas riam e conversavam, outras, assim como eu, estavam em silêncio, olhando ao redor com olhos grandes e curiosos.
A professora nos chamou para formarmos uma roda e pediu que cada um se apresentasse. Lembro que fiquei nervoso ao ouvir meu nome e falar pela primeira vez em frente a todos, mas a professora foi muito gentil e me encorajou. Durante o recreio, um colega se aproximou para brincar comigo, e isso me deixou mais à vontade. Aos poucos, o nervosismo foi dando lugar à empolgação, e eu já estava começando a gostar do novo ambiente.
Conclusão:
Ao fim do dia, percebi que, embora estivesse assustado no começo, havia encontrado um lugar onde poderia aprender e me divertir. Aquela primeira experiência me ensinou a enfrentar o medo do desconhecido e a abrir espaço para novas amizades. Hoje, olhando para trás, vejo como esse dia foi importante para mim, pois me deu coragem para enfrentar novos desafios e seguir aprendendo com cada etapa da vida escolar.
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